O
MODELO PADRÃO:
O Modelo Padrão diz que as partículas conhecidas como
bósons atuam como mensageiras entre as partículas de matéria. É uma teoria
quântica de campos, consistente com a mecânica quântica e a relatividade
especial.
Modelo Padrão |
Esta interação dá origem a quatro forças fundamentais: a força forte, a força fraca e a força eletromagnética, cujos mediadores são respectivamente os glúons, os bósons W e Z e os fótons. Porém, não o faz com a gravidade, cujo possível mediador seria o gráviton, ainda por ser descoberto. Portanto, o modelo padrão não é uma teoria completa das interações fundamentais, pois não descreve a gravidade.
Todas as partículas
fundamentais que constituem a matéria, assim como suas forças, foram descritas
pelo modelo-padrão.
É por meio dele que os
físicos conseguem desenvolver os equipamentos necessários para comprovar a
existência dessas partículas preditas e seus comportamentos. É pelos experimentos
que os físicos podem comprovar se o modelo realmente tem razão.
Modelo padrão com o bóson de Higgs |
O modelo padrão descreve dois tipos de partículas fundamentais: férmions (com spin semi-inteiro) e bósons (com spin inteiro). Há hádrons com spin semi inteiro, que se classificam como férmions (os bárions) e hádrons com spin inteiro que se classificam como bósons (mésons). Porém os trataremos aqui como um grupo separado, por questões didáticas.
1 - O Férmion
obedece
à estatística de Fermi-Dirac que rege as partículas de spin semi-inteiro e
obedeceao princípio de exclusão de Pauli o qual afirma que dois férmions
idênticos não podem ocupar o mesmo estado quântico simultaneamente.
Férmions |
Spin significa as possíveis orientações que partículas subatômicas carregadas e alguns núcleos atômicos podem apresentar quando imersas em um campo magnético. São representados pelos quarks, prótons, elétrons e neutrinos.
Os férmions
podem ser agrupados em três gerações com suas anti-partículas:
A
primeira consiste no elétron, no
neutrino do elétron e nos quarks up e down .
A
segunda consiste no múon no neutrino do múon e nos quarks charm e strange.
A terceira
no tau, no neutrino do tau e nos quarks top e bottom.
As gerações mais altas de partículas
decaem rapidamente para a primeira geração e somente podem ser gerados por
curto espaço de tempo em experimentos de alta-energia.
Os férmions
englobam todos os quarks
e léptons, bem como qualquer partículacomposta
deumnúmero ímpar dedestes, tais como todos os bárions, muitos átomose núcleos. Os férmions contrastam com bósons que obedecem as
estatísticas de Bose-Einstein, uma vez que não obedecem ao princípio da exclusão de Pauli, sendo que estas partículas possuem número de spin inteiro.
Dividem-se em:
1.1
Léptons
- partícula subatômica que não interage fortemente, os constituintes básicos da
matéria (elétrons, múons, taus e neutrinos). Dividem-se em:
1.1.1
Léptons carregados
– são os que possuem carga como os elétrons. Combinam-se com outras partículas
de forma a comporem partículas compostas como os átomos e os positrônios
(sistema elétron pósitrons que ao se desintegrar forma dois fótons de raios
gama).
1.1.2
Léptons Neutros
– são os que não possuem carga, como os neutrinos. Raramente interagem com
outras partículas.
Quarks |
1.2 Quarks– partículas elementares que se combinam para formar os hádrons estáveis do núcleo atômico (prótons e nêutrons). Dividem-se nos seguintes sabores:
1.2.1 Quark up - é o mais levede todos os quarks, sendo um dos principais constituintes da matéria. Juntamente com o quark down, forma os nêutrons (um quark up, dois quarks down) e prótons (dois quarks up,um quark down) dos núcleos atômicos.
1.2.2
Quark down -é o segundo mais
leve de todos os quarks, sendo o constituinte principal da matéria.
1.2.3
Quark top - participam
de todas as formas de interações. É o quark mais pesado e, por causa de sua
massa enorme, ele decai muito rapidamente. Não forma hadrons. É criado em
colisões de alta energia. Estas ocorrem naturalmente na atmosfera superior da Terra, por meio da colisão entre raios cósmicos e partículas
no ar, ou dentro de um
acelerador de partículas.
1.2.4
Quark bottom –
é segundo mais pesado dos quarks, que interage através de todas as quatro forças fundamentais, e sua
carga elétrica é de -1/3. Surge do decaimento dos quarks top. Depois, decai em
um quark up ou charm. Estes decaimentos ocorrem devido à interação fraca.
Encontram-se nos B , BC e BSmésons.
1.2.5
Quark charm - é o terceiro quark
em massa. São encontrados em hádrons como: meson (J/ψ), D mésons (D) e charmed
Sigma bárions (Σ).
1.2.6
Quark strange -
é o terceiro mais leve dos quarks. São encontrados em hádrons como: kaons (K),
strange D mésons (Ds) e Sigma bárions (Σ).
Obs: sabores
(flavours) representam o número quântico das partículas elementares,
que na cromodinâmica é a simetria global.
Cromodinâmica
Quântica (QCD)
na física teórica representa a teoria das interações fortes que descreve a
força forte das interações entre quarks e glúons, na geração dos hádrons.
Os quarks têm uma propriedade que chamamos de "cor", e cada quark vem em 3 cores.A
noção de carga de cor serve para explicar como os quarks poderiam
coexistir dentro de alguns hádrons em idênticos estados quânticos sem violar o princípio
de exclusão dePauli.
Na QCD, a cor de um quark pode ter um dos três valores, chamado de vermelho, verde e azul. Um
antiquark pode assumir uma das três anticores, chamado anti-vermelho,
anti-verde e anti-azul (representado como ciano, magenta
e amarelo, respectivamente).
Simetria global é uma simetria mantida em todos os pontos no espaço-tempo
sob consideração, em oposição a uma simetria local, que varia de ponto a ponto. Requer as leis da conservação, mas não forças.
2 O Bóson
é uma partícula que possui spin inteiro. Não obedece ao princípio da exclusão
de Pauli (princípio da
mecânica quântica, no qual não há dois férmions idênticos - partículas com spin semi-inteiro). Pode ocupar o mesmo estado quântico simultaneamente e obedece à
estatística de Bose-Einstein, que determina a distribuição estatística de bósons
idênticos e indistinguíveis, sobre os estados de energia em equilíbrio térmico. Dividem-se em:
Bósons |
2.2 Bósons de calibre mediadores do modelo padrão – gauge (s = 0,1) – são os portadores de força, ou seja, partículas bosônicas que transportam as interações fundamentais da natureza. As partículas elementares, cujas interações são descritas pela teoria de calibre, interagem umas com as outraspela trocade bósons de calibre, que normalmente são partículas virtuais.
O modelo
padrão reconhece três tipos de bósons de calibre (considere os bósons W e Z como pertencentes ao mesmo grupo):
2.2.1 Fótons – é o quantum de todas as formas de radiação eletromagnética,e a
transportadora da força eletromagnética, mesmo quando
estáticos, via fótons virtuais.
2.2.2 Bóson Z são mediadores da interação fraca de partículas de carga nula, uma vez que são eletricamente neutros, portanto não se
envolvem na absorção ou emissão de elétrons e pósitrons.
O bóson Z não participa na mudança do sabor de quarks. Assim, suas interações são mais
difíceis de detectar. Ele interage, influenciando
as seções transversais de espalhamento para neutrinos em que
são chamadas "correntes neutras".
Sempre decai
em um par de partícula/antipartícula, uma vez que na natureza, as cargas são
conservada. Pelas leis da conservação os Bosons Z decaem conforme segue:
Em 10% dos
casos o Boson Z decai em um par
lépton-antilepton. Os três tipos possíveis de pares carregados Leptons
são: elétron-pósitron, múons-antimuon, e tau-anti-tau, igualmente
prováveis. Há então 3 possibilidades de decaimento.
Em 20%
dos casos decai em um par neutrino-antineutrino. Os neutrinos são invisíveis,
pois não interagem com nada. Quando medimos que há uma energia ou força
transversal desaparecida após a colisão
sabemos que estes neutrinos estiveram lá. O decaimento dos neutrinos
resulta em 3 possibilidades (neutrinos do
elétron, do tau e do múon e suas antipartículas). Quanto mais
tipos de neutrinos leves estiverem disponíveis, menor o tempo
de vida do bóson Z.
Em 70% dos decaimentos, resulta um par quark-antiquark.Estes aparecemcomo os chuveiros de partículas chamadas "jets"
no detector. Somando-se os 6 tipos de quarks (up, down,
charm, strange, top e bottom) cada um
com 3 resultados de cores, resulta em 18 possibilidades de
decaimento.
2.2.3 Os bósons W são mediadores da interação fraca de
partículas carregadas, sendo mais conhecidos como mediadores de absorção e
emissão do neutrino, onde sua carga está associada a emissão ou absorção de elétrons (W-) ou pósitrons (W+), sempre causando
transmutação nuclear.
Seu papel é muito importante no decaimento nuclear, na conversão de
neutrons em prótons, com a emissão de um elétron (partícula beta) e de um
anti-neutrino do elétron (um quark down decai em um up mais um W- que decai em um elétron e um antineutrino
do elétron, o que converte um nêutron em um próton, pelo decaimento beta).
2.2.4 Os Glúons são os mediadores da força forte
entre os quarks, sendo misturas de duas cores, como vermelho
e anti-verde, que constitui a sua carga de cor. A QCD considera como únicos oitoglúonsdospossíveisnove
combinações cor/anticor.
Como os quarks formam os bárions e os mésons e a interação forte que é a interação entre bárions e mésons,
pode-se dizer que a força da cor é a fonte da interação forte,
ou que a interação forte é como uma força de "corresidual" que se
estende além dos bárions, por exemplo, quando prótons e
nêutrons estão unidos em um núcleo.
Em termos técnicos, são bósons vetoriais de calibre que medeiam
as interações fortes dos quarks na cromodinâmica quântica (QCD).
Ao contrário do fóton eletricamente neutro da eletrodinâmica
quântica (QED), os glúons transportam eles mesmos cargas
de cor e, portanto, participam da interação forte, além de mediá-la, tornando a QCD significativamente
mais difícil de analisar do que QED.
Ha oito
estados independentes, de cor correspondentes aos "oito tipos" ou
"cores" de glúons, uma vez que os estados podem ser misturados entre
si, ou seja, existem muitas maneiras desses estados se apresentarem o que é
conhecido como como a "cor do octeto", equivalentes às matrizes de
Gell-Mann, uma representação possível dos geradores infinitesimais do grupo especial
unitário chamado SU (3) (grupo unitário especial de grau 3, de uma matriz 3X 3
com determinante 1, muito aplicado na QCD.
2.2.5 O Gráviton (s =-2) é a partícula hipotética que medeia
a força gravitacional na teoria quântica de campo. Não está incluído no modelo
padrão, embora seja um bóson (tem spin inteiro).
Se existir,o gráviton deve ter massa nula, uma vez que a força gravitacional parece ter alcance
ilimitado e deve ser um bóson de spin 2.
O spin decorre do fato de que a fonte de gravitação é o tensor de energia e momento, um tensor de segunda ordem (em comparação com o giro eletromagnetismo de 1 fóton, cuja fonte é o quadricorrente atual, tensor de primeira categoria).
Ao contrário das outras forças, a gravidade desempenha um papel especial na relatividade geral na definição do espaço-tempo em que os eventos ocorrem.
A detecção inequívoca de grávitons individuais, embora não proibida por qualquer lei fundamental, é impossível com qualquer detector fisicamente razoável.
A razão para tal se encontra na
extremamente baixa seção transversal, a área que mede a probabilidade de que
uma colisão (interação) entre um feixe de partículas e outro feixe ocorra, de modo a se verificar a interaçãode grávitons com a matéria.
No entanto, experimentos para detectar ondas gravitacionais, que podem ser compreendidas como estados coerentes de feixes de grávitons,estão em andamento, como:
Laser
Interferometer Gravitational-Wave Observatory – LIGO,
cuja missão é observar as ondas gravitacionais de origem cósmica. VIRGO observatório
com um enorme interferómetro laser de Michelson.
Estes experimentos se baseiam em tentar
detectar alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas
temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório. Essas alterações
da energia interna seriam supostamente causadas por ondas gravitacionais
oriundas de megaeventos no espaço, como o choque de estrelas.
Embora estas experiências não possam detectar grávitons individuais, elas podem fornecer informação sobrecertas propriedades desta partícula. Por exemplo, se for observado que as ondas gravitacionais se propagam mais lentamente que a velocidade da luz
no vácuo, isto implicaria que o gráviton tem massa.
Ondas
gravitacionais são
ondulações na curvatura do espaço-tempo que se propagam como uma onda, viajando para fora da fonte. Foram previstas por Albert Einsteinem 1916, com base em sua teoria da relatividade geral. As ondas gravitacionais teoricamente
transportam energia como radiação gravitacional.
Na teoria de Einstein da relatividade geral, a gravidade é tratada comoum fenômeno resultante da curvatura do
espaço-tempo, causada pela presença de objetos maciços. Quanto mais
massa tiver o objeto, maior será a curvatura que produzirá e, portanto, mais intensa será sua gravidade.
Como objetos massivos se deslocam no espaço-tempo, as mudanças na curvatura refletem alterações nas cercanias desses
objetos.
A teoria da gravidade quântica em loop (LQG) descreveas propriedades quânticas da gravidade acerca do espaço e do tempo quântico, que comodescoberto na teoria da relatividade geral, a geometria do espaço-tempo é uma manifestação da própria gravidade.
É uma tentativa de unificar a teoria da relatividade geral com a mecãnica
quântica, baseada na granularidade do espaço, o qual é visto como um fino
tecido movendo-se em loops finitos como uma rede de spins, diagrama, que pode ser usado para represerepresentativo dos estados e
interações entre as partículas e os campos de mecânica quântica.
A evoluçãode uma rede de spin ao longo do tempo, é chamada de "spinfoam". O tamanho previsto desta
estrutura é o comprimento de Planck. A LQG prevê que não apenas a matéria, mas também o
próprio espaço, tem uma estrutura atômica.
A “spinfoam” é um grafico quadridimensional feito de faces bidimensionais que representa uma das configurações que devem ser somadas para obter a integral de trajeto de Feynman, a formulação alternativa de gravidade quântica conhecida como gravidade em loop ou gravidade quântica em loop.
A “spinfoam” é um grafico quadridimensional feito de faces bidimensionais que representa uma das configurações que devem ser somadas para obter a integral de trajeto de Feynman, a formulação alternativa de gravidade quântica conhecida como gravidade em loop ou gravidade quântica em loop.
A teoria das cordas prediz a existência
de grávitons e suas interações bem definidas, o qual representa um dos seus
mais importantes triunfos. O gráviton na teoria das cordas perturbativas é uma
corda fechada em um estado de energia vibracional de baixa energia muito
particular. Tal característica não o limitaria em branas, podendo vagar
livremente de uma brana para outra.
O vazamento de grávitons para o espaço
de mais dimensões explicaria porque a gravidade é tão fraca se comparada a
outras forças fundamentais. Grávitons das outras branas adjacentes a nossa
própria poderiam prover uma explicação para matéria escura, que só interage
gravitacionalmente (ou interage muito pouco de outra forma, sendo sua presença
inferida a partir de efeitos gravitacionais sobre a matéria visível, como nas
galáxias.
Como conseqüência,a força da gravidade deve aparecer significativamente mais forte em pequenas escalas, onde menos força gravitacional vazou.
2.3 Os Bósons
escalares (s=0) são bósons cujo spin é igual a
zero. Boson significa que tem uma rotação de valores inteiros, o escalar
corrige esse valor para 0. O nome "bóson escalar" surge da teoria
quântica de campos. Refere-se às propriedades de transformação particulares sob
transformação de Lorentz.
Várias partículas compostas são bósons escalares (partícula alfa e o méson pi).Entre os mésons escalares, há distinção entre o méson escalar e o pseudoscalar,
que se refere à sua transformação sob a propriedade de
paridade.
O único bóson escalar fundamental no modelo padrão dafísica de partículas
elementares é o bóson de Higgs (s =0). É a única partícula elementar no modelo padrão que ainda
não foi medida experimentalmente, embora uma partícula semelhante ao Higgs foi observada com o LHC. Existem vários outros bósons escalares hipotéticos fundamentais,
incluindo o inflaton.
2.3.1 O inflaton é o
nome genérico do campo escalar hipotético e até agora não identificado (e sua partícula
associada) que pode ser responsável para a
hipótese da inflação nos primórdios do Universo. De acordo com a teoria da
inflação, o campo inflaton foi o responsável pelo processo
de expansão rápida entre 10-35 a 10-34 segundos após a expansão
inicial da qual se formou o Universo.
2.3.2
Bóson de Higgs
a ser explicado adiante.
2.3.3
Mésons (s= 0,1)
explicados nos hadrons.
2.3.4 Núcleos estáveis de
mesmo número de massa, por exemplo, o deutério,
hélio-4, o chumbo-208).
3 Os Hadrons são partículas compostas, formadas por um estado ligado de quarks que mantêm a sua coesão interna devido à interação forte. Dividem-se em:
3 Os Hadrons são partículas compostas, formadas por um estado ligado de quarks que mantêm a sua coesão interna devido à interação forte. Dividem-se em:
3.1 Bárions - partículas subatômicas sensíveis a interações fortes e compostas de três quarks (ex. próton e nêutron). Fazem parte dos férmions. a bariogênese é a teoria que trata da assimetria entre barions e antibarions nos primórdios do Universo que resultou nas quantidades de matéria que hoje constitui o Universo que conhecemos.
3.2
Mesons –
são partículas instáveis compostas de um par quark-antiquark (ex. píon e Kaon),
pela interação forte. Dividem-se em:
3.2.1
Mésons carregados
– que decaem para formar elétrons e neutrinos;
3.2.2
Mésons neutros -
que podem decair em fótons. Fazem parte dos bósons.
4 comentários:
o conhecimento faz a alma deslumbrar, faz-se digno a vida.
Como algo tão magnifico como o método cientifico é zombado pelos que se autodenominam fies. Tudo o que a ciência faz é visto com despreso por tais. Eu com meu pouco conhecimento na consigo ver nada que comprove a tese, se é que se pode chamar de tese, que de alguma credibilidade aos criacionistas.
Se Deus é o ser bondoso que a bíblia fala por que se deve teme-lo, e ele sendo um ser perfeito por que criou criaturas tão imperfeitas, que sofrem pequenas mudanças a cada geração. Se fosse perfeito teria que criar algo perfeito, que não teria de mudar.
Como a explicação que ouço diariamente e que Deus nos criou por que ele se sentia solitário, mas então por que ele não vive ente nos... desabafo de um ateu...queria que algum cristão me respondece.
Ramon,parabéns o mais importante na busca do conhecimento são os questionamentos,não se pode chegar ao conhecimento de Deus pela luz da razão(Sto Agostinho)Deus é aquele que é,é como botar um espelho na frente um do outro, os questionamentos vão ser infinitos,faça essa experiência.
Não se chega a Deus pelo temor,essa linguagem tem haver com todo um contexto histórico daquela época, não sei quem te disse que Ele não vive entre nós, mas eu o encontro todos os dias nas coisas mais simples, como também nas mais complexas:na cor do nosso sangue, no formigueiro,e no beijo da minha filha entre outras.Parabéns cara continue questionando.
Se os filósofos estivessem vivos na época de Sto Agostinho todos eles teriam se convertido ao cristianismo,pois os templos cristãos estavam lotados e eles não conseguiram cativar tanta gente com seus argumentos da época, Um abraço cristão.
alves
a única coisa que pode me convencer são as provas, e quando digo provas, falo daquelas que podem ser comprovadas com experiencias e teorias com argumentos comprováveis.
Por exemplo, o diluvio um mito sumério incorporado pelos Hebreus e transcrito no velho testamento. Tal mito diz que Deus em sua cólera imundou todo o planeta, e escolheu somente um homem para que ele pegasse um casal de cada especie...Mais como os sumérios poderiam saber que todo o planeta foi imundado se não conheciam nem 1/4 do planeta, e muito menos a América. A relatos dos navegadores espanhóis que os astecas também tem um mito sobre o diluvio...
Recentemente foi publicado no Fantástico que cientistas encontraram indícios que um meteoro caiu no oceano, próximo a madagascar, esse impacto deve ter acontecido a aproximadamente a 4,5 mil anos atrás, ou seja, na mesma época do diluvio. Essa colisão ocasionou uma onda gigante que imundou as áreas costeiras, e alargamento dos rios, etc.
O que tenho a te falar meu caro Alves que a verdade tem que ser comprovada e não sugerida...
Um abraço!
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