3 - AS DIVERSAS FORMAS DE REPRODUÇÃO:
Neste ponto serão apresentadas as formas que os seres vivos se reproduzem, ou seja, de forma sexuada, assexuada e por hermafroditismo.
3. 1 - Procariontes: veja aqui
Este grupo é um dos mais interessantes, uma vez que seus membros são capazes de praticar sexo (troca de material genético) intra e inter-espécies, o que os torna extremamente versáteis, formando verdadeiras quimeras dentre os seres vivos. Todavia, isso nos impede de rastrearmos suas origens, na busca de genes primitivos a fim de entendermos suas origens.
Mas isso tudo ocorre devido a ausência de uma delimitação nuclear dentro destas pequenas células. Assim, o material genético permanece livre no citoplasma, diferentemente do que ocorre nos eucariontes.
3.1.1 - archeae
Não possuem peptideoglicanos na parede celular, conseguem produzir metano como resíduo do metabolismo e têm capacidade de sobreviver em ambientes extremos de vida, como crateras de vulcões e regiões extremamente salinas.Neste ponto serão apresentadas as formas que os seres vivos se reproduzem, ou seja, de forma sexuada, assexuada e por hermafroditismo.
3. 1 - Procariontes: veja aqui
Este grupo é um dos mais interessantes, uma vez que seus membros são capazes de praticar sexo (troca de material genético) intra e inter-espécies, o que os torna extremamente versáteis, formando verdadeiras quimeras dentre os seres vivos. Todavia, isso nos impede de rastrearmos suas origens, na busca de genes primitivos a fim de entendermos suas origens.
Mas isso tudo ocorre devido a ausência de uma delimitação nuclear dentro destas pequenas células. Assim, o material genético permanece livre no citoplasma, diferentemente do que ocorre nos eucariontes.
3.1.1 - archeae
A principal forma de reprodução é a assexuada por divisão binária, bipartição ou cissiparidade. Assim, as duas células-filhas com a mesma bagagem hereditária da célula-mãe.
3.1.2 - bactéria
A membrana plasmática é recoberta pela parede celular e, em algumas espécies, há a presença de uma cápsula. A parede celular é que auxilia na classificação das Bactérias, uma vez que são responsáveis pela suscetibilidade a doenças e coloração pelo método de Gram.
As Gram-positivas são sensíveis à sulfa e possuem parede formada basicamente de uma só camada, colorando de cor violeta na Coloração de Gram; as Gram-negativas são sensíveis à penicilina, possuem parede formada de duas camadas e ficam com cor rosa ao serem coradas. Essas últimas são consideradas mais perigosas, uma vez que suas paredes são menos permeáveis a antibióticos.
A reprodução pode ser assexuada ou sexuada.
3.1.2.1 - Conjugação bacteriana: duas bactérias unem-se temporariamente através de uma ponte citoplasmática. Em uma das células, denominada "doadora" ou "macho", ocorre a duplicação de parte do cromossomo.
Essa parte duplicada separa-se e, através da ponte citoplasmática, passa para outra célula, denominada "receptora" ou fêmea", unindo-se ao cromossomo dessa célula receptora. Esta ficará, então, com constituição genética diferente daquela das duas células iniciais. Essa bactéria "recombinante" pode apresentar divisão binária, dando origem a outras células iguais a ela.
A reprodução pode ser assexuada ou sexuada.
3.1.2.1 - Conjugação bacteriana: duas bactérias unem-se temporariamente através de uma ponte citoplasmática. Em uma das células, denominada "doadora" ou "macho", ocorre a duplicação de parte do cromossomo.
Essa parte duplicada separa-se e, através da ponte citoplasmática, passa para outra célula, denominada "receptora" ou fêmea", unindo-se ao cromossomo dessa célula receptora. Esta ficará, então, com constituição genética diferente daquela das duas células iniciais. Essa bactéria "recombinante" pode apresentar divisão binária, dando origem a outras células iguais a ela.
Como regra geral, em qualquer mecanismo de recombinação gênica nas bactérias, somente uma fração do cromossomo da bactéria doadora é transferida para a bactéria receptora. A fração doada corresponde a uma porção duplicada do cromossomo.
3.1.2.2 - Transformação: Griffith a descreveu em pneumococos; de pedaços de DNA de “bactéria estranha”, dispersos no meio, algum é incorporado, em condições especiais e a bactéria passa a exibir o fenótipo (característica) da “doadora”.
Os cientistas têm utilizado a transformação como uma técnica de Engenharia Genética, para introduzir genes de diferentes espécies em células bacterianas (bactérias transgênicas).
3.1.2.3 - Transdução: transferência de material genético de uma bactéria para outra, através de vírus bacteriófagos ou fago (= vetor). Estes, vírus ao se formar, podem eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma.
3.2 - Fungos:
Muitos fungos se reproduzem assexuadamente por meio de esporos, células dotadas de paredes resistentes que, ao germinar, produzem hifas.
Todavia, há a reprodução sexuada, conforme segue:
3.2.1 - Ciclo sexual em ficomicetos
A reprodução sexuada em um ficomiceto ocorre quando micélios de sexos diferentes se encontram. em Rhizopus, por exemplo, as hifas de sexos opostos formam hifas especializadas, chamadas gametângios, que crescem um em direção ao outro; ao se tocar, os gametângios se fundem.
3.2.1 - Ciclo sexual em ficomicetos
A reprodução sexuada em um ficomiceto ocorre quando micélios de sexos diferentes se encontram. em Rhizopus, por exemplo, as hifas de sexos opostos formam hifas especializadas, chamadas gametângios, que crescem um em direção ao outro; ao se tocar, os gametângios se fundem.
Um ou mais núcleos haplóides de um dos sexos se fundem aos do outro sexo, originando zigotos diplóides. A região em que os gametângios se fundiram diferencia-se em uma estrutura esférica, de parede escura e espessa, onde os zigotos sofrerão meiose e cada um originará quatro esporos haplóides. Cada esporo, ao germinar, dará origem a um novo micélio.
3.2.2 - Ciclo sexual em ascomicetos
Também nos ascomicetos a reprodução sexuada ocorre quando há o encontro de hifas de micélios de sexos diferentes. Nesse caso as hifas dos dois micélios se fundem, originando células com dois núcleos.
Em algumas dessas células os núcleos se fundem, produzindo um núcleo zigótico diplóide. Este sofre meiose e origina núcleos haplóides, que se diferenciam em ascósporos. A hifa onde tudo isso ocorreu se tranforma em uma estrutura alongada, em forma de saco, denominada asco. Quando maduro o asco se rompe, liberando os ascósporos. Ao germinar, cada ascósporo dá origem a um novo micélio haplóide.
3.2.2 - Ciclo sexual em ascomicetos
Também nos ascomicetos a reprodução sexuada ocorre quando há o encontro de hifas de micélios de sexos diferentes. Nesse caso as hifas dos dois micélios se fundem, originando células com dois núcleos.
Em algumas dessas células os núcleos se fundem, produzindo um núcleo zigótico diplóide. Este sofre meiose e origina núcleos haplóides, que se diferenciam em ascósporos. A hifa onde tudo isso ocorreu se tranforma em uma estrutura alongada, em forma de saco, denominada asco. Quando maduro o asco se rompe, liberando os ascósporos. Ao germinar, cada ascósporo dá origem a um novo micélio haplóide.
Alguns ascomicetos formam corpos de frutificação onde se localizam os ascos. Formar um corpo de frutificação é importante para fungos que vivem em ambientes relativamente secos, como o solo e troncos podres, pois o ascocarpo protege os ascos e facilita a disseminação dos esporos.
3.2.3 - Ciclo sexual em basidiomicetos
Nos basidiomicetos, quando micélios de sexos diferentes se encontram, suas hifas, se fundem e formam um micélio com células binucleadas ou dicarióticas. Essas hifas se organizam de maneira compacta, formando um corpo de frutificação denominado basidiocarpo, o cogumelo.
No basidiocarpo algumas hifas se diferenciam em estruturas especiais, os basídios, onde ocorre fusão dos núcleos, resultando em um núcleo zigótico diplóide. Este logo sofre meiose e origina quatro esporos haplóides, os basidiósporos.
Os basídios se localizam na parte inferior do chapéu dos cogumelos. Na extremidade livre do basídio localizam-se os quatro basidiósporos, que logo serão libertados. Ao cair em local adequado, rico em matéria orgânica, um basidiósporo germina e origina um novo micélio.
3.2.4 - Reprodução parassexuada: consiste na fusão de hifas e formação de um heterocarion que contém núcleos haplóides. Apesar de ser raro, o ciclo parassexual é importante na evolução de alguns fungos.
O ciclo parassexual consiste na união ocasional de diferentes hifas monocarióticas (de indivíduos diferentes) originando uma hifa heterocariótica em que ocorre fusão nuclear e “crossing-over” mitótico.
Posteriormente há a formação de aneuplóides por erros mitóticos e então o retorno ao estado haplóide por perda cromossômica. Desta forma são formadas hifas homocarióticas recombinantes.
3.2.3 - Ciclo sexual em basidiomicetos
Nos basidiomicetos, quando micélios de sexos diferentes se encontram, suas hifas, se fundem e formam um micélio com células binucleadas ou dicarióticas. Essas hifas se organizam de maneira compacta, formando um corpo de frutificação denominado basidiocarpo, o cogumelo.
No basidiocarpo algumas hifas se diferenciam em estruturas especiais, os basídios, onde ocorre fusão dos núcleos, resultando em um núcleo zigótico diplóide. Este logo sofre meiose e origina quatro esporos haplóides, os basidiósporos.
Os basídios se localizam na parte inferior do chapéu dos cogumelos. Na extremidade livre do basídio localizam-se os quatro basidiósporos, que logo serão libertados. Ao cair em local adequado, rico em matéria orgânica, um basidiósporo germina e origina um novo micélio.
3.2.4 - Reprodução parassexuada: consiste na fusão de hifas e formação de um heterocarion que contém núcleos haplóides. Apesar de ser raro, o ciclo parassexual é importante na evolução de alguns fungos.
O ciclo parassexual consiste na união ocasional de diferentes hifas monocarióticas (de indivíduos diferentes) originando uma hifa heterocariótica em que ocorre fusão nuclear e “crossing-over” mitótico.
Posteriormente há a formação de aneuplóides por erros mitóticos e então o retorno ao estado haplóide por perda cromossômica. Desta forma são formadas hifas homocarióticas recombinantes.
Entretanto, acredita-se que este processo não seja muito comum em condições naturais devido à existência da incompatibilidade somática que impede que hifas de micélios diferentes se anastomosem ao acaso, processo que é evolutivamente interpretado como um mecanismo de segurança e preservação do genoma original.
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