5 - Conclusão:
De acordo com o acima exposto, as objeções, tanto quanto à
velocidade de dobra, como aos wormholes são muito maiores que suas
posibilidade, o que as torna praticamnete improváveis, seja no aspecto de sua
geração, como em mantê-las em um regime permanente que propicie uma viagem de
um canto ao outro do universo.
Ao que parece, a matéria exótica que propiciaria a
velocidade de dobra proposta por Alcubierre seria a matéria taquiônica, a qual
possui massa imaginária, e, sendo assim, o quadrado de sua massa seria
negativo.
Entretanto, conforme foi apresentado acima, a warp drive e
os wormholes, sejam eles naturais ou artificiais, parecem ser um tanto
impossibilitados por questões apresentadas na física quântica, bem como na
teoria relativística.
Há que se considerar além disso, os perigos que uma dobra
espacial apresentaria para seus viajantes.
No caso dos wormholes, haveria o perigo de conectarem um
ponto a outros pontos indesejáveis, como o núcleo de uma estrela ou o núcleo de
um buraco negro ou ainda a um mundo em outra dimensão, no passado, presente ou
futuro, ou a um universo paralelo, já
que fisicamente estas entidades podem fazer isso.
Em suma, nosso conhecimento tecnológico ainda está muito
aquém da possibilidade de um dia podermos executar viagens espacial a
velocidades superluminais.
O
que parece ser mais viável, de forma a propiciar a warp drive, é a geração de
um fluxo de matéria taquiônica, de modo a se criar uma bolha em torno de uma
nave e fazer com que ela se desloque no espaço-tempo a velocidades
superluminais, sem que seus viajantes sofram os efeitos da dilatação temporal,
evitando-se as consequências da terceira lei de Newton e os perigos da radiação
de Hawking, quando do desvio para o azul.