quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

OS ARGUMENTOS DO DESESPERO DE UM CRIACIONISTA: AGORA CONTRA TEORIAS ACERCA DO UNIVERSO - parte 5

Continuando com a infeliz nota:





No entanto, porque abraçam a priori o naturalismo filosófico (não aceitam que exista nada além do natural), cientistas ateus descartam as evidências favoráveis à ideia de design inteligente enquanto abraçam e defendem “sonhos” hipotéticos desprovidos de qualquer evidência empírica, como é o caso da teoria dos multiversos. Entre uma fé e outra, prefiro aquela que dispõe de mais evidências e maior razoabilidade.[MB]  


Michelson vc parece ter bloqueio contra o que questiona e derruba sua ideologia; isso é lavagem cerebral!!! 





Mais uma vez, sobre a "lambança" que você faz com o Naturalismo e suas vertentes, leia: 






Repetindo pela “n–ésima” vez:

O que se usa em ciências é o NATURALISMO METODOLÓGICO e não o NATURALISMO FILOSÓFICO, que inclui o materialismo e o racionalismo. O MATERIALISMO sustenta que a única coisa da qual se pode afirmar a existência é a matéria. 

Para tal forma de pensamento, fundamentalmente, todas as coisas são compostas de matéria e todos os fenômenos são o resultado de interações materiais. 

O materialismo opõe-se ao idealismo, posição central da subjetividade que se traduz no primado do Eu subjetivo como ponto central. O RACIONALISMO é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio (operação lógica discursiva e mental). 

No racionalismo usam-se uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. 

Assim, o NATURALISMO FILOSÓFICO pode ser definido como um conjunto de pontos de vista no qual os seres humanos, são puramente fenômenos naturais, produtos de uma evolução e o restante das coisas do universo, assim se enquadram, como fenômenos meramente naturais, além de ter uma visão crítica da religião, equiparando-a às superstições. 

Como se pode perceber, este é uma questão meramente filosófica (apenas um ponto de vista) a qual não é objeto das ciências, mas sim da filosofia. 

A metodologia em ciências é o NATURALISMO METODOLÓGICO, o qual estabelece que não se pode ficar divagando entre deuses e deusas (sobrenatural) ou entidades vindas de sei lá onde (um natural sem qualquer evidência de sua existência), embora este não descarte o sobrenatural. 


Todavia, dentro da seara científica, as coisas têm de ser respondidas naturalmente e com explicações científicas e não divagações religiosas. Não dá para se criarem pontos estanques (um deus como resposta = dogma) além do qual é proibido seguir. 

Para o seu deus, designer, ou como queira chamá-lo, no caso de ser um deus, primeiro, faça prova de que tal ser existe e que ele é o mais verdadeiro que os “n” deuses que existem por ai. Depois, poderemos estudar suas propriedades exóticas. Feito isso demonstre que o tal atua no mundo natural, o que o tornaria um ser natural e, portanto, o sobrenatural cairia por terra. 

Para o DI, temos de achar o designer ou designers, conhecer suas propriedades, saber se é ou são deuses (que cai no caso do criacionismo) ou se são seres de outro mundo, o que cogitaria as perguntas de onde vieram, quem desenhou os designers e qual a razão e a tecnologia de que estes se valeriam para elaborar seres vivos. 


Resumindo, pelo teor de suas afirmações, o designer é um eufemismo para o deus judaico cristão, para não dar na cara dura que DI se trata de crença religiosa disfarçada.  


Em suma, Michelson, criar entidades para responder algo, não responde nada, apenas chuta o problema para estas criaturas. É por esse motivo que  o criacionismo e sua versão requentada, o DI, são uma única idiotice, que prima por defender uma ideologia em prol de interesses escusos, por meio de argumentos da ignorância. 



Não há qualquer fundamento lógico ou científico que respalde o criacionismo como um todo (insiro aqui sua versão requentada e os demais criacionismos que existem pelo mundo). O que se escreve em matéria de criacionismo não passam de textos literários, pois não apresentam qualquer evidência que sustente a idéia.


Portanto, não é correto e honesto equiparar essa idéia esdrúxula à ciência, onde as pessoas trabalham de verdade, em busca de dados, e evidências que corroborem ou rechacem suas hipóteses, em vez de ficarem produzindo textos pinçando uma frase aqui e outra ali (o quote mining) e fazendo distorções que levam a falsas idéias. 

Em suma, Michelson, o designer da vida é a evolução das espécies




E, o designer do universo, como um todo, são as 4 forças fundamentais (eletromagnética, gravitacional, nuclear forte e nuclear fraca).




Viu só!!! Estas são as identidades dos designers. Estes designers se evidenciam, mas os deuses e o designer inteligente... Ninguém sabe, ninguém viu... São como fantasmas; eles existem apenas em sua mente. 

Será que agora você entendeu ou continuará enfiando o sorvete na testa? 


 



Michelson embora eu o respeite como pessoa, como respeito a qualquer ser humano, não aceito a postura desonesta com que você se vale muitas vezes ao tratar temas relacionados às ciências, pois o que você escreve demonstra desconhecer o assunto e se o conhece, age com falta de ética e honestidade intelectual.



Principalmente quando você vem a público, querendo incutir na mente das pessoas, sem qualquer evidência plausível, que existe um “designer” ou um deus qualquer e assim se acha autorizado a desmerecer a verdadeira ciência em prol de sua ideologia.

 Seria interessante que você se decidisse acerca de designer ou de deus já que os “crias” e os “crias requentados”, os ditos “proponentes do DI” dizem que essa baboseira toda não é a mesma coisa.
 

 Os problemas que você levanta, principalmente em biologia, muitos já estão respondidos. 

Mas o que fazer se os “crias” não aceitam o que traz a ciência e preferem se prender em um deus que sequer existe um rastro do tal, ou ainda dizer que há uma teoria [SIC] que trata de um design, propõe a existência de um designer e diz que a tal teoria [SIC] não fala do designer, mas do design? 

O fato de determinados pontos não estarem claramente elucidados em determinado campo de estudo, não valida automaticamente uma resposta alternativa sem que esta tenha a devida sustentação, por meio de hipóteses formuladas, teses e por fim um corpo teórico pautado em evidências concretas, não em divagações sem nexo. 

É assim que o criacionismo ou sua versão requentada, o DI funcionam: pegam carona em uma questão científica ainda não desvendada e estabelecem uma entidade como a resposta para a solução dos problemas, valendo-se de um mecanismo “deus das lacunas”, para responder aquilo que concebem como insondável, o que na verdade é apenas o insondado. 



 

Ou seja, os ideólogos religiosos procuram estabelecer essas idéias como algo alternativo àquilo que eles supõem não responder as questões.

E pior, quando as questões são respondidas, se valem do meio da probação diabólica, maliciosamente questionando pontos que sequer têm relação com a pesquisa sob análise, exatamente como é feito com o tema origens do universo, da vida e teoria evolutiva misturando tudo e fazendo uma confusão sem precedentes. 

Entenda que toda e qualquer explicação científica tem seu início a partir de um "corte metodológico", ponto a partir do qual ela traçará o desenvolvimento de sua teoria, mesmo podendo estar assentada em trabalhos de outros e não citá-los, porque não são relevantes à questão a ser estudada.

 Ora, o intuito do criacioninsmo é meramente desacreditar a ciência e, automaticamente, dar por validada suas mirabolâncias religiosas. Isso é a argumentação da ignorância, prática comumente utilizada por criacionistas.


Isso, Michelson, para mim significa mentir, o que pode ser traduzido como patente violação do nono Mandamento que diz:

NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO.

Além disso vocês violam o terceiro mandamento (NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR EM VÃO), pois usam o nome de deus para mentir e acobertar os interesses de suas igrejas. 





A EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES, DE SISTEMAS FISIOLÓGICOS E DE MECANISMOS BIOQUÍMICOS É FATO. 


O UNIVERSO NÃO É AFINADO COMO VOCÊ ACHA QUE É E, TAMPOUCO, FOI FEITO  PARA NÓS HUMANOS.

COMPLEXIDADE IRREDUTÍVEL E COMPLEXIDADE ESPECIFICADA NÃO EXISTEM. 


A BÍBLIA NÃO É UM LIVRO DE CIÊNCIAS E NEM POSSUI FIDELIDADE HISTÓRICA. É UM LIVRO DE MITOS ASSIM COMO QUALQUER OUTRO LIVRO RELIGIOSO OU HISTÓRIA SAGRADA.

O DESIGNER NADA MAIS É QUE UM ARGUMENTO DA PREGUIÇA E DA IGNORÂNCIA TIPO DEUS DAS LACUNAS. 



Conforme-se. 

Pare com a má religião (o ridículo do cristianismo fundado em um fundamentalismo de banheiro) e a má ciência (pare tentar desqualificar a ciência e de chamar os cientistas e seus leitores de idiotas, valendo-se de argumentos pífios, desonestos e puerís). 


Ver aqui:





Lembre-se: "DÊ A CÉSAR O QUE É DE CESAR E A DEUS O QUE É DE DEUS".

Isso não se refere a tributos, como literalmente deve entender sua igreja. 

É uma referência a clara separação que deve existir entre  a igreja (as coisas dos deuses e do espírito) e o profano (fora do templo - as coisas do cotidiano da humanidade). 


O criacionismo é primitivo, ilógico, obscuro e indefensável e seus seguidores são mantidos no obscurantismo e na ignorância, tanto religiosa, como científica.



Versão evolutiva de um criacionista: Obws: esqueceram do pavio curto sobre a cabeça, cuja função é explodir quando acuado e não consegue fugir.



É uma infelicidade as escolas do Brasil, já tão ruins, terem ainda de correr o risco de serem invadidas por essa excrescência religiosa.





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