segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

MAIS UMA DO ENÉZIO......



Extra extra!!! Em resposta ao artigo publicado no editorias da Folha de São Paulo a respeito da oposição em levar o criacionismo às escolas, os meios fundamentalistas lançaram um "ataque nuclear" . perdoem-me os leitores pela retórica a Enézio, digo, à Macaco Simão, mas retomarei ao longo do tema o tom de seriedade.

Eis o artigo publicado:

Criacionismo não!!!!

“Que a religião fique onde está, e não se faça de ciência: eis uma exigência, afinal modesta, mas inegociável, da modernidade”Leia o editorial:Graves e complexos problemas não faltam à ministra Marina Silva, em suas atividades na pasta do Meio Ambiente. Como se estes não bastassem, sua participação no 3º Simpósio sobre Criacionismo e Mídia, promovido pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo, veio a colocá-la em dificuldades de outro tipo, diante das quais o cargo que ocupa no Estado brasileiro recomenda cautela que não soube observar.Em palestra intitulada “Meio Ambiente e Cristianismo”, Marina Silva valeu-se de sua formação evangélica para transpor em chave religiosa o tema da preservação dos recursos do planeta.

Nada que inspirasse maiores reparos, portanto -assim como não se discute o direito de um ministro professar, pessoalmente, qualquer tipo de crença ou descrença religiosa.

Os adeptos do criacionismo, entretanto, não se contentam com pouco -e depois da conferência a ministra foi instada, em entrevista, a dar sua opinião sobre o ensino das teorias antidarwinistas. Num estilo próximo ao dos neoconservadores americanos, considerou que “as duas visões” devem ser oferecidas aos alunos, para que “decidam” por si mesmos.

Sob uma aparência de equanimidade, a tese faz parte de uma investida anticientífica que, com firmeza, cumpre repudiar. Pode-se, é claro, sustentar que a fé pessoal é compatível com o espírito científico; que religião e ciência não se opõem.

Talvez não se oponham, mas certamente não se misturam. E é isto o que o criacionismo tenta fazer, sem base comprovada, e com um aparato de falácias que um estudante médio, no Brasil ou em qualquer parte do mundo, não tem condições de identificar.

Que a religião fique onde está, e não se faça de ciência: eis uma exigência, afinal modesta, mas inegociável, da modernidade.
(Folha de SP, 20/1)


Logo abaixo, segue mais uma das publicações de Enézio de Almeida, nosso desafiante tupiniquim da "Nomenklatura Científica". Infelizmente a KGB darwinista descobriu suas "escorregadas" .

Meus comentários seguem em azul.

O editorial da Folha “Pravda” de São Paulo: “Ateísmo, não!





O leitor talvez se espante e pergunte: “Por que Pravda entremeado no nome do maior e mais respeitável jornal brasileiro moderno?” A Folha de S. Paulo não é um jornal a serviço do Brasil? Pravda significa "verdade" em russo, e foi nome do jornal oficial do Partido Comunista da ex-URSS. A "verdade" era o que o PC contava. Fora do Pravda, não havia verdade na URSS e satélites. Contudo, a Folha [Pravda] de S. Paulo não está interessada na verdade qua verdade. Está, sim, a serviço dos seus próprios interesses que a lógica do capitalismo selvagem afirma: o lucro pelo lucro, não importa quem seja atropelado, oops, eliminado no meio do caminho na sua corrida pela sobrevivência. O editorial “Criacionismo, não!” tenta de forma canhestra desestabilizar a ministra Marina Silva no atual governo.

Ninguém está tentando desestabilizar a Marina. Simplesmente, o que não se deve aceitar é mesclar crenças com o ensino científico. Criacionismo é crença religiosa, daí não poder se revestir de caráter científico.

A alegação é pura "teoria da conspiração". Não há nada de consistente em tal afirmativa.

O editorial da Folha [Pravda] de S. Paulo é também Darwin uber alles aplicado plenamente e sem questionamentos na cultura, na sociedade, em tudo que se puder imaginar, pois somente o mais apto sobrevive. Darwinismo, oops, stalinismo puro. Aliás, a Folha [Pravda] de S. Paulo é mais stalinista do que Stálin: um jornal “mão de ferro” dominado por ateus, agnósticos, céticos e quejandos.

Darwinismo social nada mais é que uma deturpação da teoria da evolução, como inquisição foi uma deturpação do que é o cristianismo, como criacionismo é uma deturpação da ciência pautada na má interpretação das metáforas bíblicas.

Esta confusão é um dos argumentos extremamente usados por criacionistas e correlatos a fim de demonizar uma teoria cientifica que contradiz a mítica existente nas escrituras a respeito da criação do mundo e das espécies.

O raciocínio é simples: há o dogma de que as escrituras são corretas, absolutas, verdadeiras e infalíveis. Uma falha faria ruir este dogma, logo as escrituras estariam em xeque e, portanto, o cristianismo também, pois faz parte das escrituras.

Daí os fundamentalistas, a todo o custo, tentarem desclassificar a TE, pois ela é quem mais atenta contra o disposto nas escrituras, mais especificamente em Gênesis.

Desse modo, intencionalmente, criam a confusão “darwinismo social” que se trata de um fenômeno econômico oriundo da deturpação de uma teoria científica com teoria da evolução em prol do ideário capitalista, a fim de confundir o leitor leigo.

Herbert Spencer popularizou a idéia de que grupos e sociedades evoluem através do conflito e da competição.

O Darwinismo Social foi empregado para tentar explicar a pobreza pós-revolução industrial, sugerindo que os que estavam pobres eram os menos aptos (segundo a teoria de Darwin) e os mais ricos que evoluíram economicamente seriam os mais aptos a sobreviver por isso os mais evoluídos. Durante o século XIX as potências européias também usaram o Darwinismo Social como justificativa para o Imperialismo europeu.


Por meio de estudos econômicos a respeito das origens da pobreza e por meio da sociobiologia, esta tese tem ruído. Não se trata da aptidão do indivíduo em sobreviver, mas de haver regulação para que não ocorra a exploração de um grupo pelo outro.

Quanto a TE, grosso modo, diz que: “aquele que se adapta melhor ao meio tem mais chances de se reproduzir e, portanto de passar seus genes adiante aos seus descendentes. Assim, suas características se repetirão nas gerações futuras e se tornarão predominantes na espécie.”

O que mais parece perturbar os círculos criacionistas é essa teoria, pois estudos elaborados por meio de fósseis e estudos de fisiologia e anatomia comparada, vêm confirmando sua veracidade em detrimento dos mitos da criação. Daí se voltarem com unhas e dentes contra TE.

Apesar do editorial tipo “cala a boca, Marina” em defesa do Estado laico, nem Darwin, e muito menos a Folha [Pravda] de S. Paulo explicam a origem do mais apto. Sendo totalitarista na sua visão, a Folha [Pravda] de S. Paulo literalmente nunca segue seu Manual de Redação, pois nunca ouve e nem dá espaço em suas páginas para o contraditório. “Ouvir o outro lado? Isso não te pertence mais!”

Quanto à explicação de "por que o mais apto existe", realmente, Darwin não tinha condições de fornecê-la, pois ele não conhecia o mecanismo dos genes. A partir de Watson e Crick essa explicação foi dada.

O acaso molda os ambientes (maremotos, vulcões, terremotos, mudanças nos pólos magnéticos da Terra, meteoros, explosões de raios gama, etc.). Dentro das espécies há inúmeras combinações genéticas. É realmente uma loteria como um individuo vai nascer.

Assim o caráter que mais se adaptar ao meio é aquele que se reproduzirá melhor, pois caçara melhor, será mais forte, mais rápido, mais esperto, mais resistente a pragas, etc.

Por que criacionistas insistem em deturpar isso e mesmo não informar seus leitores disso? Quer queiram quer não, isso é fato e podemos notar isso dia-a-dia na natureza.

Criacionismo não é o outro lado da biologia, como astrologia não é o outro lado da estatística e como curandeirismo não é o outro lado da medicina.









Na mesa-redonda encerrando a V São Paulo Research Conference – “Teoria da Evolução: Princípios e Impactos”, no dia 20 de maio de 2006, Marcelo Leite, colunista da
Folha [Pravda] de S. Paulo, instado sobre o avanço no Brasil das opiniões contrárias às especulações transformistas de Darwin, de forma stalinista a la Beria assim declarou: “Não damos espaço!”

Concordo com ele. Acho que toda essa coisa já está indo longe demais. O que é o sonho fundamentalista cristão é o retorno ao ensino da religião cristã aos bancos escolares e por fim o retorno às conversões forçadas.

Querem, por meio do criacionismo, fazer isso, pois o primeiro momento consiste em travestir a religião de ciência para não dar na vista que estão violando direitos fundamentais.

Depois é só um fundamentalista eleito pelo povo fazer uma lei maluca e pronto!!! Voltamos à era da inquisição onde seria proibido pensar, pois pensar faz mal à economia da igreja ... oopps !! à fé e ao caráter do povo.





Eu vou fazer novamente o papel de advogado do Diabo dos de concepções religiosas, e glosar aqui o editorial “Criacionismo, não” da Folha [Pravda] de S. Paulo de 20/01/2008, e mostrar que realmente desta vez a Folha [Pravda] de S. Paulo tem toda a razão, oops, toda a verdade do seu lado. "Ateísmo, não!" "Graves e complexos problemas não faltam à ministra Marina Silva, em suas atividades na pasta do Meio Ambiente. Como se estes não bastassem, sua participação no 3º Simpósio Sobre Ateísmo e Mídia, promovido pelo Centro Universitário Ateísta de São Paulo – Diálogos Impertinentes (Folha [Pravda] de S. Paulo), veio a colocá-la em dificuldades de outro tipo, diante das quais o cargo que ocupa no Estado brasileiro recomenda cautela que não soube observar. "Em palestra intitulada 'Meio Ambiente e Ateísmo', Marina Silva valeu-se de sua formação ateísta para transpor em chave filosófico-ateísta o tema da preservação dos recursos do planeta. "Nada que inspirasse maiores reparos, portanto – assim como não se discute o direito de um ministro professar, pessoalmente, qualquer tipo de ateísmo ou teísmo. "Os adeptos do ateísmo, entretanto, não se contentam com pouco – como política de Estado eles cometeram um Holocausto global: mataram mais de 100 milhões de pessoas no século 20 – e depois da conferência a ministra foi instada, em entrevista, a dar sua opinião sobre o ensino das filosofias ateísta-materialistas nas escolas públicas brasileiras. Num estilo próximo ao dos ultraliberais russos, considerou a la Mikhail Gorbachev que 'as duas visões' devem ser oferecidas aos alunos, para que 'decidam' por si mesmos.

Mais uma vez surge a clássica confusão entre regimes políticos e filosofias de vida de cada indivíduo. Essa confusão aqui exposta é a mesma que se faz entre cristianismo e inquisição.





Comunismo matou, capitalismo matou, nazi-fascismo matou, cristianismo matou, islamismo matou, hinduísmo matou, judaísmo matou, liberalismo matou, totalitarismo matou, absolutismo matou, protestantismo e catolicismo mataram. A maioria dos matadores se escondeu sob a máscara da religião, outros sob o véu das ideologias.



Não há que se dizer esse matou mais ou aquele matou menos. Simplesmente há que se dizer mataram em prol dos interesses das camadas dominantes.


Ideologias contaminam as massas. São como crenças religiosas, extremamente dogmáticas; não se explicam se aceitam e não se contestam. Geralmente os ideólogos buscam assegurar seus interesses e que sua ideologia sobreviva. Daí matarem seus opositores, pois estes representam forte ameaça ao sistema, uma vez que pensam.




Com o comunismo foi assim, após a queda do Czar sonhava-se com uma Rússia onde todos teriam oportunidades. Mas aconteceu o oposto. Alguns poucos subiram, outros foram escravizados. Decidiu-se quem estudaria e o que estudaria e de que trabalharia.





Assim foi na China maoísta com a “revolução cultural” a qual eu chamo de revolução da burrice, pois até hoje a China tenta se livrar do prejuízo que o “grande timoneiro” causou (alias o nome já diz tudo “MAO”).




Cuba idem, muitos que lutaram ao lado de Fidel foram mortos a mando dele quando começaram a se opor a suas idéias. Cuba tirou um tirano e pôs outro no lugar. Até hoje padecem com isso.




A Coréia do Norte possui um exercito invejável, porém o povo morre de fome enquanto o ditador faz bombas atômicas e come caviar.






Ditadores em geral possuem um egocentrismo exacerbado, pois adoram ver sua imagem cultuada como se fossem deuses e terem tudo do bom e do melhor. Veja nosso vizinho Chávez: dá ao povo com uma mão e lhes tira o direito à liberdade, a dignidade humana e ao trabalho, pois sua postura "socialista bolivariana" afugenta o capital estrangeiro, que infelizmente é um mal necessário ao desenvolvimento de países sub desenvolvidos como os da América Latina.



Assim, assegura-se o interesse de camadas dominantes sob a máscara da superioridade de um povo, de um pensamento, de uma crença, da igualdade e da inclusão social.

Conheço muitos ateus que possuem muito mais caráter, amor no coração e compaixão que muitos que ostentam a classificação de bons cristãos.

Há católicos e evangélicos que notoriamente segregam uma pessoa por professar um credo distinto do seu, é isso que o cristianismo ensina?

É claro que não. Mas quando deturpado, é isto que pregam os fundamentalistas.


"Sob uma aparência de equanimidade, a tese faz parte de uma investida anticientífica que, com firmeza, cumpre repudiar. Pode-se, é claro, sustentar que o ateísmo pessoal é compatível com o espírito científico; que ateísmo e ciência não se opõem. "Talvez não se oponham, mas certamente não se misturam. E é isto o que o ateísmo tenta fazer, sem base cientificamente comprovada, e com um aparato de falácias que um estudante médio, no Brasil ou em qualquer parte do mundo, não tem condições de identificar, mas é enfiado goela abaixo e sem direito a questionar ou de espernear. "Que o ateísmo fique onde está, e não se faça de ciência: eis uma exigência, afinal modesta, mas inegociável, da modernidade."

Ao que me consta, ateus jamais se meteram no ensino científico nem determinaram o que deveria ser professado em cultos religiosos.

O que o ensino científico traz não são falácias, pois suas teses requerem confirmação e submissão à metodologia científica. A diferença entre o criacionismo e a verdadeira ciência é marcante nesse aspecto.

Essa inversão que faz do artigo, não deveria jogar ateísmo, mas sim ciência, pois ateísmo não é diretamente antônimo de criacionismo, o qual é uma vertente deturpada da crença religiosa que visa aniquilar a TE, que tem bases científicas, por meio de falácias, raciocínios errados e sofismas.

Ateísmo seria a negação da existência de deuses, opõe-se a crença de seres divinos. Criacionismo, pela proposta que apresenta, seria a criação de tudo ou de um princípio pelos deuses.

Dessa forma, parece haver a tentativa de denominar a ciência verdadeira, no caso a TE, Big Bang e origem da vida (as que mais perturbam os fundamentalistas cristãos) como ateísmo, o que é uma falsa analogia.


Uma coisa nada tem a ver com a outra. Lemaitre era padre e propôs o que seria hoje o big bang. Lemaitre até se indispôs com o papa da época o qual afirmara ser a teoria dele a comprovação do Genesis. Lemaitre dissera que religião é uma coisa e o que ele estava fazendo era ciência.

Nada tem a ver ser religioso e estudar e procurar entender teorias científicas sem a presença do divino.


Neste ponto, nosso astro tupiniquim comete também a falácia estilo sem substância ao criticar o ateísmo e não a TE, que é quem sofre ferrenha oposição do criacionismo.

Se quiser derrubar tal argumentação da folha o Enézio deveria ao menos trazer uma evidência de que o criacionismo ou o DI mereçam crédito.

Até hoje isso não se deu e, acredito, que jamais se verificará tal evidência, dentro das exigências da metodologia científica, exceto na fantasia criacionista.

Fui, pensando que a Folha [Pravda] de S. Paulo precisa passar urgentemente por uma Glasnost e Perestroika em lidar com o contraditório! Uma exigência modesta, mas inegociável da modernidade de uma sociedade livre e plural. (Postagem publicada no blog Desafiando a Nomenklatura Científica)

Faço minhas as palavras de nosso combatente tupiniquim, porém o faço em relação aos fundamentalistas cristãos, a respeito do que traz o seu livro sagrado e de seus pensamentos obscurantistas sobre as ciências.



CONCLUSÃO:

Criacionismo não é o contraditório de nada que se paute pela ciência, simplesmente pelo fato de que ele não é ciência, pelos motivos já exaustivamente explicados por mim e por outros em debates pela internet.

Seria melhor, que não se desse tanto crédito ao que o Enézio traz ou critica, sem antes filtrar sua retórica a Macaco Simão e correr atrás das fontes originais.

Na maioria, as críticas dele se compõem por falácias e notícias incompletas, espertamente arranjadas para dar uma compreensão equivocada sob o fato em análise.

São colhidas a dedo e partem de um ou outro cientista (geralmente um fundamentalista cristão) que vai contra o que todos os outros, anos a fio pesquisam.

A argumentação é pautada apenas em retórica, sem trazer qualquer coisa que confirme suas afirmações sob a ótica exigida pela metodologia científica.

Não basta dizer, como o Behe e suas caixas pretas fez ao longo de seu livro.

Tem de confirmar. Se um processo é tão irredutível assim, basta confirmar sua irredutubilidade e tudo bem.

Aceita-se por hora até que o fato sob estudo se desconfirme ou se confirme cada vez mais.


Antes de encerrar, ainda, me restam asperguntas que jamais foram respondidas:

O que um cientista ganharia em esconder uma hipótese que se confirma como verdadeira ou falsa?

Se as hipóteses criacionistas fossem tão certas assim elas estariam em todas as revistas científicas, por que não estão?

Não é certo que toda essa chatice de ficar pesquisando temas já não teria sido encerrada se realmente se tivesse descoberto que o autor de toda essa obra fosse Deus, ou o ET de Varginha ou o "desenhista inteligente" ou qualquer outra coisa denominada "inteligência superior"?

O que os cientistas pretendem em sustentar o modelo da TE se ele é falso e não tem nada de certo, conforme a sua concepção?

Por que nenhum criacionista traz nada de concreto e seus estudos apenas se baseiam em retórica, falácias e sofismas, além de não se submeterem ao método científico?

Quem se habilitar, favor responder, mas terá de fazê-lo de modo concreto e coerente, sem falácias e sem sofismas.

domingo, 27 de janeiro de 2008

MODELO ANTEDILUVIANO

EM VIRTUDE DA PUBLICAÇÃO DO ARTIGO ABAIXO APRESENTADO, SENTI-ME NA OBRIGAÇÃO DE ESCLARECER O LEITOR INCAUTO A RESPEITO DAS CONSIDERAÇÕES APRESENTADAS NA NOTA QUE SEGUE:

Uruguaios descobrem fóssil do maior roedor do mundo


Roedor (ilustração)
Cientistas avaliam que o animal viveu há 4 milhões de anos
Uma equipe de cientistas uruguaios anunciou o descobrimento de restos fossilizados do maior roedor conhecido do mundo.
De acordo com artigo publicado na revista especializada britânica Proceedings of the Royal Society, Biological Sciences, os pesquisadores calculam que o animal, que batizaram de Josephoartigasia monesi, pesava quase uma tonelada.
O crânio do roedor, que mede cerca de 50 centímetros de comprimento, foi descoberto por um paleontologista amador há vários anos, na região do Rio da Prata.
O fóssil permaneceu durante três anos no Museu Nacional de História Natural e Antropologia, na capital uruguaia, Montevidéu, até que fosse analisado.
Acredita-se que o animal, cujo tamanho pode ter sido semelhante ao de um hipopótamo moderno, viveu há cerca de 4 milhões de anos.
Vegetariano
Os dentes mediam vários centímetros de comprimento, mas tudo parece indicar que se tratava de um animal vegetariano.
Roedor (ilustração)
Crânio do animal teria 50 centímetros de comprimento
"Muita gente pensa que os ratos são animais horríveis", disse Rudemar Ernesto Blanco, um dos integrantes da equipe chefiada pelo biólogo Andrés Rinderknecht.
"Mas acho que este roedor se parecia mais com uma capivara sul-americana", acrescentou.
A capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) é o maior roedor dos nossos dias, mas é muito menor do que o seu possível parente pré-histórico: tem apenas 1,5 metro de comprimento e só chega a pesar cerca de 60 quilos.


Nota: Cada vez mais e mais fósseis de animais e plantas gigantes são descobertos em todo o mundo, demonstrando que a fauna e flora do mundo antediluviano eram como sugere a Bíblia: gigantes.
Bem, um aparte a esta nota:


A hipótese de animais grandes, não gigantes em parte é real, mas daí partir para gigantes antediluvianos, o antediluviano é o elemento equivocado. Como veremos mais adiante.

OS ANIMAIS (MAMÍFEROS PRÉ-HISTÓRICOS)
Existiram exceções, claro que sim, conforme veremos abaixo, mas elas não eram regra em todas as espécies.
Ancestrais de eqüinos, no caso os Eohipus, eram muito menores (20 cm de altura) que os atuais eqüinos;






Ancestrais de elefantes (moeritherium – 180 kg) eram menores que os elefantes atuais (peso entre 3 e 7 toneladas), obviamente existiram elefantes com até 13 toneladas (mamutes);








Antigas baleias e seus ancestrais ( basilossauro – o maior com 35 a 40 toneladas) eram menores que uma baleia azul (145 a 160 toneladas).













Ancestrais de cervídeos e bovídeos tinham mais ou menos o tamanho dos atuais, salvo o cervo gigante, cuja galhada era enorme.











Antigos felídeos (dinofelis) eram menores que os atuais tigres (siberiano – o maior com cerca de 300Kg) e leões (até 260 kg), exceção ao barburofelis do mioceno com 400 Kg. A maioria chegava próximo a tigres, leões e demais grandes felinos, bem como a felinos de pequeno porte;




Lobos atuais têm em torno de 60 a 80 kg e há cães, mastif napolitano que ultrapassam 100 kg. O maior de todos os canídeos foi o lobo terrível com cerca de 120 kg que viveu há uns 10 mil anos na América do Norte. Os demais canídeos pré-históricos estavam perto do que temos atualmente.





Girafídeos eram bem menores que as atuais girafas e aparentemente do tamanho de um ocapi.







Camelídeos eram como os atuais, exceto o alticamelo, mais ou menos 1,5 vezes um dromedário atual.









Ancestrais de primatas eram menores que os atuais, feita exceção ao gigantopitecus (3 m de altura entre 300 e 500 kg viveu no Vietnã, China e Índia há 100 mil anos) o qual era maior que um gorila (2 m de altura entre 180 e 250 kg).








Aves seguiram o padrão das atuais, sendo os diatrimas uma exceção (280 kg e 2,2 m) já os avestruzes têm 2,7 m e 100 a 150 kg. O argentavis foi a maior ave voadora já existente, com 80 Kg e 7 m de envergadura




Ancestrais de rinocerontes eram aproximadamente do tamanho (pouca coisa maior), que rinocerontes atuais (4 toneladas). O maior foi o Paraceratherium com 30 toneladas e 5,5 m de altura( viveu no oligiceno). Já o rinoceronte primitivo possuía 20 Kg e 30 cm de altura (viveu no eoceno).


Ursos eram também diversificados como é hoje, mas o tamanho era aproximadamente igual ao temos hoje cerca de 800 kg –o pardo exceção ao urso das cavernas com 1,4 tonelada.






Humanos primitivos também eram menores que os atuais (australopitecus 1 m de altura e cerca de 30 a 40 Kg). Os demais humanos eram ceca de 10 kg a mais ou amenos que os homens atuais 1,7 m e 60 a 70 Kg.






As preguiças foram marcantes em seu tamanho gigante. São a maior de todas as exceções houve, mas nada que justifique todos os animais serem gigantes.



Aqui há uma abordagem sobre o que pôde ter causado o gigantismo, mas para dinossauros.


Com o aquecimento do planeta, certamente o alimento se tornará mais raro e a água também, bem como, se não houver regiões com chuvas torrenciais poderá, no futuro não haver florestas tropicais e a conseqüente redução de alimento devido à desertificação de solos principalmente no hemisfério sul. 

Isso propiciará a redução no tamanho das espécies a fim de que elas se adaptem ao novo meio. Tudo é uma questão de como o meio favorece ou não a vida. Esta para não acabar se adapta ao meio em que vive. Não importa se ganha ou se perde algo, se fica mais ou menos complexo, se vai da água para terra, da terra para o ar, do ar para terra, da terra para água, da água para o ar ou do ar para a água.
Evoluir é se adaptar ao meio, apenas isso.


MUNDO ANTEDILUVIANO:
Para essa história de mundo antediluviano não há nada científico que a apóie. Não existiu mundo antediluviano, pois não há nada que confirme isso.. Se houvesse ocorrido tal evento, certamente já teria sido exposto aos quatro ventos pela comunidade científica.




Nosso planeta está em constante transformação e é só.




As catástrofes que assolaram nosso mundo, como meteoros, tsunamis, vulcanismo, terremotos, degelos, inundações estão registradas. Mas dilúvio nem a 10 mil nem a 10 milhões ou 1 bilhão de anos não ocorreu.


A história do dilúvio não faz qualquer sentido, uma vez que não há, nem jamais houve volume de água disponível no planeta, nem na superfície, nem debaixo da terra e nem sobre a atmosfera que possa causar ou ter causado tal evento.


A incoerência é tão grande que até tornam animais mesozóicos contemporâneos de humanos, antes de existir quaisquer humanos propriamente ditos sobre a face do planeta.

Tudo bem, o dilúvio pôs fim a esses animais por não caberem na arca....
Mas e sobre os pequenos répteis pré-históricos, os pequenos mamíferos pré históricos, aves pré históricas, por que um elefante, um avestruz ou uma girafa entraram na arca e eles não???


O que houve com os dinossauros aquáticos (elasmossauro, tilossauro, arquelônio, ictiossauro), com as baleias pré-históricas e invertebrados pré-históricos?
Por que eles morreram e as baleias atuais, botos, peixe boi, cobras d´água, viveram?


Por que peixes pré-históricos se extinguiram e outros peixes sobraram?
Por que antigas espécies de espongiários, celenterados, corais, moluscos e crustáceos aquáticos, poliquetos, equinodermos e anfioxos estão extintos se eram aquáticos?
Como fazer para enfiar um pingüim das galápagos na arca de Noé ou um mico leão dourado?
Será que foi obra do pecado dessas criaturas?



Como se pode ver, esse modelo por si só se auto destrói, uma vez que sua coerência, em termos científicos é nula.




O modelo antediluviano é excelente para preencherem a lista de historinhas míticas sobre o passado humano. Não é algo que aponte para qualquer evidência confirmável, exceto na fantasia criacionista, que a todo custo busca adaptar a ciência ao que está na bíblia a fim de propagar o cristianismo como a verdadeira religião.


Concluindo, o objetivo do criacionismo é meramente proselitista. Exatamente como aquele pretendido pela Companhia de Jesus: levar a fé cristã a todos.


A fim de validar suas teorias, o criacionismo arruma crentes que detêm diploma universitário e estes saem por ai dizendo barbaridades, em relação às quais, basta ter-se o mínimo de conhecimento científico e de lógica, para se encontrar erros, creio que intencionais (assim espero), falácias, sofismas e conclusões errôneas sobre fatos naturais.




Realmente, depois das palestras do simpósio relativo ao criacionismo, estou chegando à mesma conclusão do Marcelo Gleiser, de que ensinar esse festival de bizarrices numa escola pode se configurar um crime de violação de direitos fundamentais protegidos pela Constituição Federal, pois atenta contra o direito a uma informação correta sobre temas científicos e, conseqüentemente, contra o direito do estudante a ter uma boa formação escolar, ou seja, uma educação com qualidade.


VEJAM AS PALÉSTRAS NOS LINKS ABAIXO:


Infelizmente, o conhecimento científico da mídia brasileira é baixo, além do que ela colabora para o mau entendimento, no que concerne às teorias científicas, o que dá combustível para o criacionismo se propagar entre a população leiga, valendo se do apelo à autoridade de alguns nomes de fundamentalistas que detêm diploma universitário.

Se o objetivo é propagar a fé cristã ou uma ideologia qualquer, basta fundar uma igreja, um partido, um movimento e dizer o que a massa quer ouvir. Mas, se basear em lacunas científicas a fim de se propagar informações equivocadas, e cometer erros crassos, sinto muito, isso é demais. Foge ao bom senso, a racionalidade, a coerência e a responsabilidade.

Sinceramente se um filho meu estudante de uma escola laica aparecesse com um material desses em casa, eu processaria a escola, por estar descumprindo seu contrato para comigo e para com meu filho, cuja clausula principal é dar uma boa formação àquele que busca aprender algo.

Não há contraponto crítico ou “cosmovisão geral” ou de se trazer uma visão crítica aos estudantes a respeito da teoria da evolução, origens da vida e origens do universo, quando se trata de contrapor o criacionismo ou sua versão travestida de ciência, o DI, à temática científica. 

Pelas palestras, estas somente me comprovaram que não há nada de científico em se ter uma “visão criacionista”. Basta descer a lenha na mídia, nos cientistas, trazer um monte de falácias, sofismas e ter-se uma boa retórica convincente para se fazer uma palestra sobre esse tema.

É lamentável que ainda esse tipo de coisa persista na sociedade atual e que ninguém tome uma providência contra isso, pois o que esse movimento tem feito é deturpar o conhecimento científico trazendo histórias sem o mínimo de critério científico e de lógica.

O que noto, são o ardil e a esperteza na retórica criacionista, cujo fim é meramente proselitista, com ênfase ao cristianismo de linha protestante, sendo o meio para tal enfiar esse festival de baboseiras no ensino para adolescentes e crianças, pois são muito mais fáceis de serem influenciados que um adulto.

Se o DI não é crença religiosa, como explicar quem é o suposto desenhista, projetista, ou o que quer que seja sem se chegar numa entidade sobrenatural? Fica ao critério de cada um interpretar o que quiser como o tal projetista, ou tem de ser o deus bíblico?

Claramente, tanto o criacionismo quanto o DI, se tratam de movimentos patrocinados por fundamentalistas cristãos; é obvio que a alternativa, fatalmente, será o deus bíblico e depois começará a pregação cristã.

Sabia foi a decisão do juiz Overton, conforme segue o link abaixo:


Assim, criacionismo, na visão do juiz Overton é crença e, se levado as escolas laicas, é nítida a violação de direitos fundamentais no que tange à liberdade de crença e de direito a uma educação sadia às crianças e adolescentes.

QUESTIONAMENTO



SOBRE O QUESTIONAMENTO ABAIXO,

Elyson, vejo que as palestras do simpósio o deixaram enraivecido. Que pena... Seria bom se acostumar a ouvir mesmo o que seus ouvidos não querem. Seu tom já foi mais brando aqui, nos comentários. Não gostaria de exercer a prerrogativa de moderador novamente, mas não considero producente (e na verdade me ofende) quando você usa termos como "fundamentalistas", "baboseiras" e apoia a visão do Gleiser, segundo o qual sou um "criminoso" pelo simples fato de ensinar o criacionismo. Lembre-se de que este blog é criacionista e sempre lhe deu espaço para comentar o que bem entendeu.
Quanto ao mundo antediluviano, existem, sim, evidências, mas elas são "lidas" sob a ótica da geologia padrão uniformista que anda paripasso com o darwinismo. É uma questão de premissas. Agora me reponda: imagine que daqui a alguns milhares/milhões de anos não houvesse mais zebras, mulas, jumentos, pôneis e cavalos sobre a Terra. E que houvesse restado apenas fósseis desses animais espalhados pelo mundo. Qual seria a conclusão de um paleontólogo evolucionista ao encontrar esses fósseis? Como você pode provar que o Eohipus é ancestral do cavalo e não um animal contemporâneo dele? E como pode afirmar que o Pithecantropus é nosso ancenstral e não somente um tipo de símio?


Devo esclarecer que não foi minha intenção ofender ninguém, mas levar o criacionismo como um alternativo á ciência é no mínimo má fé para com os estudantes, além de violar o direito fundamental de uma educação sadia.

É sabido que criacionismo e seu correlato, o DI, são movimentos patrocinados por fundamentalistas americanos e o bastião do DI é o Instituto Discovery, o qual, em sua maioria, possui fundamentalistas cristãos dentre seus pseudocientistas.

http://www.discovery.org/


Quanto ao eohipus, ele é um ancestral dos eqüinos porque sua anatomia, embora seja pequeno, possui características encontradas em eqüinos atuais e em toda a cadeia de criaturinhas que se assemelhavam a ele. Há muitos estudos que confirmam tal teoria, bem como a história dos elefantes, girafas, cervos e toda a sorte de animais que existem hoje, inclusive nós.

Também, jamais se achou um fóssil de cavalo e eqüinos contemporâneos dele em camadas do eoceno, apenas se encontram em camadas do holoceno. Daí eohipus e cavalos estarem separados por um vasto lapso temporal.

Ao longo dos períodos da era cenozóica os antepassados de eqüinos foram crescendo. Basta pegar um livro sobre a era cenozóica e ver o que se passou com todos os animais. Uns cresceram, outros se reduziram e outros ficaram iguais.



Para estudar o pitecantropus (habilis), ergaster, e hildebergensis, sendo que deste derivam os neanderthais e o sápiens, é mesma coisa; anatomia comparada.

Antropóides têm muito em comum conosco, mas há diferenças anatômicas que nos afastam deles, como se afastam entre si, daí não serem membros da cadeia evolutiva humana, nem entre suas cadeias evolutivas, mas terem uma relação de parentesco conosco, com nossos antepassados e entre si.

Infelizmente não restou DNA em fósseis antigos para contar a história mais de perto. Temos de nos contentar com a anatomia comparada.



Se preferir, eles vieram do sopro divino e nós, como seres especiais, viemos do barro e nossas maravilhosas mulheres da costela do Adão. 

É uma pena não sermos tão especiais assim. Sei que isso acaba com o ego de muitos, daí fecharem os olhos para o fato de sermos meros animais, como os outros, só que dotados de Inteligência.





Quanto ao fim dos eqüinos, simplesmente se estudaria o que pôs fim a eles, pois alguma marca desse fim iria estar gravada, em seus ossos ou na Terra, exatamente como é o caso dos dinossauros, de seus antecessores e predecessores.

Sobre o fim dos cavalos em geral:

Certamente há cavalos e jumentos em todo o planeta. Porém zebras, tarpans, cavalo das estepes, entre outros, são nativos de lugares específicos.


Fósseis de mamíferos pré-históricos geralmente são localizados ou seguem uma linha de migração em busca de comida e melhores condições.

Animais sempre fizeram isso e, enquanto existir vida, será assim.

A respeito da extinção de.uma espécie, por exemplo, o que pôs fim aos neanderthais? 

R. o homo sápiens, por ser mais desenvolvido tecnologicamente. Assim, caçava mais, comia mais e, vivia mais.

Neanderthais não tinham chance, daí terem morrido por falta de alimentos ou conflitos com o sapiens. Hoje, muito se estudou e esta parece ser a teoria mais plausível para seu fim. Pode ser ainda que tenham sido assimilados ou pereceram por doenças ao entrarem em contato conosco.

Assim se procederia com os atuais animais se alguma coisa inteligente no futuro resolvesse estudar seus fósseis.


Meu tom não se enraiveceu.

Simplesmente, o que me deixou bravo é vocês quererem sustentar modelos por meio de falácias, principalmente as do apelo à autoridade, além quererem levar isso às escolas como alternativa à biologia. Sinto muito, ai não dá para engolir.
 
Reitero a postura do Gleiser, pois criacionismo nas escolas se trata sim de violação de direitos fundamentais no que se refere à liberdade de crença e de se dar uma educação com qualidade para jovens e crianças, os quais ainda não possuem conhecimento suficiente para rebater as falhas desse modelo e os erros (creio que intencionais) cometidos por seus divulgadores.



em:
[Quanto ao mundo antediluviano, existem, sim, evidências, mas elas são "lidas" sob a ótica da geologia padrão uniformista que anda paripasso com o darwinismo. É uma questão de premissas.]

Pelo visto, é mera questão de interpretação o dito "mundo antediluviano". Sinceramente se tal coisa tivesse ocorrido, ainda estaríamos debaixo das águas. É provável que um dos seres que melhor se daria bem seria o tubarão, que é o melhor adaptado à vida marinha, capaz de sobreviver em água salobra ou mesmo sem teor salino.
Mas morreria de fome, pois toda a cadeia marítima pereceria por conta da mudança abrupta nas condições do planeta, como já aconteceu na era paleozóica, mesozóica e algumas vezes na cenozóica em pontos localizados.

Sem levar em conta que antes do evento ocorrer, a Terra já seria um mundo sem vida. Seria algo próximo a Venus com 350 a 400 atm de pressão e uns 300 graus célsius de temperatura.
Sem falar na extrema reação exotérmica para tornar todo esse vapor em água (Noé e sua arca seriam vaporizados em milésimos de segundos).



O MITO DO DILÚVIO
É engraçado que este mito ganha mais significado numa área circular que dista em torno de 9 mil Km de um ponto no meio do Oceano Índico, onde parece ter havido há 4800 anos um impacto de um corpo celeste (DOCUMENTÁRIO APRESENTADO NO HISTORY CHANELL - MEGA DESASTERES - COMETA) . 

Parte 1 


Parte 2
Parte 3


Parte 4
Parte 5



Logo há evidências de que tal impacto ocorreu (depósitos de tsunamis nas áreas afetadas – Madagascar, litoral australiano, costa da Índia, Indochina, costa da Arábia- e rocha esmagada ricas em níquel provenientes do fundo do Índico) e causou uma reviravolta climática, com tsunamis de uns 3 a 5 Km de altura, chuvas pesadas devido a vaporização da água do mar no ponto de impacto, derretimento de calotas polares, furacões, terremotos e vulcões, alternado com secas, e uma pequena glaciação. 

Também parece ter custado a vida de 50% da população da Terra, seja pela catástrofe, seja porque morreram de fome.

Aliás, esse foi o período de maior intensificação de migrações humanas e mescla de populações durante a antiguidade.

Talvez essa catástrofe aliada a fatos mais antigos sobre o degelo de calotas polares deva ter levado a essa tradição oral forte na cultura de todos os povos. Mas, a essa época, dinossauros e mamíferos pré-históricos já não existiam mais.

Com isso, partir para a “arca de Noé” para a história de que as águas engoliram até a mais alta montanha ... ai também não dá para engolir...

Numa coisa a bíblia é certa: viemos do pó (pó das estrelas) e para ele retornaremos (pó da Terra que um dia será de novas estrelas e planetas e, talvez, de novas formas de vida).



È claro que a fauna antediluviana era gigante; mas quanto tempo antes do dilúvio?
Basta apenas uma evidência concreta de que um humano ou um mamífero atual viveu na época dos dinossauros e toda a TE seria revista.

Só que até agora, isso não ocorreu.... e, nem vai ocorrer.

Agora, é só os criacionistas começarem com a lenga-lenga de sempre: preconceito, a falácia da religião darwinista, o sofisma da crença na descrença, perseguição contra os cristãos pela justiça dos homens, com a história de fim dos tempos e proibição dos ensinamentos bíblicos, ódio contra Deus e os cristãos, perseguição patrocinada por ateus e secularistas, insanidade humana, vinda do messias, etc, etc, e, claro, etc.


Ver aqui o Mito da Arca de Noé cientificamente explicado:


CONCLUSÃO:
 
Realmente, o autor do questionamento está correto ao afirmar que "Seria bom se acostumar a ouvir mesmo o que seus ouvidos não querem."

Isso se deu com as palestras proferidas no Simpósio Criacionista; ouvi tudo o que não queria ouvir, ou seja, falácias, sofismas e conclusões equivocadas travestidos de ciência.
 
Mas não vi o quê esperava e queria ver: algo que confirmasse a veracidade do modelo criacionista de forma concreta e científica em detrimento do que até hoje a Teoria da Evolução nos apresentou.
Mais uma vez, nosso mundo passa por uma época em que o obscurantismo, em detrimento da ciência, está ganhando força.
Isso se dá principalmente porque os meios fundamentalistas têm o apoio de igrejas cristãs de linha protestante, o que lhes dá poder para levar à população leiga uma versão equivocada do que é ciência.
Há ainda a colaboração da mídia devido ao seu péssimo conhecimento em matéria científica e pior, equivoca-se e faz sensacionalismo barato ao trazer à baila temas dessa natureza.
Também, é cada vez maior o número de fundamentalistas eleitos pelo povo no Congresso Nacional, o que ainda dá mais poder a esse movimento pernicioso obscurantista, pois os fundamentalistas têm o poder para legislar.
Infelizmente, cientistas e educadores sérios, bem como as autoridades nada têm feito para deter esse avanço ao retrocesso e ao desrespeito aos direitos e liberdades fundamentais, seja da criança e do adolescente, eno que concerne ao seu direito de liberdade de crença e de uma educação saudável, como dos cientistas e professores em exercerem seu trabalho de forma digna e imparcial.
Acho que terei de me acostumar ao retorno do comando da religião em nossas vidas, determinando o que devemos ou não aprender e pensar.
Agora só falta conseguir o apoio do aparato estatal e dar início à "caça às bruxas", perseguindo e matando todos aqueles que se opuserem ou criticarem o glorioso cristianismo, digo, "modelo criacionista".

Viva o retorno à inquisição e ao obscurantismo!!!!!
Vivam os preconceitos, a intolerãncia, o ódio e a ignorância!!!!
Queimem-se os darwinistas, todos os opositores e críticos da religião cristã, além de todos os livros que atentem contra nosso livro dos livros: "A BÍBLIA SAGRADA", pois ela é a verdade incontestável e absoluta!!!!

Massacrem-se os adeptos de outros cultos caso recusem-se a se converter à religião verdadeira, pois podem contaminar nosso cristianismo, digo, "modelo criacionista", pois o deles é uma mentira absurda!!!

Um dia, há muito tempo, já vimos esse filme e certamente não íamos querer vê-lo novamente. Essa atitude nos custou mil anos de atraso e ainda sofremos com ela, como é patente pelo perfil apresentado no ideário do movimento criacionista.
Realmente, temos de dizer NÃO a esse movimento e quando levado ás escolas laicas, denunciá-lo às autoridades para que ponham um freio nesses fundamentalistas obscurantistas, que a todo custo querem angariar adéptos às suas seitas e criar um mundo de bitolados religiosos, com o fito de assegurar os interesses econômicos de suas igrejas e o seu próprio.

DIGAM NÃO AO CRIACIONISMO!!!!