3.10 - Os vermes:
A fecundação cruzada (onde há cópula entre o macho e a fêmea) aparece nos vermes, conforme segue:
3.10.1 - Plathyelminthes:
A fecundação cruzada (onde há cópula entre o macho e a fêmea) aparece nos vermes, conforme segue:
3.10.1 - Plathyelminthes:
3.10.1.1 - Classe Turbellaria
São animais de vida livre, possuem cílios para locomoção e um aspecto foliáceo. Um exemplo de representante desta classe é a planária.
São animais de vida livre, possuem cílios para locomoção e um aspecto foliáceo. Um exemplo de representante desta classe é a planária. São hermafroditas e fazem fecundação cruzada, a autofecundação é rara. Os dois indivíduos que estão acasalando ficam unidos pelos poros genitais.
Cada um introduz o pênis na abertura genital do outro, trocam espermatozóides e se separam. Vários óvulos são fecundados e lançados para o exterior pelo poro genital. Os zigotos possuem uma cápsula protetora e vão eclodir planárias jovens, evidenciando um desenvolvimento direto.
Cada um introduz o pênis na abertura genital do outro, trocam espermatozóides e se separam. Vários óvulos são fecundados e lançados para o exterior pelo poro genital. Os zigotos possuem uma cápsula protetora e vão eclodir planárias jovens, evidenciando um desenvolvimento direto.
As planárias possuem um grande poder de regeneração, e se reproduzem assexuadamente por fissão transversal. Se cortarmos uma planária em vários pedaços, cada um irá ser regenerar e dar origem a um novo indivíduo.3.10.1.2 - Classe Trematoda

São endo ou ectoparasitas. Possuem ventosas para fixação, uma na região oral, outra ventral. Possuem cutícula protetora na epiderme e não possuem cílios. São hermafroditas, mas o S. mansoni é dióico. A fêmea vive numa cavidade do macho chamada canal ginecóforo.
Fazem fecundação cruzada e interna. Como representante hermafrodita temos a Fasciola hepatica, que parasita o fígado de carneiros e eventualmente o ser humano. 3.10.1.3 - Classe Cestoda
São endoparasitas de corpo alongado, representados pelas tênias. Não possuem cílios, o corpo é metamerizado e não possuem tubo digestivo, alimentando-se por difusão dos nutrientes pré-digeridos pelo hospedeiro.
São endoparasitas de corpo alongado, representados pelas tênias. Não possuem cílios, o corpo é metamerizado e não possuem tubo digestivo, alimentando-se por difusão dos nutrientes pré-digeridos pelo hospedeiro. As tênias podem atingir até 8 metros de comprimento. O corpo delas é dividido em três partes: Cabeça ou escólex, que possui ventosas para a fixação no hospedeiro. A Taenia solium apresenta ganchos e ventosas; pescoço ou colo, região mais afilada e estróbilo, responsável pelo crescimento do organismo.

Aí estão as proglótides, estruturas que possuem sistemas reprodutores feminino e masculino (hermafroditas), ou seja, são hermafroditas. Após a fecundação as proglótides cheias de ovos se desprendem e são eliminadas com as fezes.
3.10.2 - Aschelminthes
A maioria das espécies se apresenta como dióica, (realizam fecundação interna), ocorrendo em algumas nítido dimorfismo sexual: normalmente os machos são menores que as fêmeas, apresentam espinhos copulatórios e possuem a cauda encurvada.

Na cópula, os machos depositam os seus espermatozóides no poro genital das fêmeas. Todavia, os machos não possuem poro genital, e a saída dos espermatozóides ocorre pelo ânus.
3.10.2 - Aschelminthes
A maioria das espécies se apresenta como dióica, (realizam fecundação interna), ocorrendo em algumas nítido dimorfismo sexual: normalmente os machos são menores que as fêmeas, apresentam espinhos copulatórios e possuem a cauda encurvada.

Na cópula, os machos depositam os seus espermatozóides no poro genital das fêmeas. Todavia, os machos não possuem poro genital, e a saída dos espermatozóides ocorre pelo ânus.
Também são características exclusivas dos nematódeos a ausência de células ciliadas e os espermatozóides amebóides, sem flagelo, deslocando-se por pseudópodos.
A fecundação acontece dentro do corpo da fêmea (fecundação interna). Depois de fecundado, o zigoto se desenvolve dentro de um ovo com a casca resistente. Muitas espécies eliminam os ovos fecundados para o ambiente, onde as primeiras divisões se processam e o ovo se torna embrionado.
Este ramo de vermes, que possui três camadas de tecido, deu origem aos deuterostômios de onde evoluíram os equinodermos e os cordados, aos equidiozoários, de onde evoluíram os nematódios, artrópodes, onicóforos e tardigrados e aos lofotrocozoários, de onde evoluíram os loforados (braquiópodes) e trocozoários de onde evoluíram os moluscos e os anelídeos.
A origem dos cordados ainda é desconhecida. Os primeiros cordados identificáveis são espécimes semelhantes à peixes ou lanceolados do período Cambriano.
É possível que todos os atuais deuterostômios tenham se desenvolvido de um ancestral comum que tivesse brânquias individuais, um cordão nervoso completo e um corpo segmentado. Isso pode ser encontrado em um pequeno grupo de deuterostômios do Cambriano chamado Vetulicolia.
A fecundação acontece dentro do corpo da fêmea (fecundação interna). Depois de fecundado, o zigoto se desenvolve dentro de um ovo com a casca resistente. Muitas espécies eliminam os ovos fecundados para o ambiente, onde as primeiras divisões se processam e o ovo se torna embrionado.
Este ramo de vermes, que possui três camadas de tecido, deu origem aos deuterostômios de onde evoluíram os equinodermos e os cordados, aos equidiozoários, de onde evoluíram os nematódios, artrópodes, onicóforos e tardigrados e aos lofotrocozoários, de onde evoluíram os loforados (braquiópodes) e trocozoários de onde evoluíram os moluscos e os anelídeos.
A origem dos cordados ainda é desconhecida. Os primeiros cordados identificáveis são espécimes semelhantes à peixes ou lanceolados do período Cambriano.
É possível que todos os atuais deuterostômios tenham se desenvolvido de um ancestral comum que tivesse brânquias individuais, um cordão nervoso completo e um corpo segmentado. Isso pode ser encontrado em um pequeno grupo de deuterostômios do Cambriano chamado Vetulicolia.A origem dos aschelminthes se encontra em um ramo de embriões com uma cavidade que se diversificou em ctenóforos, cnidários, e platyhelminthes.
Já, estes animais com embriões com uma cavidade se diversificaram daqueles cujos animais eram os de duas camadas celulares, que também deram origem aos poríferos.
3.10.3 - Anelídeos
3.10
.3. 1- Classe Oligochaeta
A minhoca, embora seja hermafrodita, tem fecundação cruzada. No acasalamento, dois animais colocam-se lado a lado, em sentido contrário, fecundando-se simultaneamente.
Já, estes animais com embriões com uma cavidade se diversificaram daqueles cujos animais eram os de duas camadas celulares, que também deram origem aos poríferos.
3.10.3 - Anelídeos
3.10
.3. 1- Classe OligochaetaA minhoca, embora seja hermafrodita, tem fecundação cruzada. No acasalamento, dois animais colocam-se lado a lado, em sentido contrário, fecundando-se simultaneamente.
Ao redor do clitelo, forma-se uma bolsa gelatinosa espessa, o casulo, dentro do qual os óvulos são colocados e fecundados pelos espermatozóides do parceiro.
Dentro de cada casulo, podem estar de 2 a 20 ovos. Na eclosão dos ovos, são liberados indivíduos já com as características de um adulto "em miniatura". Esse tipo de reprodução sem passagem por estágio larval se chama desenvolvimento direto.
3.10.3. 2 - Classe Polichaeta
Os poliquetas de sexos separados fazem fecundação cruzada e a fecundação é externa. Há passagem por um estágio larval, e a larva é conhecida por trocófora.
3.10.3. 2 - Classe Polichaeta
Os poliquetas de sexos separados fazem fecundação cruzada e a fecundação é externa. Há passagem por um estágio larval, e a larva é conhecida por trocófora.3.10.3.3 - Classe Hirudina
Processo reprodutivo muito semelhante ao da minhoca ocorre com a sanguessuga, também hermafrodita e que realiza fecundação cruzada.3.11 - Echinodermatha
A reprodução dos equinodermos é sexuada e a maioria das espécies é dióica, ou seja, apresentam sexos separados: existe o macho e a fêmea. Sua fecundação é externa, machos e fêmeas eliminam seus gametas na água do mar. O desenvolvimento é indireto, pois muitas espécies apresentam vários estágios larvais. 3.12 - Mollusca
A reprodução dos moluscos é sexuada e, na maioria dos representantes do grupo, a fecundação é interna e cruzada, podendo haver fecundação externa. Muitas espécies são monóicas (como o caramujo de jardim). Na cópula, dois indivíduos aproximam-se e encostam seus poros genitais, pelos quais fecundam-se reciprocamente.
Os caracóis de jardim, embora hermafroditas, realizam fecundação cruzada, sendo que enterram-se, mutuamente, um dardo sexual.Em gastrópodos e cefalópodos há uma bolsa denominada espermatóforo onde é acumulado o líquido seminal trocado na cópula.
Normalmente, os moluscos são ovíparos e de desenvolvimento direto (cefalópodes e gastrópodes) ou indireto, sendo seus representantes os lamelibrânquios (bivalves), cujas larvas são o véliger (larvas livres) e o gloquídeo (larvas parasitas das brânquias de peixes).
Normalmente, os moluscos são ovíparos e de desenvolvimento direto (cefalópodes e gastrópodes) ou indireto, sendo seus representantes os lamelibrânquios (bivalves), cujas larvas são o véliger (larvas livres) e o gloquídeo (larvas parasitas das brânquias de peixes).
Os ovos desenvolvem-se e, ao eclodirem, liberam novos indivíduos sem a passagem por fase larval (desenvolvimento direto). Nas formas aquáticas, há espécies monóicas e espécies dióicas (como o mexilhão). A forma mais comum de desenvolvimento é o indireto.

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