O filósofo Alvin Plantinga merece um post aparte, uma vez que sua doutrina filosófica é um tanto complexa de ser entendida, pois envolve muitos conceitos de nível elevado de dificuldade para a compreensão.
Alvin Plantinga (leitura recomendada sobre suas teses aqui e aqui) é o principal filósofo protestante ortodoxo dos EUA de orientação calvinista. Seus trabalhos mais importantes giram em torno da epistemologia em geral e epistemologia da religião cristã.
Sua trilogia em epistemologia ("Warrant: the Current Debate", "Warrant and Proper Function" e "Warranted Christian Belief") publicada pela Oxford University Press é um clássico.
Nela ele propõe uma forma externalista de justificação epistêmica baseada no conceito de "proper function" - um conceito próximo do confiabilismo, mas que pressupõe a noção de que o "aparelho" humano de formação de crenças é basicamente adequado.
O confiabilismo é uma alternativa às teorias causais da justificação, defendendo que os processos formadores de crenças não nos fornecem necessariamente conhecimento, mas antes disso, justificação.
Para o confiabilista, a justificação é fruto de uma característica dos processos que formam as crenças de alguém. Se eles tendem a produzir mais verdades do que falsidades, então eles são confiáveis e, com isso, geram justificação.
Não é necessário que o crente tenha qualquer tipo de acesso à confiabilidade do processo.
Essa teoria supõe que o nosso principal método de justificar as nossas crenças é apelar para o que tem sido fiável no passado.
Assim, se eu quero provar para alguém que eu poderia falar russo, poderíamos ambos ir aum falante nativo da Rússia ou a um professor no departamento de línguas em uma universidade, que poderia confirmar esta habilidade. Eu poderia também traduzir alguns livros russos ou tentar demonstrar o meu conhecimento, respondendo às suas perguntas sobre o idioma.
Esses métodos seriam aceitáveis para diferentes graus, dependendo de quão confiável eles provaram ser. Por exemplo, o fato de que posso "provar" a um grande grupo de pessoas que eu posso fazer uma moeda desaparecer não é muito confiável (um fato que exploram mágicos de palco).
Existem dois métodos principais de justificação confiabilista: o interno e o externo.
- A forma internalista de confiabilismo parece ser circular. Como sabemos que os métodos que usamos para definir que algo é verdade são realmente confiáveis? De que métodos poder-me-ia utilizar para verificar os meios a fim de estabelecer se o método de confiança é realmente de confiança, ou seja, se é ele próprio confiável? E assim por diante.
- A forma externalista é, obviamente, a mais confiável, porque lida com o que é visível para os outros. Então, se eu desejar estabelecer algum fato médico, eu posso visitar um médico, que estabeleceu formas e meios científicos de confirmar um diagnóstico.
Alternativamente, posso confiar nas minhas próprias sensações internas para informar-me da minha própria condição (que obviamente não é tão confiável ou abrir a demonstração).
A forma externalista está aberta à crítica de que só porque um método - como um termômetro - dá-nos uma resposta confiável, isto não significa que a resposta é verdadeira. Assim, um computador com um bug poderia fornecer sempre a mesma resposta a uma questão particular, mas tal resposta não seria a correta.
Uma objeção formulada por Stephen Stich na fragmentação da razão, é de que o Confiabilismo geralmente considera que para a geração de crenças justificadas um processo precisa ser de confiança em um relevante conjunto de cenários possíveis.
No entanto, de acordo com Stich, estes cenários são escolhidos forma culturalmente tendenciosa. Stich não defende qualquer teoria alternativa de conhecimento ou justificação, mas afirma que todas as escolhas em termos normativos epistêmicos são culturalmente tendenciosas, ao invés de que apenas uma alternativa pragmática possa ser estabelecida.
Outra objeção comum ao confiabilismo é o problema denominado da generalidade Para qualquer dada crença justificada (por exemplo, ou de conhecimento), pode-se facilmente identificar os diferentes (ao mesmo tempo em funcionamento) "processos" de que a crença resulta. Alguns desses processos podem ser estatisticamente confiáveis, enquanto outros não.
Seria, sem dúvida, melhor dizer, em qualquer caso, que não estamos escolhendo qual processo resultou na crença, mas sim a forma de descrever o processo, a partir dos muitos níveis diferentes de generalidade sobre a qual ele pode ser descrito com precisão.
Entretanto, tal alternativa na mão de religiosos não passa de argumento ad consequentiam, no qual uma premissa é verdadeira ou falsa em função das conseqüências desejadas, ou indesejadas, para a qual esta premissa conduz.
O raciocínio confiabilista se torna uma variedade do apelo à emoção , ou seja, passa a ser uma forma de falácia lógica (erros de raciocínio ou de argumentação), uma vez que estabelece o valor de uma premissa de acordo com o desejo daquele que traça suas justificativas. Além disso, este raciocínio possui sempre um conteúdo subjetivo, embora não dependa de nossos desejos.
Conforme Plantinga expõe, sua proposta naturalista em epistemologia não se manteria no contexto de um naturalismo ontológico, mas sim apenas de uma metafísica que admitisse outro tipo de realidade que não apenas aquela estudada pelas ciências naturais. É daí que surge seu argumento contra o naturalismo epistemológico.
Plantinga o chama de “argumento evolutivo contra o naturalismo ontológico” e toma cuidado em esclarecer que não está atacando a teoria da evolução darwiniana, mas a conjunção do naturalismo com a tese de que os seres humanos evoluíram segundo explana esta teoria. Isso o projetou como o principal filósofo cristão evangélico no mundo contemporâneo.
Também, apresenta uma crítica detalhada do fundacionismo (ver também aqui) clássico, das diversas formas de coerentismo e de confiabilismo, e fornece uma defesa da racionalidade do teísmo cristão, incluindo não somente a crença em Deus como também as doutrinas clássicas do cristianismo.
O fundacionalismo ou fundacionismo se refere a qualquer teoria epistemológica que se baseie no conceito de crenças básicas, ou fundamentos para a construção do conhecimento. Ou seja, é o ponto de vista epistemológico segundo o qual o conhecimento deve ser concebido como uma estrutura que se ergue a partir de fundamentos certos e seguros.
A perspectiva epistemológica do fundacionismo afirma que as nossas crenças se apóiam em um número reduzido de crenças mais básicas que servem de fundamento a todo o conhecimento.
Os alicerces do conhecimento têm de ser formados por um tipo diferente de crenças, cuja evidência seja indisputável. Assim, o fundacionalismo constitui uma perspectiva acerca do modo como se estrutura a justificação do nosso conhecimento.
Quando pensamos no modo como justificamos a maior parte das nossas crenças, verificamos que o fazemos recorrendo a outras crenças que nos parecem mais evidentes do que as anteriores.
Mas estas crenças precisam, por sua vez, de ser justificadas com outras crenças ainda mais evidentes, e assim sucessivamente, a não ser que se disponha de um conjunto limitado de crenças fundamentais e completamente evidentes, que bloqueiem o risco de regressão ao infinito.
O fundacionalismo constitui, por isso mesmo, uma resposta às dúvidas dos céticos acerca da possibilidade de justificar satisfatoriamente as nossas crenças e opõe-se ao coerentismo, segundo o qual as nossas crenças se apóiam mutuamente entre si, sem qualquer necessidade de recorrer a qualquer tipo de crenças que lhes sirvam de fundamento.
É de salientar que as crenças fundamentais exigidas pelo fundacionalista tanto podem ser de natureza empírica, apelando assim para um tipo de evidência sensível, como de caráter racional, apelando para uma evidência de tipo racional.
Para o Coerentismo, há a idéia de que toda justificação depende de um sistema, em virtude das “relações de coerência” que existem entre as crenças. Segundo esse coerentismo, a justificação de qualquer crença acaba em um sistema de crenças com o qual a crença justificada é coerente.
Assim, os coerentistas negam que a justificação seja linear, como sugere o infinitismo. Afirmam que toda justificação depende da coerência com um sistema de crenças. Logo, o conhecimento é antes encarado à maneira de uma teia ou sistema de crenças coerentes entre si, que se sustentam mutuamente, dispensando qualquer necessidade de uma crença — ou de um conjunto de crenças — em que todas as outras se apóiam.
Cada uma de nossas convicções ligadas umas às outras, formam uma totalidade consistente e auto-sustentada. Este é o modo como, de fato, se estrutura a justificação das nossas crenças, demarcando-se o coerentismo tanto do ceticismo como do fundacionalismo.
Para um cético, é impossível encontrar justificações satisfatórias para as nossas crenças, coisa que um coerentista rejeita; para um fundacionalista, as nossas crenças justificam-se a partir de um número limitado de crenças mais evidentes e fundamentais, como sustenta Descartes com o célebre cogito ergo sum, coisa que o coerentismo também rejeita.
Plantinga é um destacado proponente do Molinismo, doutrina que busca conciliar a idéia de livre-arbítrio à graça e onisciência divina. Basicamente, o molinismo sustenta que, além de saber tudo o que acontece ou irá acontecer, Deus também sabe o que iria acontecer caso a pessoa agisse de modo diferente.
Mas será que deus sabe se a pessoa vai agir de modo diferente? Bem, se souber, para que deus faria conjecturas referentes a como a pessoa agiria? Se deus sabe de tudo antes de acontecer, a pessoa não estará agindo jamais de modo diferente, mas dentro daquilo que está selado em seu destino, o qual fora estipulado por deus. Ou seja, tudo está pré-determinado em nossa vida e, portanto, não existe livre arbítrio. Doutrina um tanto estranha...
Segue aqui uma resposta ao trabalho deste autor. Este artigo escrito por Jaco W. Gericke sugere que o argumento de Plantinga referente à epistemologia reformada não deve ser levado a sério devido a sua carga de fundamentalismo e devido a resultantes falhas em compreender a natureza e por conter debates hermenêuticos bíblicos, referentes aos últimos 200 anos que já foram resolvidos pelos estudiosos da área.
Sua trilogia em epistemologia ("Warrant: the Current Debate", "Warrant and Proper Function" e "Warranted Christian Belief") publicada pela Oxford University Press é um clássico.
Nela ele propõe uma forma externalista de justificação epistêmica baseada no conceito de "proper function" - um conceito próximo do confiabilismo, mas que pressupõe a noção de que o "aparelho" humano de formação de crenças é basicamente adequado.
O confiabilismo é uma alternativa às teorias causais da justificação, defendendo que os processos formadores de crenças não nos fornecem necessariamente conhecimento, mas antes disso, justificação.
Para o confiabilista, a justificação é fruto de uma característica dos processos que formam as crenças de alguém. Se eles tendem a produzir mais verdades do que falsidades, então eles são confiáveis e, com isso, geram justificação.
Não é necessário que o crente tenha qualquer tipo de acesso à confiabilidade do processo.
Essa teoria supõe que o nosso principal método de justificar as nossas crenças é apelar para o que tem sido fiável no passado.
Assim, se eu quero provar para alguém que eu poderia falar russo, poderíamos ambos ir aum falante nativo da Rússia ou a um professor no departamento de línguas em uma universidade, que poderia confirmar esta habilidade. Eu poderia também traduzir alguns livros russos ou tentar demonstrar o meu conhecimento, respondendo às suas perguntas sobre o idioma.
Esses métodos seriam aceitáveis para diferentes graus, dependendo de quão confiável eles provaram ser. Por exemplo, o fato de que posso "provar" a um grande grupo de pessoas que eu posso fazer uma moeda desaparecer não é muito confiável (um fato que exploram mágicos de palco).
Existem dois métodos principais de justificação confiabilista: o interno e o externo.
- A forma internalista de confiabilismo parece ser circular. Como sabemos que os métodos que usamos para definir que algo é verdade são realmente confiáveis? De que métodos poder-me-ia utilizar para verificar os meios a fim de estabelecer se o método de confiança é realmente de confiança, ou seja, se é ele próprio confiável? E assim por diante.
- A forma externalista é, obviamente, a mais confiável, porque lida com o que é visível para os outros. Então, se eu desejar estabelecer algum fato médico, eu posso visitar um médico, que estabeleceu formas e meios científicos de confirmar um diagnóstico.
Alternativamente, posso confiar nas minhas próprias sensações internas para informar-me da minha própria condição (que obviamente não é tão confiável ou abrir a demonstração).
A forma externalista está aberta à crítica de que só porque um método - como um termômetro - dá-nos uma resposta confiável, isto não significa que a resposta é verdadeira. Assim, um computador com um bug poderia fornecer sempre a mesma resposta a uma questão particular, mas tal resposta não seria a correta.
Uma objeção formulada por Stephen Stich na fragmentação da razão, é de que o Confiabilismo geralmente considera que para a geração de crenças justificadas um processo precisa ser de confiança em um relevante conjunto de cenários possíveis.
No entanto, de acordo com Stich, estes cenários são escolhidos forma culturalmente tendenciosa. Stich não defende qualquer teoria alternativa de conhecimento ou justificação, mas afirma que todas as escolhas em termos normativos epistêmicos são culturalmente tendenciosas, ao invés de que apenas uma alternativa pragmática possa ser estabelecida.
Outra objeção comum ao confiabilismo é o problema denominado da generalidade Para qualquer dada crença justificada (por exemplo, ou de conhecimento), pode-se facilmente identificar os diferentes (ao mesmo tempo em funcionamento) "processos" de que a crença resulta. Alguns desses processos podem ser estatisticamente confiáveis, enquanto outros não.
Seria, sem dúvida, melhor dizer, em qualquer caso, que não estamos escolhendo qual processo resultou na crença, mas sim a forma de descrever o processo, a partir dos muitos níveis diferentes de generalidade sobre a qual ele pode ser descrito com precisão.
Entretanto, tal alternativa na mão de religiosos não passa de argumento ad consequentiam, no qual uma premissa é verdadeira ou falsa em função das conseqüências desejadas, ou indesejadas, para a qual esta premissa conduz.
O raciocínio confiabilista se torna uma variedade do apelo à emoção , ou seja, passa a ser uma forma de falácia lógica (erros de raciocínio ou de argumentação), uma vez que estabelece o valor de uma premissa de acordo com o desejo daquele que traça suas justificativas. Além disso, este raciocínio possui sempre um conteúdo subjetivo, embora não dependa de nossos desejos.
Conforme Plantinga expõe, sua proposta naturalista em epistemologia não se manteria no contexto de um naturalismo ontológico, mas sim apenas de uma metafísica que admitisse outro tipo de realidade que não apenas aquela estudada pelas ciências naturais. É daí que surge seu argumento contra o naturalismo epistemológico.
Plantinga o chama de “argumento evolutivo contra o naturalismo ontológico” e toma cuidado em esclarecer que não está atacando a teoria da evolução darwiniana, mas a conjunção do naturalismo com a tese de que os seres humanos evoluíram segundo explana esta teoria. Isso o projetou como o principal filósofo cristão evangélico no mundo contemporâneo.
Também, apresenta uma crítica detalhada do fundacionismo (ver também aqui) clássico, das diversas formas de coerentismo e de confiabilismo, e fornece uma defesa da racionalidade do teísmo cristão, incluindo não somente a crença em Deus como também as doutrinas clássicas do cristianismo.
O fundacionalismo ou fundacionismo se refere a qualquer teoria epistemológica que se baseie no conceito de crenças básicas, ou fundamentos para a construção do conhecimento. Ou seja, é o ponto de vista epistemológico segundo o qual o conhecimento deve ser concebido como uma estrutura que se ergue a partir de fundamentos certos e seguros.
A perspectiva epistemológica do fundacionismo afirma que as nossas crenças se apóiam em um número reduzido de crenças mais básicas que servem de fundamento a todo o conhecimento.
Os alicerces do conhecimento têm de ser formados por um tipo diferente de crenças, cuja evidência seja indisputável. Assim, o fundacionalismo constitui uma perspectiva acerca do modo como se estrutura a justificação do nosso conhecimento.
Quando pensamos no modo como justificamos a maior parte das nossas crenças, verificamos que o fazemos recorrendo a outras crenças que nos parecem mais evidentes do que as anteriores.
Mas estas crenças precisam, por sua vez, de ser justificadas com outras crenças ainda mais evidentes, e assim sucessivamente, a não ser que se disponha de um conjunto limitado de crenças fundamentais e completamente evidentes, que bloqueiem o risco de regressão ao infinito.
O fundacionalismo constitui, por isso mesmo, uma resposta às dúvidas dos céticos acerca da possibilidade de justificar satisfatoriamente as nossas crenças e opõe-se ao coerentismo, segundo o qual as nossas crenças se apóiam mutuamente entre si, sem qualquer necessidade de recorrer a qualquer tipo de crenças que lhes sirvam de fundamento.
É de salientar que as crenças fundamentais exigidas pelo fundacionalista tanto podem ser de natureza empírica, apelando assim para um tipo de evidência sensível, como de caráter racional, apelando para uma evidência de tipo racional.
Para o Coerentismo, há a idéia de que toda justificação depende de um sistema, em virtude das “relações de coerência” que existem entre as crenças. Segundo esse coerentismo, a justificação de qualquer crença acaba em um sistema de crenças com o qual a crença justificada é coerente.
Assim, os coerentistas negam que a justificação seja linear, como sugere o infinitismo. Afirmam que toda justificação depende da coerência com um sistema de crenças. Logo, o conhecimento é antes encarado à maneira de uma teia ou sistema de crenças coerentes entre si, que se sustentam mutuamente, dispensando qualquer necessidade de uma crença — ou de um conjunto de crenças — em que todas as outras se apóiam.
Cada uma de nossas convicções ligadas umas às outras, formam uma totalidade consistente e auto-sustentada. Este é o modo como, de fato, se estrutura a justificação das nossas crenças, demarcando-se o coerentismo tanto do ceticismo como do fundacionalismo.
Para um cético, é impossível encontrar justificações satisfatórias para as nossas crenças, coisa que um coerentista rejeita; para um fundacionalista, as nossas crenças justificam-se a partir de um número limitado de crenças mais evidentes e fundamentais, como sustenta Descartes com o célebre cogito ergo sum, coisa que o coerentismo também rejeita.
Plantinga é um destacado proponente do Molinismo, doutrina que busca conciliar a idéia de livre-arbítrio à graça e onisciência divina. Basicamente, o molinismo sustenta que, além de saber tudo o que acontece ou irá acontecer, Deus também sabe o que iria acontecer caso a pessoa agisse de modo diferente.
Mas será que deus sabe se a pessoa vai agir de modo diferente? Bem, se souber, para que deus faria conjecturas referentes a como a pessoa agiria? Se deus sabe de tudo antes de acontecer, a pessoa não estará agindo jamais de modo diferente, mas dentro daquilo que está selado em seu destino, o qual fora estipulado por deus. Ou seja, tudo está pré-determinado em nossa vida e, portanto, não existe livre arbítrio. Doutrina um tanto estranha...
Segue aqui uma resposta ao trabalho deste autor. Este artigo escrito por Jaco W. Gericke sugere que o argumento de Plantinga referente à epistemologia reformada não deve ser levado a sério devido a sua carga de fundamentalismo e devido a resultantes falhas em compreender a natureza e por conter debates hermenêuticos bíblicos, referentes aos últimos 200 anos que já foram resolvidos pelos estudiosos da área.
Para chegar as conclusões dos três expoentes ora citados, não há necessidade de estudar muito. Basta ler a bíblia, dar de ombros e dizer “foi deus”.
Os três possuem especializações excelentes para não explicar nada e meramente enrolar; Craig é ótimo em má filosofia e má teologia, além de ser um aluno nota zero em ciências (veja o debate com o Dr. Atkins no You Tube), o mesmo vale para Plantinga. Já, Dembski, por meio de suas teorias esdrúxulas, faz má teologia, má religião e má ciência.
Imaginemos um "dream team" cristão:
Time titular: Plantinga, Dembiski, Craig, Naor Neves, Adauto Lourenço, Behe, Henry Morris, Phillip Johnson, Stephen Meyer, Duane Gish e Enézio de Almeida (capitão);
Time reserva: Isaac Malheiros (o criador da “nova lógica” para dar suporte ao cristianismo como a verdade absoluta acima de tudo), Marcos Eberlin, Malafaia, César de Azevedo, Jonathan Wells, Christiano Neto, Sabino (de a lógica do Sabino), Orlando Fidelli, Urias Takatohi, Euler Pereira e Michael Denton;
Animadoras de torcida: Dra Márcia, Marina Silva, Sarah Palin, Rosinha Mateus, “bispa” Sônia, Queila de Souza e Sra. Resumo da Ópera (a repetidora dos mantras sagrados do DI e da lógica desvirtuada do Isaac).
Chefe de torcida organizada: Júlio "frouxo" Severo; O covarde fujão que lança seus seguidores em uma "jihad" contra homossexuais e,depois que é chamado pelo MP a fim de prestar esclarecimentos pelas suas más ações, foge do País e ainda quer pousar de coitadinho e mártir perseguido pelo sistema.
Cartolas: Macedão, Mirandão, Ernandez, Garotinho, RR Soares, Osho (não é cristão, mas tem $$$), Bob Larson (aquele pastor exorcista que se julga possuir poderes para afastar demônios e claro!!! Cobra bem por seus serviços) e Rex Humbard;
Presidente: George Bush (sim o presidente dos EUA);
Conselheiro: Rev. Reiss;
Marketing: o muçulmano fundamentalista Harum Yahya ou Adnan Oktar o autor do “fantástico” Atlas da Criação que fora distribuído a vários professores de ciência.
Inclusive um destes veio parar na minhas mãos, o que quase me fez ter um ataque cardíaco acompanhado de um derrame cerebral após verificar o conteúdo de idiotices que existe lá dentro. Mas como tenho bom humor, o tal “Atlas da Criação” me arrancou boas gargalhadas e fez criacionistas caírem mais um pouco em meus conceitos.
Há que se lembrar que o bacana também fez o lobby para proibir o site de Dawkins na Turquia.
Apoio espiritual: Amit Goswami (este não deve ser cristão, mas pode ser o guru espiritual do time);
Treinador: Sir Douglas Reis;
Mascote: a pregadora mirim Adrianinha;
Patronos: W. Palley e Ellen White.
Não precisa por o time da criação ou de Cristo em campo, pois mesmo que entre, com este plantel, o jogo estará perdido. É melhor poupar a religião e o cristianismo de vexames. Este time seria de matar, arrebentaria!!! (qualquer um de rir...).
Os três possuem especializações excelentes para não explicar nada e meramente enrolar; Craig é ótimo em má filosofia e má teologia, além de ser um aluno nota zero em ciências (veja o debate com o Dr. Atkins no You Tube), o mesmo vale para Plantinga. Já, Dembski, por meio de suas teorias esdrúxulas, faz má teologia, má religião e má ciência.
Imaginemos um "dream team" cristão:
Time titular: Plantinga, Dembiski, Craig, Naor Neves, Adauto Lourenço, Behe, Henry Morris, Phillip Johnson, Stephen Meyer, Duane Gish e Enézio de Almeida (capitão);
Time reserva: Isaac Malheiros (o criador da “nova lógica” para dar suporte ao cristianismo como a verdade absoluta acima de tudo), Marcos Eberlin, Malafaia, César de Azevedo, Jonathan Wells, Christiano Neto, Sabino (de a lógica do Sabino), Orlando Fidelli, Urias Takatohi, Euler Pereira e Michael Denton;
Animadoras de torcida: Dra Márcia, Marina Silva, Sarah Palin, Rosinha Mateus, “bispa” Sônia, Queila de Souza e Sra. Resumo da Ópera (a repetidora dos mantras sagrados do DI e da lógica desvirtuada do Isaac).
Chefe de torcida organizada: Júlio "frouxo" Severo; O covarde fujão que lança seus seguidores em uma "jihad" contra homossexuais e,depois que é chamado pelo MP a fim de prestar esclarecimentos pelas suas más ações, foge do País e ainda quer pousar de coitadinho e mártir perseguido pelo sistema.
Cartolas: Macedão, Mirandão, Ernandez, Garotinho, RR Soares, Osho (não é cristão, mas tem $$$), Bob Larson (aquele pastor exorcista que se julga possuir poderes para afastar demônios e claro!!! Cobra bem por seus serviços) e Rex Humbard;
Presidente: George Bush (sim o presidente dos EUA);
Conselheiro: Rev. Reiss;
Marketing: o muçulmano fundamentalista Harum Yahya ou Adnan Oktar o autor do “fantástico” Atlas da Criação que fora distribuído a vários professores de ciência.
Inclusive um destes veio parar na minhas mãos, o que quase me fez ter um ataque cardíaco acompanhado de um derrame cerebral após verificar o conteúdo de idiotices que existe lá dentro. Mas como tenho bom humor, o tal “Atlas da Criação” me arrancou boas gargalhadas e fez criacionistas caírem mais um pouco em meus conceitos.
Há que se lembrar que o bacana também fez o lobby para proibir o site de Dawkins na Turquia.
Apoio espiritual: Amit Goswami (este não deve ser cristão, mas pode ser o guru espiritual do time);
Treinador: Sir Douglas Reis;
Mascote: a pregadora mirim Adrianinha;
Patronos: W. Palley e Ellen White.
Não precisa por o time da criação ou de Cristo em campo, pois mesmo que entre, com este plantel, o jogo estará perdido. É melhor poupar a religião e o cristianismo de vexames. Este time seria de matar, arrebentaria!!! (qualquer um de rir...).
Um comentário:
Excelente!!!
Todo o post e a parte final para a formação do time.
Fico pensando se realmente vale a pena perder tempo com esse pessoal. O problema é que muja gente anda cansada de ler e ver tanto absurdo na internet vendido como verdade, com a única finalidade final que sabemos de aumentar cada vez mais o poder dessa gente e a sua capacidade de infiltrar-se em nossas vidas.
O livre pensar passou a incomodar esse gente e nunca em tempos passados, teve a oportunidade atual dada pela internet e gente audaciosa como Dawkins ousou um best selers no tema.
Eu escalaria vc no time oposto,
Abraços, feliz 2011
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