domingo, 27 de janeiro de 2008

MODELO ANTEDILUVIANO

EM VIRTUDE DA PUBLICAÇÃO DO ARTIGO ABAIXO APRESENTADO, SENTI-ME NA OBRIGAÇÃO DE ESCLARECER O LEITOR INCAUTO A RESPEITO DAS CONSIDERAÇÕES APRESENTADAS NA NOTA QUE SEGUE:

Uruguaios descobrem fóssil do maior roedor do mundo


Roedor (ilustração)
Cientistas avaliam que o animal viveu há 4 milhões de anos
Uma equipe de cientistas uruguaios anunciou o descobrimento de restos fossilizados do maior roedor conhecido do mundo.
De acordo com artigo publicado na revista especializada britânica Proceedings of the Royal Society, Biological Sciences, os pesquisadores calculam que o animal, que batizaram de Josephoartigasia monesi, pesava quase uma tonelada.
O crânio do roedor, que mede cerca de 50 centímetros de comprimento, foi descoberto por um paleontologista amador há vários anos, na região do Rio da Prata.
O fóssil permaneceu durante três anos no Museu Nacional de História Natural e Antropologia, na capital uruguaia, Montevidéu, até que fosse analisado.
Acredita-se que o animal, cujo tamanho pode ter sido semelhante ao de um hipopótamo moderno, viveu há cerca de 4 milhões de anos.
Vegetariano
Os dentes mediam vários centímetros de comprimento, mas tudo parece indicar que se tratava de um animal vegetariano.
Roedor (ilustração)
Crânio do animal teria 50 centímetros de comprimento
"Muita gente pensa que os ratos são animais horríveis", disse Rudemar Ernesto Blanco, um dos integrantes da equipe chefiada pelo biólogo Andrés Rinderknecht.
"Mas acho que este roedor se parecia mais com uma capivara sul-americana", acrescentou.
A capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) é o maior roedor dos nossos dias, mas é muito menor do que o seu possível parente pré-histórico: tem apenas 1,5 metro de comprimento e só chega a pesar cerca de 60 quilos.


Nota: Cada vez mais e mais fósseis de animais e plantas gigantes são descobertos em todo o mundo, demonstrando que a fauna e flora do mundo antediluviano eram como sugere a Bíblia: gigantes.
Bem, um aparte a esta nota:


A hipótese de animais grandes, não gigantes em parte é real, mas daí partir para gigantes antediluvianos, o antediluviano é o elemento equivocado. Como veremos mais adiante.

OS ANIMAIS (MAMÍFEROS PRÉ-HISTÓRICOS)
Existiram exceções, claro que sim, conforme veremos abaixo, mas elas não eram regra em todas as espécies.
Ancestrais de eqüinos, no caso os Eohipus, eram muito menores (20 cm de altura) que os atuais eqüinos;






Ancestrais de elefantes (moeritherium – 180 kg) eram menores que os elefantes atuais (peso entre 3 e 7 toneladas), obviamente existiram elefantes com até 13 toneladas (mamutes);








Antigas baleias e seus ancestrais ( basilossauro – o maior com 35 a 40 toneladas) eram menores que uma baleia azul (145 a 160 toneladas).













Ancestrais de cervídeos e bovídeos tinham mais ou menos o tamanho dos atuais, salvo o cervo gigante, cuja galhada era enorme.











Antigos felídeos (dinofelis) eram menores que os atuais tigres (siberiano – o maior com cerca de 300Kg) e leões (até 260 kg), exceção ao barburofelis do mioceno com 400 Kg. A maioria chegava próximo a tigres, leões e demais grandes felinos, bem como a felinos de pequeno porte;




Lobos atuais têm em torno de 60 a 80 kg e há cães, mastif napolitano que ultrapassam 100 kg. O maior de todos os canídeos foi o lobo terrível com cerca de 120 kg que viveu há uns 10 mil anos na América do Norte. Os demais canídeos pré-históricos estavam perto do que temos atualmente.





Girafídeos eram bem menores que as atuais girafas e aparentemente do tamanho de um ocapi.







Camelídeos eram como os atuais, exceto o alticamelo, mais ou menos 1,5 vezes um dromedário atual.









Ancestrais de primatas eram menores que os atuais, feita exceção ao gigantopitecus (3 m de altura entre 300 e 500 kg viveu no Vietnã, China e Índia há 100 mil anos) o qual era maior que um gorila (2 m de altura entre 180 e 250 kg).








Aves seguiram o padrão das atuais, sendo os diatrimas uma exceção (280 kg e 2,2 m) já os avestruzes têm 2,7 m e 100 a 150 kg. O argentavis foi a maior ave voadora já existente, com 80 Kg e 7 m de envergadura




Ancestrais de rinocerontes eram aproximadamente do tamanho (pouca coisa maior), que rinocerontes atuais (4 toneladas). O maior foi o Paraceratherium com 30 toneladas e 5,5 m de altura( viveu no oligiceno). Já o rinoceronte primitivo possuía 20 Kg e 30 cm de altura (viveu no eoceno).


Ursos eram também diversificados como é hoje, mas o tamanho era aproximadamente igual ao temos hoje cerca de 800 kg –o pardo exceção ao urso das cavernas com 1,4 tonelada.






Humanos primitivos também eram menores que os atuais (australopitecus 1 m de altura e cerca de 30 a 40 Kg). Os demais humanos eram ceca de 10 kg a mais ou amenos que os homens atuais 1,7 m e 60 a 70 Kg.






As preguiças foram marcantes em seu tamanho gigante. São a maior de todas as exceções houve, mas nada que justifique todos os animais serem gigantes.



Aqui há uma abordagem sobre o que pôde ter causado o gigantismo, mas para dinossauros.


Com o aquecimento do planeta, certamente o alimento se tornará mais raro e a água também, bem como, se não houver regiões com chuvas torrenciais poderá, no futuro não haver florestas tropicais e a conseqüente redução de alimento devido à desertificação de solos principalmente no hemisfério sul. 

Isso propiciará a redução no tamanho das espécies a fim de que elas se adaptem ao novo meio. Tudo é uma questão de como o meio favorece ou não a vida. Esta para não acabar se adapta ao meio em que vive. Não importa se ganha ou se perde algo, se fica mais ou menos complexo, se vai da água para terra, da terra para o ar, do ar para terra, da terra para água, da água para o ar ou do ar para a água.
Evoluir é se adaptar ao meio, apenas isso.


MUNDO ANTEDILUVIANO:
Para essa história de mundo antediluviano não há nada científico que a apóie. Não existiu mundo antediluviano, pois não há nada que confirme isso.. Se houvesse ocorrido tal evento, certamente já teria sido exposto aos quatro ventos pela comunidade científica.




Nosso planeta está em constante transformação e é só.




As catástrofes que assolaram nosso mundo, como meteoros, tsunamis, vulcanismo, terremotos, degelos, inundações estão registradas. Mas dilúvio nem a 10 mil nem a 10 milhões ou 1 bilhão de anos não ocorreu.


A história do dilúvio não faz qualquer sentido, uma vez que não há, nem jamais houve volume de água disponível no planeta, nem na superfície, nem debaixo da terra e nem sobre a atmosfera que possa causar ou ter causado tal evento.


A incoerência é tão grande que até tornam animais mesozóicos contemporâneos de humanos, antes de existir quaisquer humanos propriamente ditos sobre a face do planeta.

Tudo bem, o dilúvio pôs fim a esses animais por não caberem na arca....
Mas e sobre os pequenos répteis pré-históricos, os pequenos mamíferos pré históricos, aves pré históricas, por que um elefante, um avestruz ou uma girafa entraram na arca e eles não???


O que houve com os dinossauros aquáticos (elasmossauro, tilossauro, arquelônio, ictiossauro), com as baleias pré-históricas e invertebrados pré-históricos?
Por que eles morreram e as baleias atuais, botos, peixe boi, cobras d´água, viveram?


Por que peixes pré-históricos se extinguiram e outros peixes sobraram?
Por que antigas espécies de espongiários, celenterados, corais, moluscos e crustáceos aquáticos, poliquetos, equinodermos e anfioxos estão extintos se eram aquáticos?
Como fazer para enfiar um pingüim das galápagos na arca de Noé ou um mico leão dourado?
Será que foi obra do pecado dessas criaturas?



Como se pode ver, esse modelo por si só se auto destrói, uma vez que sua coerência, em termos científicos é nula.




O modelo antediluviano é excelente para preencherem a lista de historinhas míticas sobre o passado humano. Não é algo que aponte para qualquer evidência confirmável, exceto na fantasia criacionista, que a todo custo busca adaptar a ciência ao que está na bíblia a fim de propagar o cristianismo como a verdadeira religião.


Concluindo, o objetivo do criacionismo é meramente proselitista. Exatamente como aquele pretendido pela Companhia de Jesus: levar a fé cristã a todos.


A fim de validar suas teorias, o criacionismo arruma crentes que detêm diploma universitário e estes saem por ai dizendo barbaridades, em relação às quais, basta ter-se o mínimo de conhecimento científico e de lógica, para se encontrar erros, creio que intencionais (assim espero), falácias, sofismas e conclusões errôneas sobre fatos naturais.




Realmente, depois das palestras do simpósio relativo ao criacionismo, estou chegando à mesma conclusão do Marcelo Gleiser, de que ensinar esse festival de bizarrices numa escola pode se configurar um crime de violação de direitos fundamentais protegidos pela Constituição Federal, pois atenta contra o direito a uma informação correta sobre temas científicos e, conseqüentemente, contra o direito do estudante a ter uma boa formação escolar, ou seja, uma educação com qualidade.


VEJAM AS PALÉSTRAS NOS LINKS ABAIXO:


Infelizmente, o conhecimento científico da mídia brasileira é baixo, além do que ela colabora para o mau entendimento, no que concerne às teorias científicas, o que dá combustível para o criacionismo se propagar entre a população leiga, valendo se do apelo à autoridade de alguns nomes de fundamentalistas que detêm diploma universitário.

Se o objetivo é propagar a fé cristã ou uma ideologia qualquer, basta fundar uma igreja, um partido, um movimento e dizer o que a massa quer ouvir. Mas, se basear em lacunas científicas a fim de se propagar informações equivocadas, e cometer erros crassos, sinto muito, isso é demais. Foge ao bom senso, a racionalidade, a coerência e a responsabilidade.

Sinceramente se um filho meu estudante de uma escola laica aparecesse com um material desses em casa, eu processaria a escola, por estar descumprindo seu contrato para comigo e para com meu filho, cuja clausula principal é dar uma boa formação àquele que busca aprender algo.

Não há contraponto crítico ou “cosmovisão geral” ou de se trazer uma visão crítica aos estudantes a respeito da teoria da evolução, origens da vida e origens do universo, quando se trata de contrapor o criacionismo ou sua versão travestida de ciência, o DI, à temática científica. 

Pelas palestras, estas somente me comprovaram que não há nada de científico em se ter uma “visão criacionista”. Basta descer a lenha na mídia, nos cientistas, trazer um monte de falácias, sofismas e ter-se uma boa retórica convincente para se fazer uma palestra sobre esse tema.

É lamentável que ainda esse tipo de coisa persista na sociedade atual e que ninguém tome uma providência contra isso, pois o que esse movimento tem feito é deturpar o conhecimento científico trazendo histórias sem o mínimo de critério científico e de lógica.

O que noto, são o ardil e a esperteza na retórica criacionista, cujo fim é meramente proselitista, com ênfase ao cristianismo de linha protestante, sendo o meio para tal enfiar esse festival de baboseiras no ensino para adolescentes e crianças, pois são muito mais fáceis de serem influenciados que um adulto.

Se o DI não é crença religiosa, como explicar quem é o suposto desenhista, projetista, ou o que quer que seja sem se chegar numa entidade sobrenatural? Fica ao critério de cada um interpretar o que quiser como o tal projetista, ou tem de ser o deus bíblico?

Claramente, tanto o criacionismo quanto o DI, se tratam de movimentos patrocinados por fundamentalistas cristãos; é obvio que a alternativa, fatalmente, será o deus bíblico e depois começará a pregação cristã.

Sabia foi a decisão do juiz Overton, conforme segue o link abaixo:


Assim, criacionismo, na visão do juiz Overton é crença e, se levado as escolas laicas, é nítida a violação de direitos fundamentais no que tange à liberdade de crença e de direito a uma educação sadia às crianças e adolescentes.

QUESTIONAMENTO



SOBRE O QUESTIONAMENTO ABAIXO,

Elyson, vejo que as palestras do simpósio o deixaram enraivecido. Que pena... Seria bom se acostumar a ouvir mesmo o que seus ouvidos não querem. Seu tom já foi mais brando aqui, nos comentários. Não gostaria de exercer a prerrogativa de moderador novamente, mas não considero producente (e na verdade me ofende) quando você usa termos como "fundamentalistas", "baboseiras" e apoia a visão do Gleiser, segundo o qual sou um "criminoso" pelo simples fato de ensinar o criacionismo. Lembre-se de que este blog é criacionista e sempre lhe deu espaço para comentar o que bem entendeu.
Quanto ao mundo antediluviano, existem, sim, evidências, mas elas são "lidas" sob a ótica da geologia padrão uniformista que anda paripasso com o darwinismo. É uma questão de premissas. Agora me reponda: imagine que daqui a alguns milhares/milhões de anos não houvesse mais zebras, mulas, jumentos, pôneis e cavalos sobre a Terra. E que houvesse restado apenas fósseis desses animais espalhados pelo mundo. Qual seria a conclusão de um paleontólogo evolucionista ao encontrar esses fósseis? Como você pode provar que o Eohipus é ancestral do cavalo e não um animal contemporâneo dele? E como pode afirmar que o Pithecantropus é nosso ancenstral e não somente um tipo de símio?


Devo esclarecer que não foi minha intenção ofender ninguém, mas levar o criacionismo como um alternativo á ciência é no mínimo má fé para com os estudantes, além de violar o direito fundamental de uma educação sadia.

É sabido que criacionismo e seu correlato, o DI, são movimentos patrocinados por fundamentalistas americanos e o bastião do DI é o Instituto Discovery, o qual, em sua maioria, possui fundamentalistas cristãos dentre seus pseudocientistas.

http://www.discovery.org/


Quanto ao eohipus, ele é um ancestral dos eqüinos porque sua anatomia, embora seja pequeno, possui características encontradas em eqüinos atuais e em toda a cadeia de criaturinhas que se assemelhavam a ele. Há muitos estudos que confirmam tal teoria, bem como a história dos elefantes, girafas, cervos e toda a sorte de animais que existem hoje, inclusive nós.

Também, jamais se achou um fóssil de cavalo e eqüinos contemporâneos dele em camadas do eoceno, apenas se encontram em camadas do holoceno. Daí eohipus e cavalos estarem separados por um vasto lapso temporal.

Ao longo dos períodos da era cenozóica os antepassados de eqüinos foram crescendo. Basta pegar um livro sobre a era cenozóica e ver o que se passou com todos os animais. Uns cresceram, outros se reduziram e outros ficaram iguais.



Para estudar o pitecantropus (habilis), ergaster, e hildebergensis, sendo que deste derivam os neanderthais e o sápiens, é mesma coisa; anatomia comparada.

Antropóides têm muito em comum conosco, mas há diferenças anatômicas que nos afastam deles, como se afastam entre si, daí não serem membros da cadeia evolutiva humana, nem entre suas cadeias evolutivas, mas terem uma relação de parentesco conosco, com nossos antepassados e entre si.

Infelizmente não restou DNA em fósseis antigos para contar a história mais de perto. Temos de nos contentar com a anatomia comparada.



Se preferir, eles vieram do sopro divino e nós, como seres especiais, viemos do barro e nossas maravilhosas mulheres da costela do Adão. 

É uma pena não sermos tão especiais assim. Sei que isso acaba com o ego de muitos, daí fecharem os olhos para o fato de sermos meros animais, como os outros, só que dotados de Inteligência.





Quanto ao fim dos eqüinos, simplesmente se estudaria o que pôs fim a eles, pois alguma marca desse fim iria estar gravada, em seus ossos ou na Terra, exatamente como é o caso dos dinossauros, de seus antecessores e predecessores.

Sobre o fim dos cavalos em geral:

Certamente há cavalos e jumentos em todo o planeta. Porém zebras, tarpans, cavalo das estepes, entre outros, são nativos de lugares específicos.


Fósseis de mamíferos pré-históricos geralmente são localizados ou seguem uma linha de migração em busca de comida e melhores condições.

Animais sempre fizeram isso e, enquanto existir vida, será assim.

A respeito da extinção de.uma espécie, por exemplo, o que pôs fim aos neanderthais? 

R. o homo sápiens, por ser mais desenvolvido tecnologicamente. Assim, caçava mais, comia mais e, vivia mais.

Neanderthais não tinham chance, daí terem morrido por falta de alimentos ou conflitos com o sapiens. Hoje, muito se estudou e esta parece ser a teoria mais plausível para seu fim. Pode ser ainda que tenham sido assimilados ou pereceram por doenças ao entrarem em contato conosco.

Assim se procederia com os atuais animais se alguma coisa inteligente no futuro resolvesse estudar seus fósseis.


Meu tom não se enraiveceu.

Simplesmente, o que me deixou bravo é vocês quererem sustentar modelos por meio de falácias, principalmente as do apelo à autoridade, além quererem levar isso às escolas como alternativa à biologia. Sinto muito, ai não dá para engolir.
 
Reitero a postura do Gleiser, pois criacionismo nas escolas se trata sim de violação de direitos fundamentais no que se refere à liberdade de crença e de se dar uma educação com qualidade para jovens e crianças, os quais ainda não possuem conhecimento suficiente para rebater as falhas desse modelo e os erros (creio que intencionais) cometidos por seus divulgadores.



em:
[Quanto ao mundo antediluviano, existem, sim, evidências, mas elas são "lidas" sob a ótica da geologia padrão uniformista que anda paripasso com o darwinismo. É uma questão de premissas.]

Pelo visto, é mera questão de interpretação o dito "mundo antediluviano". Sinceramente se tal coisa tivesse ocorrido, ainda estaríamos debaixo das águas. É provável que um dos seres que melhor se daria bem seria o tubarão, que é o melhor adaptado à vida marinha, capaz de sobreviver em água salobra ou mesmo sem teor salino.
Mas morreria de fome, pois toda a cadeia marítima pereceria por conta da mudança abrupta nas condições do planeta, como já aconteceu na era paleozóica, mesozóica e algumas vezes na cenozóica em pontos localizados.

Sem levar em conta que antes do evento ocorrer, a Terra já seria um mundo sem vida. Seria algo próximo a Venus com 350 a 400 atm de pressão e uns 300 graus célsius de temperatura.
Sem falar na extrema reação exotérmica para tornar todo esse vapor em água (Noé e sua arca seriam vaporizados em milésimos de segundos).



O MITO DO DILÚVIO
É engraçado que este mito ganha mais significado numa área circular que dista em torno de 9 mil Km de um ponto no meio do Oceano Índico, onde parece ter havido há 4800 anos um impacto de um corpo celeste (DOCUMENTÁRIO APRESENTADO NO HISTORY CHANELL - MEGA DESASTERES - COMETA) . 

Parte 1 


Parte 2
Parte 3


Parte 4
Parte 5



Logo há evidências de que tal impacto ocorreu (depósitos de tsunamis nas áreas afetadas – Madagascar, litoral australiano, costa da Índia, Indochina, costa da Arábia- e rocha esmagada ricas em níquel provenientes do fundo do Índico) e causou uma reviravolta climática, com tsunamis de uns 3 a 5 Km de altura, chuvas pesadas devido a vaporização da água do mar no ponto de impacto, derretimento de calotas polares, furacões, terremotos e vulcões, alternado com secas, e uma pequena glaciação. 

Também parece ter custado a vida de 50% da população da Terra, seja pela catástrofe, seja porque morreram de fome.

Aliás, esse foi o período de maior intensificação de migrações humanas e mescla de populações durante a antiguidade.

Talvez essa catástrofe aliada a fatos mais antigos sobre o degelo de calotas polares deva ter levado a essa tradição oral forte na cultura de todos os povos. Mas, a essa época, dinossauros e mamíferos pré-históricos já não existiam mais.

Com isso, partir para a “arca de Noé” para a história de que as águas engoliram até a mais alta montanha ... ai também não dá para engolir...

Numa coisa a bíblia é certa: viemos do pó (pó das estrelas) e para ele retornaremos (pó da Terra que um dia será de novas estrelas e planetas e, talvez, de novas formas de vida).



È claro que a fauna antediluviana era gigante; mas quanto tempo antes do dilúvio?
Basta apenas uma evidência concreta de que um humano ou um mamífero atual viveu na época dos dinossauros e toda a TE seria revista.

Só que até agora, isso não ocorreu.... e, nem vai ocorrer.

Agora, é só os criacionistas começarem com a lenga-lenga de sempre: preconceito, a falácia da religião darwinista, o sofisma da crença na descrença, perseguição contra os cristãos pela justiça dos homens, com a história de fim dos tempos e proibição dos ensinamentos bíblicos, ódio contra Deus e os cristãos, perseguição patrocinada por ateus e secularistas, insanidade humana, vinda do messias, etc, etc, e, claro, etc.


Ver aqui o Mito da Arca de Noé cientificamente explicado:


CONCLUSÃO:
 
Realmente, o autor do questionamento está correto ao afirmar que "Seria bom se acostumar a ouvir mesmo o que seus ouvidos não querem."

Isso se deu com as palestras proferidas no Simpósio Criacionista; ouvi tudo o que não queria ouvir, ou seja, falácias, sofismas e conclusões equivocadas travestidos de ciência.
 
Mas não vi o quê esperava e queria ver: algo que confirmasse a veracidade do modelo criacionista de forma concreta e científica em detrimento do que até hoje a Teoria da Evolução nos apresentou.
Mais uma vez, nosso mundo passa por uma época em que o obscurantismo, em detrimento da ciência, está ganhando força.
Isso se dá principalmente porque os meios fundamentalistas têm o apoio de igrejas cristãs de linha protestante, o que lhes dá poder para levar à população leiga uma versão equivocada do que é ciência.
Há ainda a colaboração da mídia devido ao seu péssimo conhecimento em matéria científica e pior, equivoca-se e faz sensacionalismo barato ao trazer à baila temas dessa natureza.
Também, é cada vez maior o número de fundamentalistas eleitos pelo povo no Congresso Nacional, o que ainda dá mais poder a esse movimento pernicioso obscurantista, pois os fundamentalistas têm o poder para legislar.
Infelizmente, cientistas e educadores sérios, bem como as autoridades nada têm feito para deter esse avanço ao retrocesso e ao desrespeito aos direitos e liberdades fundamentais, seja da criança e do adolescente, eno que concerne ao seu direito de liberdade de crença e de uma educação saudável, como dos cientistas e professores em exercerem seu trabalho de forma digna e imparcial.
Acho que terei de me acostumar ao retorno do comando da religião em nossas vidas, determinando o que devemos ou não aprender e pensar.
Agora só falta conseguir o apoio do aparato estatal e dar início à "caça às bruxas", perseguindo e matando todos aqueles que se opuserem ou criticarem o glorioso cristianismo, digo, "modelo criacionista".

Viva o retorno à inquisição e ao obscurantismo!!!!!
Vivam os preconceitos, a intolerãncia, o ódio e a ignorância!!!!
Queimem-se os darwinistas, todos os opositores e críticos da religião cristã, além de todos os livros que atentem contra nosso livro dos livros: "A BÍBLIA SAGRADA", pois ela é a verdade incontestável e absoluta!!!!

Massacrem-se os adeptos de outros cultos caso recusem-se a se converter à religião verdadeira, pois podem contaminar nosso cristianismo, digo, "modelo criacionista", pois o deles é uma mentira absurda!!!

Um dia, há muito tempo, já vimos esse filme e certamente não íamos querer vê-lo novamente. Essa atitude nos custou mil anos de atraso e ainda sofremos com ela, como é patente pelo perfil apresentado no ideário do movimento criacionista.
Realmente, temos de dizer NÃO a esse movimento e quando levado ás escolas laicas, denunciá-lo às autoridades para que ponham um freio nesses fundamentalistas obscurantistas, que a todo custo querem angariar adéptos às suas seitas e criar um mundo de bitolados religiosos, com o fito de assegurar os interesses econômicos de suas igrejas e o seu próprio.

DIGAM NÃO AO CRIACIONISMO!!!!