Objeções à velocidade de dobra:
No entanto, é improvável que se possa livrar-se do movimento taquiônico
da matéria exótica sem a introdução de uma singularidade curvatura nua na frente
da bolha, sendo que ainda conforme demonstra o traballho “Violation
of the Spatial Quantum Inequality and the Quantum Interest Conjecture: A New
Approach”, pode ser demonstrado que para um campo escalar desprovido de
massa no espaço-tempo na dimensão 1-1, pode-se formular um estado quântico em
que a QI é violada.
Quanto
ao estado da QIC, este é violado, pois com a evolução do tempo haverá dois
pulsos de densidade de energia cinética negativa movendo-se em oposição de
direções, com a velocidade da luz.
No trabalho “A warp drive with more reasonable total energy requirements”, ao se modificar a geometria proposta por
Alcubierre, ha a redução de energia negativa necessária para que se crie e se
mantenha a bolha de dobra.
Além do fato de que o total de energias
é de magnitude estelar, há as excessivamente grandes densidades de energia envolvidas,
como foi igualmente o caso para a unidade Alcubierre original. Mesmo se as
desigualdades quânticas sobre violações da condição fraca de energia estejam
satisfeitas, resta a questão de gerar energia negativa suficiente.
Além disso, a geometria tem ainda estrutura com tamanhos apenas de algumas ordens de magnitude acima da escala de Planck, o que parece ser genérico para espaços-tempos, o que permite a viagem superluminal.
Além disso, a geometria tem ainda estrutura com tamanhos apenas de algumas ordens de magnitude acima da escala de Planck, o que parece ser genérico para espaços-tempos, o que permite a viagem superluminal.
No entanto, o que foi mostrado neste
trabalho é que as energias necessárias para sustentar uma bolha de dobra são
muito menores. Isto significa que um motor de dobra modificado cai
sensivelmente na faixa de massa de um grande buraco de minhoca transversal,
embora, a velocidade de dobra tenha topologia trivial.
Quando aplicada a wormholes e velocidade de dobra, a QI implica que tais estruturas se encontram limitadas à escala microscópica e, quando se apresentam de modo macroscópico, as escalas de energia negativa devem estar confinadas a bandas demasiado estreitas.
Um
wormhole submicroscópico possui um raio de borda em torno de 10-32
metros, um pouco maior que o comprimento de Planck, da ordem de 10-35
metros, a menor distância que apresenta significado definido.
Há
a possibilidade de que wormholes em escala macroscópica existam, mas a energia negativa
deverá estar concentrada em bandas muito estreitas de sua garganta; e.g. uma
garganta com raio de 1 metro requer uma energia negativa concentrada em uma
banda não maior que 10-21 metros, o que quer dizer que essa energia
negativa é da ordem de magnitude equivalente ao total da energia liberada por uma
estrela durante 1010 anosde vida!!!
Considerando-se
wormholes grandes, para o mesmo modelo, a espessura máxima permitida para a
banda de energia é proporcional à raiz cúbica do raio da garganta do wormhole ,ou
seja:
Θ ∼ ρ1/3
Assim,
ainda que o raio de um wormhole cresça a um ano-luz, a energia negativa deverá
estar confinada em uma região menor que o raio de um próton e o total da
energia negativa demandada aumenta lineramente com o tamanho da garganta do wormhole.
Logo,
há problemas terríveis quanto à produção de wormholes, quanto à concentração de
energia negativa e seu confinamento em volumes baixíssimos. Uma esperança para
solucionar este problema é a denominada corda cósmica, hipotetizada em teorias
cosmológicas.
Estas
entidades envolvem grandes densidades de energia em seu comprimento, embora os
modelos de cordas cósmicas apresentem densidades de energia positiva.
As
mesmas conjecturas aplicadas aos wormholes são aplicadas á velocidade de dobra,
uma vez que, ainda que se tenha modificado o modelo de Alcubierre e se requeira
menor quantidade de energia negativa gerada por efeitos quânticos, a nave teria
de estar em um espaço-tempo curvo cuja garganta da bolha atingisse 10-32
m de diâmetro, o que torna a velocidade de dobra improvável, assim como os
wormholes.
De acordo com a pesquisa
preliminar da NASA, os requisitos de energia parecem ser um pouco viáveis se a
unidade é em forma de anel (conforme o esquema abaixo) em vez de um
disco plano.
De acordo
com “Impossibility of superluminal travel
in Lorentz violating theories”, as bolhas
de dobra são espaços-tempos que permitem viagens superluminais. No entanto, de
acordo com a mecânica quântica, elas são instáveis, porque produzem uma radiação
tal como a radiação de Hawking, que possui desvio pra o azul, em sua parede
frontal, sem obedecer qualquer limite.
Reexaminou-se essa instabilidade quando
invariância de Lorentz local é violada emsob energias ultra-elevadas pela
dispersão, tal como em algumas teorias da gravidade quântica.
Curiosamente,
apesar de a divergência ultravioleta ser agora regulada,
as bolhas de dobra ainda se apresentam instáveis. Além disso, o tipo de instabilidade
é diferente caso se trate de uma
dispersão subluminal ou superluminal.
No primeiro caso, um laser buraco negro
gera um amplificação
exponencial do fluxo emitido
enquanto que, no segundo, os
efeitos infravermelhos produzem um
crescimento linear desse fluxo.
Estes resultados sugerem que a
cronologia para os viajantes da bolha e para os observadores externos ainda
pode ser protegida, mesmo que violada a invariância de Lorentz.
Com isso, curvas fechadas do tipo
temporal são obtidas pela combinação de várias bolhas de dobra, o que
enfraquece a possibilidade de uma bolha de dobra isolada ser estável independentemente
das características da relação de dispersão no regime ultravioleta.
Como
conseqüência, ao passo que tentativas
anteriores para resolver a
questão da proteção cronológica, a apresentada neste
trabalho dependeu muito da invariância
de Lorentz local.
O
presente resultado deste
trabalho sugere que esta conjectura pode ser válida também para
as teorias quânticas de
rendimento, que violem a
invariância de Lorentz presente no setor de ultravioleta.
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