Observando o site http://minutoprofetico.blogspot.com/, deparei-me com o seguinte tema:
Tremores proféticos
A reportagem diz o seguinte:
"Uma série de terremotos atingiu ilhas do Pacífico na madrugada deste domingo, incluindo um tremor de 7.1 pontos na escala Richter na costa oeste da maior ilha do Japão, Honshu.
"Pelo menos uma pessoa morreu e 150 ficaram feridas pelo tremor, que chegou a ser sentido na capital, Tóquio. Um alerta de tsunami foi divulgado por um curto período de tempo na área de Ishikawa.
"O maior dos terremotos, de 7.2 pontos, atingiu as proximidades da ilha de Vanuatu, no sul do Oceano Pacífico, às 11h40 no horário local (21h40 na hora de Brasília), seguido por um tremor menor 28 minutos depois. O epicentro dos dois tremores estava a 335 quilômetros ao sudeste da capital da ilha, Port Vila."
(BBC Brasil)
Até aqui, nada de anormal.
Contudo, segue a seguinte nota:
[Nota: Embora os terremotos sempre tenham acontecido na história passada, atualmente estão cada vez mais freqüentes e mais intensos, e é justamente esse o sinal deixado por Jesus em Mateus 24 que indica a proximidade de Sua vinda. O site Apolo11, que realiza, entre outras coisas, o monitoramento online de terremotos de todo o planeta, registrou só nos últimos seis dias (22-28 de março) 120 terremotos, sendo três deles acima de 6.0 na escala Richter, e outros 22 entre 5.0 e 5.9 na mesma escala.]
segue a escala de intensidade dos tremores conforme segue:
Vamos agora a uma dose de bom senso:
Em princípio, ressalto que os dados aqui apresentados se referem a locais que estão bem em cima do círculo de fogo.
Logo, não há nada de anormal nem de sobrenatural em haver terremotos em tais localidades. Isso sempre aconteceu, praticamente na mesma intensidade que hoje é verificada, porém só não houve divulgação do fenômeno em escala mundial.
Regiões suscetíveis a tremores geralmente estão sobre a união de placas tectônicas.
Porém, nada impede de que haja uma reflexão de ondas e o tremor seja sentido a quilômetros de seu epicentro, numa área impossível de ocorrer o fenômeno.
Hoje as notícias são muito rápidas, bem diferente da época de Jesus ou de há 40 anos (a tecnologia via satélite estava nascendo).
Os sismógrafos registram pequenos tremores imperceptíveis ao homem. Eles têm monitorado regiões potencialmente perigosas 24 hs por dia. Daí hoje ter-se uma estatística bem mais precisa que há 50 anos.
No passado, as pessoas só se davam conta de um tremor quando eram sacudidos de fato.
A região do círculo de fogo promete um senhor terremoto qualquer hora dessas, com direito a vulcanismo e tsunami, pois é uma região onde as placas da Terra estão se acomodando.
Chegam a ser hilárias as associações que a religião faz com fenômenos naturais e escatologia.
Não há nada de anormal em tremores de terra, meteoros, estrelas, alinhamento de planetas, maremotos, furacões, secas, enchentes, salvo a alteração do clima devido à influência humana na questão do efeito estufa, a qual pode ser minimizada se agirmos rápido no que se refere a redução na utilização de combustíveis fósseis.
Desde que a crosta terrestre se solidificou há tremores e, enquanto existir magma no interior da Terra, eles continuarão ocorrendo.
Seria interessante que os religiosos fossem mais responsáveis e parassem de assustar as pessoas com o fim do mundo e outras bobagens de cunho semelhante.
Certamente, um dia, o fim do mundo ocorrerá, mas não está tão próximo assim como apregoam certas religiões escatológicas.
Em resposta a uma "dose de bom senso" eis a análise do Sr. Sergio Santeli:
Elyson:
Concordo com você que hoje a tecnologia possibilita um monitoramento de sismos e sua divulgação com maior precisão. Porém, isso em nada invalida o cumprimento profético. Senão vejamos.
Seu comentário:´"No passado, as pessoas só se davam conta de um tremor quando eram sacudidos de fato". Pois bem, se pegarmos só os grandes terremotos que causaram tragédias(maior que 6.0 na escala Richter, aqueles em que as pessoas "foram sacudidas de fato", já poderemos notar que houve sim um aumento considerável:
Séc. XVI = 1
Séc. XVIII = 4
Sèc. XX = 18
Fonte: http://www.unb.br/ig/sis/catastr.htm
"No início da década de 60 ocorriam 100 desastres naturais com vítimas por ano. Na década atual são 500 por ano".
Veja, 12 de janeiro de 2005
"Novas doenças infecciosas estão aparecendo a uma velocidade excepcional, com os seres humanos acumulando cerca de um novo elemento patogênico por ano".
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2006/02/060220_doencasnovasrw.shtml
TODAS ESTAS INFORMAÇÕES FORAM DADAS POR FONTES "NÃO RELIGIOSAS" !!!
Só não vê quem não quer!
"Tendo em conta, antes de tudo que, nos últimos dias, virão escarnecedores com seus escárnios, andando segundo suas próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação". II Pedro 3:3 e 4.
O seu comentário parece que cumpriu outra profecia, não?
Quando é que você vai parar de lutar contra a fé cristã e vai dar uma chance para Deus?]
Contudo, tenho a dizer o seguinte:
Sergio:
Não nasci sob a égide do cristianismo (sou judeu de nascimento).
TERREMOTOS E VULCÕES:
Os dados que se tem sob tremores são daqueles que, de fato, tomou-se conhecimento por relatos ou oralmente passados.
De acordo com estudos, a região do círculo de fogo vem prometendo um tremor fabuloso que poderá mesmo afundar o arquipélago japonês, bem como tornar a Califórnia uma ilha.
Além disso, também há grandes possibilidades de grandes erupções na região do Vesúvio e em Yellowstone, bem como erupções submarinas.
Isso seria um desastre colossal, o qual poderia levar várias espécies animais e vegetais à extinção, o que certamente comprometeria a vida no planeta.
Isso já se deu no passado, antes do homem existir. Nada impede que se dê outra vez. É um fenômeno natural passível de ocorrer agora ou daqui a 10 mil anos.
Nos séculos 16 e 18, ninguém tomaria conhecimento de um tremor no Imalaia nem, em Figi ou em Tunguska, por motivos óbvios (não havia divulgação pela imprensa nem sismógrafos).
Hoje há tecnologia que "em termos" avisa quando um tremor poderá ocorrer.
O planeta é assim, há magma debeixo da terra e quando a pressão aumenta as placas se movem e vulcões explodem. Há ciclos de aumento e redução desses fenômenos.
Veja o Vesúvio, arrasou Pompéia e Herculano há mais de 2000 anos e até então só houve pequenas erupções. Nada de anormal.
Se por coincidência uma cidade se forma em área de união de placas tectônicas está fadada a sofrer com tremores e possivelmente vulcanismo.
Quanto a furacões, o crescimento deles se deve a nossa irresponsabilidade, pois o planeta está mais quente e isso propicia formação de zonas de baixa pressão onde ocorrem os furacões, tornados e tufões e de alta pressão onde se dão os anticiclones.
Observe que quando o planeta era mais quente (mais ou menos época dos dinossauros), estes fenômenos eram freqüentes.
AS DOENÇAS:
Doenças infecciosas novas ocorrem por mutação de agentes patogênicos, bem como por invasão de ambientes selvagens.
Há doenças que sequer conhecemos e podem ser fatais e gerar verdadeiras epidemias.
Por exemplo, AIDS, Talvez já estivesse na humanidade, mas restrita a seu ambiente (África tropical), assim seria endêmica.
Porém, com a facilidade que temos hoje em meios de transporte de se ir de uma região a outra em questão de horas, propiciou sua disseminação.
Quase todas as doenças que desconhecemos tem origem em ambiente selvagem, pois nós somos responsáveis por isso, uma vez que invadimos meios que não nos pertencem.
Dessa forma criaturas selvagens passam a conviver conosco e, conseqüentemente seus parasitas e seus vírus, os quais tendem a se adaptar à nova realidade a fim de assegurar a continuidade da espécie.
Há pestes em morcegos, ratos, macacos, aves, terra, plantas, insetos, aracnídeos, etc e para nós podem ser fatais.
Se continuarmos invadindo ambientes selvagens nosso conhecimento em novas doenças infecciosas e parasitárias vai continuar aumentando a cada ano.
Não é nada vindo do além. Está tudo por aqui mesmo, é que nós não conhecemos.
O APOCALIPSE:
O Apocalipse, que é o livro por meio do qual cristãos se apegam para disseminar a crença no fim do mundo, foi escrito mais ou menos entre 68 a 97 DC. É a única obra profética pertencente ao Novo Testamento. Este se trata de um livro de difícil interpretação e compreensão, sendo assim, não deveria ser levado ao pé da letra.
Sua escrita data de uma época conturbada na Palestina, com guerras entre judeus e romanos. Segundo alguns historiadores e teólogos, tais profecias parecem já terem sido cumpridas e seu conteúdo se refere, em grande parte a Roma.
No meu modo de ver, simplesmente associar fenômenos naturais e doenças a sinais dos tempos é uma grande irresponsabilidade e falta de bom senso. Isso assusta pessoas e cria um ambiente ruim, propício à indolência (Para quê estudar, trabalhar, casar, enriquecer, ter filhos, ajudar ao próximo, se o mundo vai acabar mesmo e serei salvo porque sou o membro da igreja X e acredito no deus Y?).
Isso é um pensamento egoísta, preconceituoso e estúpido, pois é seletivo em relação aos desígnios dos deuses para com os homens.
Veja só sob a visão ortodoxa judaica como a coisa funciona:
“Nós judeus temos a aliança com YHWH desde os tempos de Abraão. YHWH prometeu a salvação, pois somos o povo escolhido por Ele. Jesus é seu filho, segundo apregoam os cristãos e Maomé é o verdadeiro profeta segundo o Islã. Dessa forma, Jesus e Maomé jamais poderiam desautorizar o próprio Deus ao selecionar cristãos e muçulmanos (goyns, ou seja, não yehudins) para serem salvos. Daí, simplesmente vocês usurparam nossa fé e nosso lugar para a salvação e, portanto, não tem direito a ela aos olhos de Adonai, uma vez que não cumprem as leis mosaicas (não são circuncidados, não fizeram barmitzva, não vão a sinagoga, não usam teflins, não tem mezuzah na porta de casa, não guardam os dias sagrados judaicos, não fazem jejum em Yom Kipur, não fazem o Seder do Pesach e pior; crêem em outras divindades). Bem, a aliança não foi feita com goyns, mas com yehudins, desse modo, goyns estão do lado de fora da salvação, não importa que dizem seus livros, pois a Torá é a verdadeira revelação divina ao povo escolhido do Senhor dentre todos os outros da Terra.”
Que tal esta visão? Bem preconceituosa e exclusivista né?! Quem está certo os judeus, os cristãos ou os islâmicos?
Creio que se há alguma divindade que prime pelo bem e zele por nós, certamente reprovará as condutas, seja de pregação do fim do mundo, seja como as acima citadas, pois aprová-las e endossá-las seria atestar seu fracasso como um ser supremo, uma vez que faria distinção entre os homens.
O que devemos fazer é tornar um nosso planeta um lugar melhor para vivermos, ajudar nossos semelhantes mais necessitados e respeitar as demais espécies, zelando pelo seu ambiente. Devemos ser mais tolerantes uns com os outros e fazermos de tudo a fim de evitarmos as guerras.
Em suma, o que devemos fazer é parar de olhar para o próprio umbigo, na tentativa de uma busca para salvarmos a própria pele, à espera de um milagre vindo do além. Devemos lutar para salvar nosso planeta. Creio que a segunda postura seria melhor vista aos olhos divinos, pois teríamos aprendido a lição: “resolver os problemas que criamos”.
Creio que se YHWH, Jesus, Alá, Maomé, Elias, Krishna, Buda, Odin, Izanami e Izanagui, Júpiter, Zeus,Tupã, Baal, Moloch, Oxalá ou o que quer que seja, aparecesse por aqui e encontrasse um bando de inúteis, que após destruírem o planeta estivessem a espera de um milagre para resolver os problemas que criaram, certamente a dita divindade ficaria muito zangada e desistiria de tudo e de todos.
Mas minha análise foi omitida em seu blog e a resposta dada foi a seguinte:
[At 11:33 AM, Sérgio Santeli escreveu...
Elyson:
Você é judeu de nascimento e deveria saber o que significa cumprir o quarto mandamento da Lei de Deus. Este mandamento diz: "Seis dias trabalharás e no sétimo descansarás". Ora, fica sem sentido algum achar que, ao pregar a volta de Cristo e o fim do mundo, os cristãos estão incentivando com isso a indolência. Guardar o quarto mandamento de Deus por completo (e é isso que a Igreja Adventista sempre ensinou)significa "trabalhar" para depois "descansar". Se há um povo que não é indolente, com certeza, é o povo cristão (assim como não são indolentes os judeus, por terem a mesma referência). Ser ativo na profissão, na família, nos negócios, na vida emocional e social, não significa deixar de pesquisar as profecias e o seu cumprimento na história passada e presente. O cristão é um cidadão de dois mundos, este mundo e o celestial. Então, em tudo que faz deve ter em vista sua dupla cidadania.
Quanto ao livro do APocalipse, só há uma maneira de você interpretar seus símbolos: usar a própria Bíblia.
http://www.cvvnet.org/cgi-bin/apocalipse
http://www.jesusvoltara.com.br/apocalipse/estudo_apocalipse.htm
Enfim, irresponsabilidade acontecerá se os cristãos não derem a mensagem de advertência ao mundo:
"Mas, se o atalaia vir que vem a espada e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo; se a espada vier e abater uma vida dentre eles, este foi abatido na sua iniqüidade, mas o seu sangue demandarei do atalaia. A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca e lhe darás aviso da minha parte". Ezequiel 33:6 e 7.]
Somente quero saber:
Na análise anteriormente feita por mim, onde se encontra minha contestação a respeito do sábado ser ou não santificado? Isso não era o assunto em pauta - bela digressão.
Simplesmente me manifesto contra a pregação da escatologia, por ser um pensamento estúpido, cujo fim é amedrontar pessoas de modo a uma determinada crença angariar fiéis.
A indolência a que me refiro é a de não se mover nem um dedo a fim lutarmos para resolver o problema que criamos.
É nossa obrigação fazermos um mundo melhor, pois aqui é a nossa única casa. Somente creio ser um erro e uma estupidez aguardar que uma divindade chegue aqui, escolha alguns, leve "os escolhidos" ao paraiso e dane-se o restante.
Tal pensamento é egoísta e demonstra incoerência por parte de uma divindade a que todos dizem ser ela feita de amor, paz, compreensão e sabedoria.
Tremores proféticos
A reportagem diz o seguinte:
"Uma série de terremotos atingiu ilhas do Pacífico na madrugada deste domingo, incluindo um tremor de 7.1 pontos na escala Richter na costa oeste da maior ilha do Japão, Honshu.
"Pelo menos uma pessoa morreu e 150 ficaram feridas pelo tremor, que chegou a ser sentido na capital, Tóquio. Um alerta de tsunami foi divulgado por um curto período de tempo na área de Ishikawa.
"O maior dos terremotos, de 7.2 pontos, atingiu as proximidades da ilha de Vanuatu, no sul do Oceano Pacífico, às 11h40 no horário local (21h40 na hora de Brasília), seguido por um tremor menor 28 minutos depois. O epicentro dos dois tremores estava a 335 quilômetros ao sudeste da capital da ilha, Port Vila."
(BBC Brasil)
Até aqui, nada de anormal.
Contudo, segue a seguinte nota:
[Nota: Embora os terremotos sempre tenham acontecido na história passada, atualmente estão cada vez mais freqüentes e mais intensos, e é justamente esse o sinal deixado por Jesus em Mateus 24 que indica a proximidade de Sua vinda. O site Apolo11, que realiza, entre outras coisas, o monitoramento online de terremotos de todo o planeta, registrou só nos últimos seis dias (22-28 de março) 120 terremotos, sendo três deles acima de 6.0 na escala Richter, e outros 22 entre 5.0 e 5.9 na mesma escala.]
segue a escala de intensidade dos tremores conforme segue:
Vamos agora a uma dose de bom senso:
Em princípio, ressalto que os dados aqui apresentados se referem a locais que estão bem em cima do círculo de fogo.
Logo, não há nada de anormal nem de sobrenatural em haver terremotos em tais localidades. Isso sempre aconteceu, praticamente na mesma intensidade que hoje é verificada, porém só não houve divulgação do fenômeno em escala mundial.
Regiões suscetíveis a tremores geralmente estão sobre a união de placas tectônicas.
Porém, nada impede de que haja uma reflexão de ondas e o tremor seja sentido a quilômetros de seu epicentro, numa área impossível de ocorrer o fenômeno.
Hoje as notícias são muito rápidas, bem diferente da época de Jesus ou de há 40 anos (a tecnologia via satélite estava nascendo).
Os sismógrafos registram pequenos tremores imperceptíveis ao homem. Eles têm monitorado regiões potencialmente perigosas 24 hs por dia. Daí hoje ter-se uma estatística bem mais precisa que há 50 anos.
No passado, as pessoas só se davam conta de um tremor quando eram sacudidos de fato.
A região do círculo de fogo promete um senhor terremoto qualquer hora dessas, com direito a vulcanismo e tsunami, pois é uma região onde as placas da Terra estão se acomodando.
Chegam a ser hilárias as associações que a religião faz com fenômenos naturais e escatologia.
Não há nada de anormal em tremores de terra, meteoros, estrelas, alinhamento de planetas, maremotos, furacões, secas, enchentes, salvo a alteração do clima devido à influência humana na questão do efeito estufa, a qual pode ser minimizada se agirmos rápido no que se refere a redução na utilização de combustíveis fósseis.
Desde que a crosta terrestre se solidificou há tremores e, enquanto existir magma no interior da Terra, eles continuarão ocorrendo.
Seria interessante que os religiosos fossem mais responsáveis e parassem de assustar as pessoas com o fim do mundo e outras bobagens de cunho semelhante.
Certamente, um dia, o fim do mundo ocorrerá, mas não está tão próximo assim como apregoam certas religiões escatológicas.
Em resposta a uma "dose de bom senso" eis a análise do Sr. Sergio Santeli:
Elyson:
Concordo com você que hoje a tecnologia possibilita um monitoramento de sismos e sua divulgação com maior precisão. Porém, isso em nada invalida o cumprimento profético. Senão vejamos.
Seu comentário:´"No passado, as pessoas só se davam conta de um tremor quando eram sacudidos de fato". Pois bem, se pegarmos só os grandes terremotos que causaram tragédias(maior que 6.0 na escala Richter, aqueles em que as pessoas "foram sacudidas de fato", já poderemos notar que houve sim um aumento considerável:
Séc. XVI = 1
Séc. XVIII = 4
Sèc. XX = 18
Fonte: http://www.unb.br/ig/sis/catastr.htm
"No início da década de 60 ocorriam 100 desastres naturais com vítimas por ano. Na década atual são 500 por ano".
Veja, 12 de janeiro de 2005
"Novas doenças infecciosas estão aparecendo a uma velocidade excepcional, com os seres humanos acumulando cerca de um novo elemento patogênico por ano".
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2006/02/060220_doencasnovasrw.shtml
TODAS ESTAS INFORMAÇÕES FORAM DADAS POR FONTES "NÃO RELIGIOSAS" !!!
Só não vê quem não quer!
"Tendo em conta, antes de tudo que, nos últimos dias, virão escarnecedores com seus escárnios, andando segundo suas próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação". II Pedro 3:3 e 4.
O seu comentário parece que cumpriu outra profecia, não?
Quando é que você vai parar de lutar contra a fé cristã e vai dar uma chance para Deus?]
Contudo, tenho a dizer o seguinte:
Sergio:
Não nasci sob a égide do cristianismo (sou judeu de nascimento).
TERREMOTOS E VULCÕES:
Os dados que se tem sob tremores são daqueles que, de fato, tomou-se conhecimento por relatos ou oralmente passados.
De acordo com estudos, a região do círculo de fogo vem prometendo um tremor fabuloso que poderá mesmo afundar o arquipélago japonês, bem como tornar a Califórnia uma ilha.
Além disso, também há grandes possibilidades de grandes erupções na região do Vesúvio e em Yellowstone, bem como erupções submarinas.
Isso seria um desastre colossal, o qual poderia levar várias espécies animais e vegetais à extinção, o que certamente comprometeria a vida no planeta.
Isso já se deu no passado, antes do homem existir. Nada impede que se dê outra vez. É um fenômeno natural passível de ocorrer agora ou daqui a 10 mil anos.
Nos séculos 16 e 18, ninguém tomaria conhecimento de um tremor no Imalaia nem, em Figi ou em Tunguska, por motivos óbvios (não havia divulgação pela imprensa nem sismógrafos).
Hoje há tecnologia que "em termos" avisa quando um tremor poderá ocorrer.
O planeta é assim, há magma debeixo da terra e quando a pressão aumenta as placas se movem e vulcões explodem. Há ciclos de aumento e redução desses fenômenos.
Veja o Vesúvio, arrasou Pompéia e Herculano há mais de 2000 anos e até então só houve pequenas erupções. Nada de anormal.
Se por coincidência uma cidade se forma em área de união de placas tectônicas está fadada a sofrer com tremores e possivelmente vulcanismo.
Quanto a furacões, o crescimento deles se deve a nossa irresponsabilidade, pois o planeta está mais quente e isso propicia formação de zonas de baixa pressão onde ocorrem os furacões, tornados e tufões e de alta pressão onde se dão os anticiclones.
Observe que quando o planeta era mais quente (mais ou menos época dos dinossauros), estes fenômenos eram freqüentes.
AS DOENÇAS:
Doenças infecciosas novas ocorrem por mutação de agentes patogênicos, bem como por invasão de ambientes selvagens.
Há doenças que sequer conhecemos e podem ser fatais e gerar verdadeiras epidemias.
Por exemplo, AIDS, Talvez já estivesse na humanidade, mas restrita a seu ambiente (África tropical), assim seria endêmica.
Porém, com a facilidade que temos hoje em meios de transporte de se ir de uma região a outra em questão de horas, propiciou sua disseminação.
Quase todas as doenças que desconhecemos tem origem em ambiente selvagem, pois nós somos responsáveis por isso, uma vez que invadimos meios que não nos pertencem.
Dessa forma criaturas selvagens passam a conviver conosco e, conseqüentemente seus parasitas e seus vírus, os quais tendem a se adaptar à nova realidade a fim de assegurar a continuidade da espécie.
Há pestes em morcegos, ratos, macacos, aves, terra, plantas, insetos, aracnídeos, etc e para nós podem ser fatais.
Se continuarmos invadindo ambientes selvagens nosso conhecimento em novas doenças infecciosas e parasitárias vai continuar aumentando a cada ano.
Não é nada vindo do além. Está tudo por aqui mesmo, é que nós não conhecemos.
O APOCALIPSE:
O Apocalipse, que é o livro por meio do qual cristãos se apegam para disseminar a crença no fim do mundo, foi escrito mais ou menos entre 68 a 97 DC. É a única obra profética pertencente ao Novo Testamento. Este se trata de um livro de difícil interpretação e compreensão, sendo assim, não deveria ser levado ao pé da letra.
Sua escrita data de uma época conturbada na Palestina, com guerras entre judeus e romanos. Segundo alguns historiadores e teólogos, tais profecias parecem já terem sido cumpridas e seu conteúdo se refere, em grande parte a Roma.
No meu modo de ver, simplesmente associar fenômenos naturais e doenças a sinais dos tempos é uma grande irresponsabilidade e falta de bom senso. Isso assusta pessoas e cria um ambiente ruim, propício à indolência (Para quê estudar, trabalhar, casar, enriquecer, ter filhos, ajudar ao próximo, se o mundo vai acabar mesmo e serei salvo porque sou o membro da igreja X e acredito no deus Y?).
Isso é um pensamento egoísta, preconceituoso e estúpido, pois é seletivo em relação aos desígnios dos deuses para com os homens.
Veja só sob a visão ortodoxa judaica como a coisa funciona:
“Nós judeus temos a aliança com YHWH desde os tempos de Abraão. YHWH prometeu a salvação, pois somos o povo escolhido por Ele. Jesus é seu filho, segundo apregoam os cristãos e Maomé é o verdadeiro profeta segundo o Islã. Dessa forma, Jesus e Maomé jamais poderiam desautorizar o próprio Deus ao selecionar cristãos e muçulmanos (goyns, ou seja, não yehudins) para serem salvos. Daí, simplesmente vocês usurparam nossa fé e nosso lugar para a salvação e, portanto, não tem direito a ela aos olhos de Adonai, uma vez que não cumprem as leis mosaicas (não são circuncidados, não fizeram barmitzva, não vão a sinagoga, não usam teflins, não tem mezuzah na porta de casa, não guardam os dias sagrados judaicos, não fazem jejum em Yom Kipur, não fazem o Seder do Pesach e pior; crêem em outras divindades). Bem, a aliança não foi feita com goyns, mas com yehudins, desse modo, goyns estão do lado de fora da salvação, não importa que dizem seus livros, pois a Torá é a verdadeira revelação divina ao povo escolhido do Senhor dentre todos os outros da Terra.”
Que tal esta visão? Bem preconceituosa e exclusivista né?! Quem está certo os judeus, os cristãos ou os islâmicos?
Creio que se há alguma divindade que prime pelo bem e zele por nós, certamente reprovará as condutas, seja de pregação do fim do mundo, seja como as acima citadas, pois aprová-las e endossá-las seria atestar seu fracasso como um ser supremo, uma vez que faria distinção entre os homens.
O que devemos fazer é tornar um nosso planeta um lugar melhor para vivermos, ajudar nossos semelhantes mais necessitados e respeitar as demais espécies, zelando pelo seu ambiente. Devemos ser mais tolerantes uns com os outros e fazermos de tudo a fim de evitarmos as guerras.
Em suma, o que devemos fazer é parar de olhar para o próprio umbigo, na tentativa de uma busca para salvarmos a própria pele, à espera de um milagre vindo do além. Devemos lutar para salvar nosso planeta. Creio que a segunda postura seria melhor vista aos olhos divinos, pois teríamos aprendido a lição: “resolver os problemas que criamos”.
Creio que se YHWH, Jesus, Alá, Maomé, Elias, Krishna, Buda, Odin, Izanami e Izanagui, Júpiter, Zeus,Tupã, Baal, Moloch, Oxalá ou o que quer que seja, aparecesse por aqui e encontrasse um bando de inúteis, que após destruírem o planeta estivessem a espera de um milagre para resolver os problemas que criaram, certamente a dita divindade ficaria muito zangada e desistiria de tudo e de todos.
Mas minha análise foi omitida em seu blog e a resposta dada foi a seguinte:
[At 11:33 AM, Sérgio Santeli escreveu...
Elyson:
Você é judeu de nascimento e deveria saber o que significa cumprir o quarto mandamento da Lei de Deus. Este mandamento diz: "Seis dias trabalharás e no sétimo descansarás". Ora, fica sem sentido algum achar que, ao pregar a volta de Cristo e o fim do mundo, os cristãos estão incentivando com isso a indolência. Guardar o quarto mandamento de Deus por completo (e é isso que a Igreja Adventista sempre ensinou)significa "trabalhar" para depois "descansar". Se há um povo que não é indolente, com certeza, é o povo cristão (assim como não são indolentes os judeus, por terem a mesma referência). Ser ativo na profissão, na família, nos negócios, na vida emocional e social, não significa deixar de pesquisar as profecias e o seu cumprimento na história passada e presente. O cristão é um cidadão de dois mundos, este mundo e o celestial. Então, em tudo que faz deve ter em vista sua dupla cidadania.
Quanto ao livro do APocalipse, só há uma maneira de você interpretar seus símbolos: usar a própria Bíblia.
http://www.cvvnet.org/cgi-bin/apocalipse
http://www.jesusvoltara.com.br/apocalipse/estudo_apocalipse.htm
Enfim, irresponsabilidade acontecerá se os cristãos não derem a mensagem de advertência ao mundo:
"Mas, se o atalaia vir que vem a espada e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo; se a espada vier e abater uma vida dentre eles, este foi abatido na sua iniqüidade, mas o seu sangue demandarei do atalaia. A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca e lhe darás aviso da minha parte". Ezequiel 33:6 e 7.]
Somente quero saber:
Na análise anteriormente feita por mim, onde se encontra minha contestação a respeito do sábado ser ou não santificado? Isso não era o assunto em pauta - bela digressão.
Simplesmente me manifesto contra a pregação da escatologia, por ser um pensamento estúpido, cujo fim é amedrontar pessoas de modo a uma determinada crença angariar fiéis.
A indolência a que me refiro é a de não se mover nem um dedo a fim lutarmos para resolver o problema que criamos.
É nossa obrigação fazermos um mundo melhor, pois aqui é a nossa única casa. Somente creio ser um erro e uma estupidez aguardar que uma divindade chegue aqui, escolha alguns, leve "os escolhidos" ao paraiso e dane-se o restante.
Tal pensamento é egoísta e demonstra incoerência por parte de uma divindade a que todos dizem ser ela feita de amor, paz, compreensão e sabedoria.
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