Aqui vai uma série de vídeos cujo intuito é desmestifcar a questão da "Arca de Noé".
Aproveitem bem a explicação dada de um modo racional para este mito tão explorado pelas mirabolantes teses criacionistas.
Ver aqui as explicações para as mirabolâncias do modelo antediluviano:
parte 1
parte 2
parte 3
parte 4
parte 5
Aproveitem bem a explicação dada de um modo racional para este mito tão explorado pelas mirabolantes teses criacionistas.
Ver aqui as explicações para as mirabolâncias do modelo antediluviano:
parte 1
parte 2
parte 3
parte 4
parte 5
Cientista encontra explicação para dilúvio bíblico
Para a geofísica, tudo foi causado pela queda de um asteróide no mar.
Você sabia que mais de cinco mil asteróides viajam sobre nossas cabeças, em órbita perto da Terra, perdidos no espaço?
Os cientistas alertam: não é desprezível a chance de um deles despencar em nosso planeta.
O povoado de Carancas, no Peru, tem dois mil habitantes e 3,8 mil metros de altitude. Fica perto do famoso Lago Titicaca, na fronteira com a Bolívia.
“No dia 15 de setembro de 2007, às 11h45, ouvimos um estrondo. Parecia um terremoto”, conta Maximiliano Trujillo, presidente da comunidade de Carancas.
Destroços foram lançados a 200 metros e quebraram o telhado de uma casa. “Será que é um míssil? Estamos sendo atacados por outro país?”, lembra Trujillo.
O invasor vinha de muito longe: do espaço. O pacífico vilarejo andino foi palco de um evento raro: a queda de um meteorito. Vizinhos destruidores rondam o nosso planeta. Já foram identificados mais de cinco mil deles vagando perigosamente perto da Terra. O último a cair foi esse no Peru. Por sorte, era pequeno e não feriu ninguém. Mas quando virá o próximo? E que estrago pode causar?
Asteróides são imensos blocos, de rocha ou metal, perdidos no espaço há milhões de anos. Quando caem na Terra, os asteróides passam a ser chamados de meteoritos.
“Ele passa com uma velocidade hipersônica, 100 ou 200 vezes maior do que a velocidade do som. Isso dá uma frente de choque brutal quando ele vem”, explica Enos Picazzio, professor do departamento de astronomia da Universidade de São Paulo (USP).
Foi um meteorito gigantesco que exterminou os dinossauros, há 75 milhões de anos. A geofísica Dallas Abbott, da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, encontrou evidências de que muitos desastres ocorreram há muito menos tempo.
Dallas Abbott teve uma grande idéia: se a água recobre 70% da superfície terrestre, então a maior parte dos asteróides cai no mar. A tese vem se confirmando. Pode haver mais de 100 crateras debaixo do oceano, um território pouco estudado.
“Na verdade, nós sabemos mais sobre a superfície de Vênus do que sobre o fundo do mar”, comenta Dallas Abbott (aqui e aqui).
Perto de Madagascar, na África, Abbott acredita ter encontrado indícios de uma catástrofe bíblica. Há 4,8 mil anos – o que, do ponto de vista geológico é ontem – um objeto de mais de três quilômetros de diâmetro teria gerado uma tsunami de quase 200 metros de altura.
Ao descrever o dilúvio, a Bíblia fala em 40 dias e 40 noites de inundação. Para a geofísica Dallas Abbott, tudo foi causado pela queda de um asteróide no mar. Mas não é só com esses impactos gigantes que os cientistas se preocupam. Asteróides pequenos trazem risco imediato.
“A gente só consegue observar quando eles estão muito próximos”, acrescenta Enos Picazzio.
Foi o que aconteceu no Peru. O meteorito de Carancas caiu a uma velocidade de três quilômetros por segundo, explodiu no solo e surpreendeu a todos.
A cratera de Carancas hoje está coberta por uma lona por iniciativa dos moradores. É que este é um povoado muito pobre e as pessoas acham que, protegendo a cratera, podem um dia vir a atrair turistas, por exemplo.
Mas se hoje as pessoas de Carancas estão felizes com a cratera, não foi assim no dia em que o objeto caiu. Era um objeto de cerca de um metro de diâmetro que provocou todo o estrago e apavorou a população.
Na época, 164 moradores procuraram o posto de saúde. “Sentiam dor de cabeça, dor de estômago e mal-estar”, lembra a agente de saúde Nélida Chaiña.
“Minha preocupação era se o material poderia ser radioativo”, diz o astrônomo José Ishitsuka, do Instituto Geofísico do Peru. Ele fez parte da equipe que analisou a cratera. Não encontrou radioatividade ou substâncias tóxicas. Mas então por que as pessoas passaram mal?
“Foi psicológico”, avalia a agente de saúde Nélida Chaiña.
“A probabilidade de um asteróide cair na terra ainda este século é de 100%. A questão é saber o tamanho”, prevê a geofísica Dallas Abbott, que arrisca: “Pode ser algo em torno de 30 metros”.
Trinta metros era o diâmetro aproximado do objeto que atingiu a Sibéria, em 1908. Ele se desintegrou no ar e nem bateu no chão. Foi o suficiente para devastar uma área de 2 mil quilômetros quadrados de floresta. A região toda ficou destruída.
Hoje, os super-telescópios estão voltados para um inimigo do tamanho de um estádio de futebol. “É um asteróide chamado ‘Apophis’”, conta o professor Enos Picazzio.
Existe uma chance pequena, porem nada desprezível, de que Apophis atinja a Terra em menos de 30 anos. “Seria por volta de 2036”, calcula Picazzio.
Esse impacto provocaria uma catástrofe climática. Chuvas ácidas, diminuição drástica da temperatura e tempestades de poeira que deixariam o planeta nas trevas por décadas. Mas como evitar essa tragédia?
“Em termos práticos, seria você montar um esquema de patrulhamento eficiente na região intermediária entre a Terra e Marte”, explica Picazzio.
Fala-se até em enviar uma espaçonave com um sistema de propulsão para desviar o asteróide. Ou ainda: usar a luz do sol, refletida num grande espelho espacial, para empurrar o objeto para longe.
“Porque a luz exerce uma pressão. É muito pequena, mas numa escala de tempo muito grande e insistentemente em cima desses objetos, você conseguiria alterar a órbita”, acrescenta o professor da USP.
Mas é tudo muito caro e sem a menor garantia de sucesso. A gente simples de Carancas teme que outro meteorito caia no povoado, mas é muito improvável. Assim como é improvável que uma catástrofe extermine a espécie humana a curto prazo. Milhares e milhares de anos podem se passar, mas...
“Que um dia vai acontecer, vai”, garante Picazzio.
Os cientistas alertam: não é desprezível a chance de um deles despencar em nosso planeta.
O povoado de Carancas, no Peru, tem dois mil habitantes e 3,8 mil metros de altitude. Fica perto do famoso Lago Titicaca, na fronteira com a Bolívia.
“No dia 15 de setembro de 2007, às 11h45, ouvimos um estrondo. Parecia um terremoto”, conta Maximiliano Trujillo, presidente da comunidade de Carancas.
Destroços foram lançados a 200 metros e quebraram o telhado de uma casa. “Será que é um míssil? Estamos sendo atacados por outro país?”, lembra Trujillo.
O invasor vinha de muito longe: do espaço. O pacífico vilarejo andino foi palco de um evento raro: a queda de um meteorito. Vizinhos destruidores rondam o nosso planeta. Já foram identificados mais de cinco mil deles vagando perigosamente perto da Terra. O último a cair foi esse no Peru. Por sorte, era pequeno e não feriu ninguém. Mas quando virá o próximo? E que estrago pode causar?
Asteróides são imensos blocos, de rocha ou metal, perdidos no espaço há milhões de anos. Quando caem na Terra, os asteróides passam a ser chamados de meteoritos.
“Ele passa com uma velocidade hipersônica, 100 ou 200 vezes maior do que a velocidade do som. Isso dá uma frente de choque brutal quando ele vem”, explica Enos Picazzio, professor do departamento de astronomia da Universidade de São Paulo (USP).
Foi um meteorito gigantesco que exterminou os dinossauros, há 75 milhões de anos. A geofísica Dallas Abbott, da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, encontrou evidências de que muitos desastres ocorreram há muito menos tempo.
Dallas Abbott teve uma grande idéia: se a água recobre 70% da superfície terrestre, então a maior parte dos asteróides cai no mar. A tese vem se confirmando. Pode haver mais de 100 crateras debaixo do oceano, um território pouco estudado.
“Na verdade, nós sabemos mais sobre a superfície de Vênus do que sobre o fundo do mar”, comenta Dallas Abbott (aqui e aqui).
Perto de Madagascar, na África, Abbott acredita ter encontrado indícios de uma catástrofe bíblica. Há 4,8 mil anos – o que, do ponto de vista geológico é ontem – um objeto de mais de três quilômetros de diâmetro teria gerado uma tsunami de quase 200 metros de altura.
Ao descrever o dilúvio, a Bíblia fala em 40 dias e 40 noites de inundação. Para a geofísica Dallas Abbott, tudo foi causado pela queda de um asteróide no mar. Mas não é só com esses impactos gigantes que os cientistas se preocupam. Asteróides pequenos trazem risco imediato.
“A gente só consegue observar quando eles estão muito próximos”, acrescenta Enos Picazzio.
Foi o que aconteceu no Peru. O meteorito de Carancas caiu a uma velocidade de três quilômetros por segundo, explodiu no solo e surpreendeu a todos.
A cratera de Carancas hoje está coberta por uma lona por iniciativa dos moradores. É que este é um povoado muito pobre e as pessoas acham que, protegendo a cratera, podem um dia vir a atrair turistas, por exemplo.
Mas se hoje as pessoas de Carancas estão felizes com a cratera, não foi assim no dia em que o objeto caiu. Era um objeto de cerca de um metro de diâmetro que provocou todo o estrago e apavorou a população.
Na época, 164 moradores procuraram o posto de saúde. “Sentiam dor de cabeça, dor de estômago e mal-estar”, lembra a agente de saúde Nélida Chaiña.
“Minha preocupação era se o material poderia ser radioativo”, diz o astrônomo José Ishitsuka, do Instituto Geofísico do Peru. Ele fez parte da equipe que analisou a cratera. Não encontrou radioatividade ou substâncias tóxicas. Mas então por que as pessoas passaram mal?
“Foi psicológico”, avalia a agente de saúde Nélida Chaiña.
“A probabilidade de um asteróide cair na terra ainda este século é de 100%. A questão é saber o tamanho”, prevê a geofísica Dallas Abbott, que arrisca: “Pode ser algo em torno de 30 metros”.
Trinta metros era o diâmetro aproximado do objeto que atingiu a Sibéria, em 1908. Ele se desintegrou no ar e nem bateu no chão. Foi o suficiente para devastar uma área de 2 mil quilômetros quadrados de floresta. A região toda ficou destruída.
Hoje, os super-telescópios estão voltados para um inimigo do tamanho de um estádio de futebol. “É um asteróide chamado ‘Apophis’”, conta o professor Enos Picazzio.
Existe uma chance pequena, porem nada desprezível, de que Apophis atinja a Terra em menos de 30 anos. “Seria por volta de 2036”, calcula Picazzio.
Esse impacto provocaria uma catástrofe climática. Chuvas ácidas, diminuição drástica da temperatura e tempestades de poeira que deixariam o planeta nas trevas por décadas. Mas como evitar essa tragédia?
“Em termos práticos, seria você montar um esquema de patrulhamento eficiente na região intermediária entre a Terra e Marte”, explica Picazzio.
Fala-se até em enviar uma espaçonave com um sistema de propulsão para desviar o asteróide. Ou ainda: usar a luz do sol, refletida num grande espelho espacial, para empurrar o objeto para longe.
“Porque a luz exerce uma pressão. É muito pequena, mas numa escala de tempo muito grande e insistentemente em cima desses objetos, você conseguiria alterar a órbita”, acrescenta o professor da USP.
Mas é tudo muito caro e sem a menor garantia de sucesso. A gente simples de Carancas teme que outro meteorito caia no povoado, mas é muito improvável. Assim como é improvável que uma catástrofe extermine a espécie humana a curto prazo. Milhares e milhares de anos podem se passar, mas...
“Que um dia vai acontecer, vai”, garante Picazzio.
Enigmas da bíblia
parte 1
parte 2
parte 3
Um comentário:
Bem, como alguém que crê em Deus, eu certamente acredito no dilúvio, mas alguns desses falam de um ponto interessante: o dilúvio foi local ou universal?
Eu acredito que foi local, pois a água se elevou muito por muito temo, além de naquela época o termo 'mundo' ou 'face da terra' não tinha um sentido tão amplo, eles não sabiam da existência da América e principalmente: o objetivo do dilúvio era salvar Noé de toda a raça humana que estaria cientemente praticando o mal (não haveria necessidade de haver dilúvio na Antártida porque não tinha gente lá e talvez nem nas américas, caso ouvesse alguém lá por justamente ninguém ter consciência de bem ou mal.)
De qualquer maneira, os videos são interessantes e realmente batem com algumas passagens bíblicas que falam sobre a água vir do trasnbordamento de rios e do céu.
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