sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O Mistério do Sexo Parte 4

3.7 - Protozoários

Estes organismos possuem formas de reprodução conforme seguem:

3.7.1 - Divisão binária e divisão simples:
A maioria dos protozoários de vida livre se reproduz assexuadamente por divisão binária. A célula cresce até determinado tamanho e se divide ao meio, originando dois novos indivíduos. Entretanto alguns sarcodíneos e esporozoários podem se reproduzir assexuadamente por divisão múltipla. Nesse caso a célula multiplica seu núcleo diversas vezes por mitose antes de fragmentar em inúmeras pequenas células.

3.7.2 - Reprodução sexuada:
Quase todas as espécies de protozoários apresentam processos sexuais. No tipo mais comum de reprodução sexuada, dois indivíduos de sexos diferentes fundem-se e formam um zigoto, que posteriormente sofre meiose e reconstitui novos indivíduos, geneticamente recombinados.

3.7.2.1 - Conjugação em paramécio:
O paramécio apresenta um processo sexual denominado conjugação. Dois indivíduos de sexos diferentes se aproximam e estabelecem uma ponte citoplasmática. Através dessa ponte eles trocam micronúcleos que haviam sido previamente duplicados.









Após a troca os conjugantes se separam e, em cada um dos indivíduos, os dois micronúcleos, um original e o recebido do parceiro, se fundem, misturando seus materiais genéticos. No fim do processo cada conjugante dá origem a quatro novos paramécios recombinantes, com diferentes misturas dos genes dos pais.

3.7.2.2 - Alternância de gerações em esporozoários:
Nos esporozoários geralmente há alternância entre formas sexuadas e assexuadas de reprodução. Muitas espécies são capazes de formar esporos resistentes, que infestam o hospedeiro.


3.8 - Poriphera

Os poríferos podem reproduzir-se tanto assexuadamente, como sexuadamente.
A reprodução assexuada nas esponjas pode ocorrer de três modos: Regeneração, brotamento e gemulação.







A reprodução sexuada - por meio de gametas - dos poríferos ocorre de uma maneira bastante interessante, pois a fecundação é indireta. Isto porque o espermatozóide não penetra diretamente no óvulo. Os espermatozóides são eliminados na corrente de água, entram pelos poros de outra esponja e são fagocitados pelos coanócitos.


Só então os gametas masculinos atingem o mesênquima e fecunda o óvulo. Tanto os óvulos como os espermatozóides são originados pelos arqueócitos. Os poríferos podem ser monóicos (hermafroditas) ou dióicos (de sexo separado). O desenvolvimento é indireto, por meio de uma larva ciliada livre-nadante - a anfiblástula. Depois de um tempo, ela se fixa a um substrato - estágio olinthus.


3.9 – Cnidária

A reprodução dos cnidários pode ser assexuada e sexuada, ocorrendo ainda em alguns tipos de indivíduos uma alternância de gerações conhecida por metagênese e caracterizada por apresentar uma fase assexuada e outra sexuada durante o ciclo reprodutor.


Na reprodução assexuada é comum a formação de brotos. A reprodução sexuada apresenta espécies monóicas (hermafroditas) e também espécies dióicas (sexos separados, existe o macho e a fêmea), ocorrendo assim a reprodução sexuada com fecundação externa.

Para o caso das hidras, temos a reprodução sexuada com fecundação interna.

A hidra masculina possui testículo, onde se formam os espermatozóides. A hidra feminina possui ovário, onde se desenvolvem os óvulos. A hidra masculina elimina espermatozóides na água; estes deslocam-se até uma hidra feminina, onde o óvulo é fecundado.

Forma-se, então, um zigoto ou célula-ovo, que se desenvolve no corpo da hidra feminina, transformando-se em embrião. Depois o embrião separa-se do corpo da hidra-mãe, dando origem a uma pequena hidra, que cresce até formar uma hidra masculina ou feminina adulta.

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