questão abordada em:
http://michelsonborges.blogspot.com/2007/01/questionamentos-de-um-ctico_27.html
Uma pessoa expôs o seguinte comentário no blog acima:
At 9:15 AM, Anônimo escreveu... Anônino,Tenho uma dúvida crucial.Se na explosão original foi liberada energia que propiciou o surgimento de alguma molécula, nós sabemos que as moléculas originais formaram gases e não oxigênio. (a Ciência diz assim).Toda vida surgiu e se desenvolveu na água, mas se não havia oxigênio, então como explicar a água?Quantas explosões foram necessárias para surgir o oxigênio?E quanto a camada de ozônio? É um outro grande problema do ponto de vista evolutivo.A evolução lida muito bem com o fenótipo, mas como ela explica o genótipo? E as enzimas? E o DNA?Este é o ponto da teoria do desing inteligente.A ordem evolutiva desses acontecimentos casuais nos dizem que eles não foram tão casuais assim.Parece até redundante, mas a "ordem evolutiva" define uma Ordem no universo e não o acaso.Pensemos nisso.
Bom, trata-se de mais um daqueles intrincados problemas clássicos levantado pelos criacionistas a fim de confundirem leigos com suas teorias sem qualquer fundamento científico, mas vamos à resposta:
O oxigênio (elemento químico) já existia quando a terra foi formada (explosão de super-novas produzem elementos mais pesados que hidrogênio e hélio – principais atores do universo primordial).
Uma estrela se forma devido à atração de moléculas de hidrogênio por gravitação. Tais moléculas começam a girar velozmente em torno de seu eixo radial o que as faz aquecer em demasia.
O aquecimento leva a reações termonucleares (bomba H), o que a faz brilhar, conforme segue:
H2 + H2 → He + n + energia
Isso provoca uma expansão a qual é contida pela gravidade da estrela, devido à condensação de matéria em seu núcleo.
Com o passar dos anos, a estrela consome seu combustível, se expande (super gigante, gigante vermelha) e se tornam de acordo com sua magnitude uma anã branca, uma estrela de nêutrons ou um buraco negro.
Estrelas mais maciças (matéria mais concentrada devido a velocidade de giro sobre seu eixo) precisam ser mais quentes a fim de contrabalançar os efeitos da gravitação. Isso faz com que as reações de fusão nuclear sejam mais rápidas, o que consome o hidrogênio mais rapidamente. Isso provoca uma contração que as faz converter hélio em elementos mais pesados. Isso provoca o colapso da estrela e ela explode lançando matéria pelo espaço, o que pode originar novas estrelas ou mesmo planetas de um sistema estelar. Tal estrela se torna extremamente brilhante e com altas taxas de radiação. É daí que surgem os elementos pesados(Fe, C, U, Cu, Na, K, O, Ba, etc) .
No início, não havia camada de ozônio (O3). Esta começou a existir a partir da origem de organismos quimiossintetizantes e fotossintetizantes os quais produziram moléculas O2 em grande escala.
Os gases existentes na superfície já estavam formados antes das origens do planeta (CH4 O2, CO, CO2, SO2, N2, H2, H2O, H2S) e, também eram expelidos por vulcões ou por resfriamento de rochas.
É bem provável que as formas de vida da época fossem adaptadas ao ultravioleta (possivelmente os primeiros organismos fotossintetizantes). Sabe-se que a vida estava dentro dos mares primordiais e animais bem como vegetais não fotossintetizantes se abrigaram nestes oceanos e eram anaeróbicos (consumiam os componentes inorgânicos e expeliam O2 como resíduo - quimiossíntese).
O oxigênio da atmosfera é oriundo da água utilizada na fotossíntese (esta não faltava sobre o planeta). A formação desta substância se deu antes da Terra se formar.
Fotossíntese:
6CO2 + 12H2O → C6H12O6 + 6H2O + 6O2
Após o planeta começar a se resfriar e formar a crosta terrestre, o vapor de água passou a se condensar e cair na forma de chuva e assim surgiram os mares antigos.
O tectonismo e o vulcanismo, além de impactos de meteoros eram fenômenos diários, o que esculpiu a paisagem e fez existir zonas mais baixas e mais altas. As zonas baixas foram inundadas por essas chuvas, as quais esculpiram ainda mais a superfície do planeta, erodindo as rochas e formando os primeiros sedimentos e as rochas absorventes. Estas represavam as águas da chuva em lençóis freáticos, dando origem aos primeiros rios e lagos do planeta.
Caso a reação 2H2 (g)+ O2(g) → 2 H2O(v) que é extremamente exotérmica (ΔH = -58,12 Kcal/mol; 1 mol de água = 18g) ocorresse, em escala para formar um mar, teria destruído a Terra numa explosão sem precedentes. Além disso a energia de ativação para que isso ocorra é alta e só daria certo sob condições extremas (alta temperatura), o que se deu quando o planeta ainda era uma bola de fogo ou bem após a criação do universo.
A camada de ozônio é resultado da ação do ultravioleta sobre moléculas O2, conforme segue:
3O2(g) + 3O2(g) → 4O3(g) (sob U.V.)
Tal camada passou a proteger a superfície do planeta e permitiu animais e plantas a saírem dos oceanos e povoarem os continentes.
O vapor de água também auxiliou em manter um efeito estufa equilibrando as temperaturas do planeta em relação aos dias e as noites.
Durante a era paleozóica (todos os períodos), a vida já estava bem desenvolvida (espongiários, cnidários, vermes, moluscos, artrópodes, equinodermos, protocordados, peixes anfíbios e primeiros répteis).
Bom, trata-se de mais um daqueles intrincados problemas clássicos levantado pelos criacionistas a fim de confundirem leigos com suas teorias sem qualquer fundamento científico, mas vamos à resposta:
O oxigênio (elemento químico) já existia quando a terra foi formada (explosão de super-novas produzem elementos mais pesados que hidrogênio e hélio – principais atores do universo primordial).
Uma estrela se forma devido à atração de moléculas de hidrogênio por gravitação. Tais moléculas começam a girar velozmente em torno de seu eixo radial o que as faz aquecer em demasia.
O aquecimento leva a reações termonucleares (bomba H), o que a faz brilhar, conforme segue:
H2 + H2 → He + n + energia
Isso provoca uma expansão a qual é contida pela gravidade da estrela, devido à condensação de matéria em seu núcleo.
Com o passar dos anos, a estrela consome seu combustível, se expande (super gigante, gigante vermelha) e se tornam de acordo com sua magnitude uma anã branca, uma estrela de nêutrons ou um buraco negro.
Estrelas mais maciças (matéria mais concentrada devido a velocidade de giro sobre seu eixo) precisam ser mais quentes a fim de contrabalançar os efeitos da gravitação. Isso faz com que as reações de fusão nuclear sejam mais rápidas, o que consome o hidrogênio mais rapidamente. Isso provoca uma contração que as faz converter hélio em elementos mais pesados. Isso provoca o colapso da estrela e ela explode lançando matéria pelo espaço, o que pode originar novas estrelas ou mesmo planetas de um sistema estelar. Tal estrela se torna extremamente brilhante e com altas taxas de radiação. É daí que surgem os elementos pesados(Fe, C, U, Cu, Na, K, O, Ba, etc) .
No início, não havia camada de ozônio (O3). Esta começou a existir a partir da origem de organismos quimiossintetizantes e fotossintetizantes os quais produziram moléculas O2 em grande escala.
Os gases existentes na superfície já estavam formados antes das origens do planeta (CH4 O2, CO, CO2, SO2, N2, H2, H2O, H2S) e, também eram expelidos por vulcões ou por resfriamento de rochas.
É bem provável que as formas de vida da época fossem adaptadas ao ultravioleta (possivelmente os primeiros organismos fotossintetizantes). Sabe-se que a vida estava dentro dos mares primordiais e animais bem como vegetais não fotossintetizantes se abrigaram nestes oceanos e eram anaeróbicos (consumiam os componentes inorgânicos e expeliam O2 como resíduo - quimiossíntese).
O oxigênio da atmosfera é oriundo da água utilizada na fotossíntese (esta não faltava sobre o planeta). A formação desta substância se deu antes da Terra se formar.
Fotossíntese:
6CO2 + 12H2O → C6H12O6 + 6H2O + 6O2
Após o planeta começar a se resfriar e formar a crosta terrestre, o vapor de água passou a se condensar e cair na forma de chuva e assim surgiram os mares antigos.
O tectonismo e o vulcanismo, além de impactos de meteoros eram fenômenos diários, o que esculpiu a paisagem e fez existir zonas mais baixas e mais altas. As zonas baixas foram inundadas por essas chuvas, as quais esculpiram ainda mais a superfície do planeta, erodindo as rochas e formando os primeiros sedimentos e as rochas absorventes. Estas represavam as águas da chuva em lençóis freáticos, dando origem aos primeiros rios e lagos do planeta.
Caso a reação 2H2 (g)+ O2(g) → 2 H2O(v) que é extremamente exotérmica (ΔH = -58,12 Kcal/mol; 1 mol de água = 18g) ocorresse, em escala para formar um mar, teria destruído a Terra numa explosão sem precedentes. Além disso a energia de ativação para que isso ocorra é alta e só daria certo sob condições extremas (alta temperatura), o que se deu quando o planeta ainda era uma bola de fogo ou bem após a criação do universo.
A camada de ozônio é resultado da ação do ultravioleta sobre moléculas O2, conforme segue:
3O2(g) + 3O2(g) → 4O3(g) (sob U.V.)
Tal camada passou a proteger a superfície do planeta e permitiu animais e plantas a saírem dos oceanos e povoarem os continentes.
O vapor de água também auxiliou em manter um efeito estufa equilibrando as temperaturas do planeta em relação aos dias e as noites.
Durante a era paleozóica (todos os períodos), a vida já estava bem desenvolvida (espongiários, cnidários, vermes, moluscos, artrópodes, equinodermos, protocordados, peixes anfíbios e primeiros répteis).