terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

CRÍTICAS SEM FUNDAMENTO - Parte VIII

TEORIA DA ABIOGÊNESE:

Pela “N” – ésima vez: Segundo a moderna teoria da abiogênese ou teoria da origem química da vida, a vida surgiu de matéria inerte e não de matéria não viva, pois o que é não vivo um dia viveu e depois morreu.

Também não há que se confundi-la com geração espontânea ou antiga teoria da abiogênese, termo em desuso desde que Pasteur a desbancou por meio de seu
experimento.

Ainda não conseguimos montar o quebra cabeça da vida, mas muitos estudos (ver Scientific American Brasil ed. de outubro de 2009, n 89 e ed. n 62 de julho de 2007), que já estamos desvendando muitas pistas sobre o surgimento de organismos a partir da matéria inanimada ou inerte.

Já entendemos como ocorrem as bases nitrogenadas (a matéria prima para o DNA e o RNA) e como a partir delas, podemos montar o
RNA. Também estamos começando a entender os hiperciclos e replicadores muito mais primitivos que o RNA, além da síntese de açucares, proteínas e lipídeos, alem de outros produtos orgânicos.


A Teoria dos hiperciclos:

A evolução começou antes que possamos falar em sistemas vivos. O pensamento de que matéria viva se originou a partir de matéria inanimada por um processo contínuo de "evolução molecular" e largamente aceito.

Pequenas moléculas, compostos com crescente complexidade molecular e com modernas propriedades emergentes teriam evoluído, formando ciclos catalíticos e então o também chamado hiperciclo.

A teoria dos hiperciclos foi proposta por Manfred Eigen, prêmio Nobel de química, durante a década de 70, sendo que tal teoria versa sobre a origem da vida.

Segundo esta teoria, a vida teria surgido a partir de um processo de organização contínua em sistemas químicos fora de equilíbrio, envolvendo hiperciclos de realimentação, formados por uma rede de reações cíclicas.

Neste sistema, cada elemento replicador auxilia a replicação do seguinte, até chegar ao último que, então, auxilia a replicação do primeiro, fechando-se o ciclo. Dessa forma, a aceleração de reações químicas ocorre por meio de catalisadores. Atualmente, os organismos vivos fazem tal catálise por meio de enzimas.

Estes hiperciclos têm grande capacidade de evoluírem. Uma vez que se replicam e transmitem informações complexas. Ao passarem por instabilidades e desequilíbrios, os hiperciclos, assim, como os atuais seres vivos, evoluem e tornam-se mais sofisticados, diversificados e ricos de componentes e estruturas o que implica em geração de novas formas de organização e estrutura.

A interferência interativa de um elemento externo ao laço encadeado de reações químicas causa uma instabilidade que obriga o hiperciclo a entrar em equilíbrio novamente, ou seja, absorver a interferência e lidar com ela, o que se denomina adaptação ao meio, pois recebe e resolve as interferências deste.

Os hiperciclos são capazes de se auto-organizarem e de se auto-reproduzirem, e ao buscarem o equilíbrio estão procurando o menor estado de energia que se coaduna perfeitamente à entropia e, como sistemas abertos que são captam energia e componentes do meio a fim manterem os ciclos em funcionamento e se reproduzirem.

Eventualmente, os hiperciclos envolveram-se com membranas e finalmente a primeira célula surgiu. Neste cenário de evolução molecular, os detalhes ainda estão longe de serem estabelecidos.

Conforme Scientific American Brasil, edição n° 92 de dezembro de 2009, no artigo “As Raízes Mais Profundas da Vida”, há um local no meio do Atlântico denominado “Lost City”, onde reações químicas de serpentinização (transformação de peridotito ao entrar em contato com a água do mar em serpentinita) ocorrem.

Por meio desta reação, a água infiltrada torna-se mais alcalina e ao emergir está repleta de cálcio liberado pela serpentinização, estando os fluidos altamente reduzidos e com altos teores de gases ricos em energia como hidrogênio, metano e gás sulfídrico. As concentrações de hidrogênio são em particular as mais elevadas já detectadas em um ambiente natural.

Com isso, pode-se supor a possibilidade de há bilhões de anos nascentes como esta terem as condições ideais para produzir compostos orgânicos necessários à vida e que a atmosfera da terra pré-biótica tenha a possibilidade de ter sido redutora, como aquela do experimento de Urey-Miller.

A teoria de que a vida surgiu em fontes hidrotermais não é novidade. Tal teoria é corroborada pela composição química favorável da água local, bem como por registros encontrados em material genético dos organismos vivos.

As análises de material genético, baseadas em seqüências de blocos de RNA ribossomico, possibilitaram a elaboração de uma árvore filogenética que relaciona todas as formas de vida da Terra. Muitos organismos próximos à raiz da árvore habitam fontes termais com temperaturas elevadas, seja em terra seja no leito marinho e estas criaturas são capazes de subsistir com hidrogênio.

Dessa forma, tal estudo sugere que o último ancestral de toda a vida na Terra ocupou um ambiente como o de “Lost City”.

Há fortes motivos para os geólogos suspeitarem que tais ambientes eram comuns na superfície do planeta a 3 ou 4 bilhões de anos, pois o planeta era mais quente e havia vulcanismo acentuado, que transportava um volume grande de manto derretido para a superfície.

O peridotito deve ter constituído assim a maior parte do leito oceânico e reagia com a água exatamente como faz hoje, o que sugere que ambientes alcalinos e cálidos devem ter nutrido as primeiras formas de vida, ao contrário das condições ácidas e causticantes das chaminés negras, possivelmente hostis para o aparecimento da vida.

Os esquemas de hiperciclos, bem como as propriedades de “Lost City” ainda estão em estudos a fim de tentar explicar o surgimento das primeiras moléculas da vida ou da vida em si e sua diversificação. Todavia, surge a questão: será que podemos falar de "sistemas vivos" em algum estágio antes do aparecimento da célula procarionte?

Quanto á teoria da conservação da informação proposta por W. Dembiski, esta é pura besteira, uma vez que pode seguramente haver duplicação de genes. Análise
aqui.

A duplicação de genes (ou duplicação cromossómica) é qualquer duplicação de uma região de ADN que contém um gene; pode ocorrer como um erro na recombinação homóloga, um evento de retrotransposição ou duplicação de um cromossomo inteiro.


Um longo pedaço de DNA é copiado. Nesta cópia ocorrem mutações pontuais que alteram uma ou ambas as cópias. O sequenciamento genético tem mostrado vários casos onde isso fez surgir novas proteínas. Por exemplo:

1) Duas enzimas na síntese da histidina foram formadas, evidências sugerem, via duplicação genética e fusão de duas seqüências ancestrais. (Lang, D. et al., 2000. "Structural evidence for evolution of the beta/alpha barrel scaffold by gene duplication and fusion". Science 289: 1546-1550. See also Miles, E. W. and D. R. Davies, 2000. "On the ancestry of barrels". Science 289: 1490.)

2) RNASE1, um gene para uma enzima pancreática, foi duplicada, e em macacos langur uma das cópias sofreu mutação para RNASE1B, que funciona melhor no intestino mais ácido do macaco. (Zhang, J., Y.-P. Zhang and H. F. Rosenberg, 2002. "Adaptive evolution of a duplicated pancreatic ribonuclease gene in a leaf-eating monkey". Nature Genetics 30: 411-415. See also: Univ. of Michigan, 2002, "How gene duplication helps in adapting to changing environments")

3) Levedo foi colocado em um meio com pouco açúcar. Após 450 gerações, genes que transportam hexose duplicaram várias vezes, e muitas das versões duplicadas sofreram ainda mais mutações (Brown, C. J., K. M. Todd and R. F. Rosenzweig, 1998. "Multiple duplications of yeast hexose transport genes in response to selection in a glucose-limited environment". Molecular Biology and Evolution 15(8): 931-942. ).


Recombinação homóloga é um tipo de recombinação genética, um processo de rearranjo físico que ocorre entre duas cadeias de ADN. A recombinação homóloga envolve o alinhamento de seqüências similares, formação de uma junção de Holliday e quebra e reparo, conhecido como resolução, do ADN para produzir uma troca de material entre cadeias.

O processo de recombinação homóloga ocorre naturalmente em organismos e é também utilizada como uma técnica de biologia molecular para introdução de mudanças genéticas num organismo.

Uma junção de Holliday é uma junção móvel entre quatro cadeias de ADN. Estas junções são entre seqüências homólogas elas podem deslizar acima e abaixo do ADN. A junção deve depois ser resolvida e restaurar os duplexes lineares.

Isto pode ser feito para restaurar a configuração parental ou para estabelecer uma configuração de sobrecruzamento. A resolução pode ocorrer de uma maneira vertical ou horizontal durante a recombinação homóloga.

Retrotransposons são elementos genéticos que se podem amplificar a eles próprios num genoma, sendo componentes freqüentes em muitos organismos eucariotas. São uma subclasse de transposons.

Um transposon é uma seqüência de DNA capaz de se movimentar de uma região para outra num genoma de uma célula.

A segunda cópia de um gene é muitas vezes livre de pressão seletiva, isto é, mutações nele não têm efeitos deletérios no organismo hospedeiro. Então sofre mutações mais rápido que um gene funcional, ao longo de gerações de organismos.

Duplicação de genomas de maior monta não são eventos tão incomuns. As plantas são os maiores duplicadores de genomas.

A duplicação de genes permite a fixação de uma função celular ou bioquímica em um locus, deixando o locus duplicado livre para modificar-se e exercer uma nova função.

Aqui há uma explicação a qual eu transcrevo, com os devidos acertos:

Famílias gênicas e novas funções gênicas:

Famílias gênicas são conjuntos de dois ou mais loci com seqüências similares de DNA. O genoma inclui várias famílias gênicas. Os membros de uma família de genes podem surgir por permutação desigual, a qual gera uma cromátide com baixo, e uma com alto número de cópias.

Um cromossomo com o número particular de cópias pode ser fixado tanto por deriva gênica como por seleção natural. Seqüências repetidas dentro de genes também podem surgir por permutação desigual e por outros processos moleculares como “replication slippage”.

Evidências de que a permutação desigual pode dar origem a genes duplicados é dado pelos casos de indivíduos humanos que carregam 3 em vez de 2 cópias do gene da alfa-hemoglobina em um dos seus cromossomos e pela anomalia conhecida como Lepore hemoglobina, na qual a parte N-terminal da cadeia gama-hemoglobina está fusionada na parte C-terminal da cadeia beta-hemoglobina, por causa da delação de DNA entre estas regiões.

Genes correspondentes em diferentes espécies são referidos como ortólogos, enquanto os genes não correspondentes, na mesma ou em diferentes espécies, são chamados de parálogos.

Parálogos: são genes que se relacionam por meio de duplicação gênica no organismo parental ou em um dos seus descendentes, que podem realizar a mesma função ou podem divergir após a duplicação e realizar função distinta ou atuar em substratos distintos.


Ortólogos: são genes equivalentes em dois organismos diferentes que descendem diretamente do mesmo gene do antecessor comum dos dois organismos e que realizam a mesma função molecular ou celular. Genes ortólogos podem encontrar-se no mesmo contexto em genomas de organismos similares.

Ortologia e Paralogia são guias para analisar a informação de um genoma completo frente a outro. A ortologia verifica-se com a sintenia (conservação da ordem e orientação dos genes em genomas de organismos relacionados).

Entre loci que codificam enzimas, as diferentes, porém relacionadas, enzimas que são expressadas em diferentes tecidos ou em diferentes etapas do desenvolvimento são chamadas de isozimas.

Nem todos os genes duplicados adquirem papéis funcionais diferentes. Muitas famílias gênicas são quase homogêneas na seqüência do DNA e coletivamente produzem quantidades significantes de um mesmo produto. Em oposição, muitas famílias gênicas podem adquirir mutações que impedem a transcrição ou a tradução, tornando-as pseudogenes não-funcionais.

Se um pseudogene persiste numa população, ela é seletivamente neutra e pode sofrer mais mutações que podem ser fixadas por deriva gênica, então suas seqüências podem divergir indefinidamente.

Muitas famílias gênicas contém pseudogenes, e Walsh postulou que cerca de 9% do total do DNA de eucariontes pode ser constituído por pseudogenes processados (que surgiram por transcrição reversa e foram incorporados ao genoma). Muitos pseudogenes antigos são irreconhecíveis por causa do acúmulo de mutações.


Evolução de novas funções:

Como os membros de uma família gênica adquirem diferentes seqüências e funções?

Existem duas hipóteses: a tradicional diz que um gene recém duplicado é redundante; sua presença ou ausência é quase seletivamente neutra, e é livra para acumular mutações, as quais podem abolir sua função (se torna um pseudogene), mas pode trazer, ocasionalmente, uma função vantajosa. Isto é chamado de MDN (mutação durante a não-funcionalidade). A hipótese alternativa diz que genes duplicados surgem de um gene ancestral que tinha duas funções e se tornou especialista numa ou noutra função.

Alguns pesquisadores concluíram, após a criação de modelos sobre a MDN, que a fixação de vantajosas mutações e, portanto, a evolução de um novo gene funcional em vez de um pseudogene, é provável somente se 4*Ne*s*r é alto (maior que 1), onde Ne é o tamanho real da população, s é a vantagem seletiva de uma mutação vantajosa e r é a razão entre as mutações vantajosas e as nulas.

Logo, em populações pequenas, a maioria dos genes duplicados, provavelmente, se torna pseudogenes. Na outra hipótese (de Hughes), se um gene ancestral já possui duas funções, suas cópias duplicadas presumivelmente experimentaram mutações que melhorarão uma função ou outra, e evitar que se tornem pseudogenes.

Evolução conjunta em famílias gênicas:

Quando loci duplicados em uma espécie ancestral são carregados por duas ou mais espécies descendentes, poderíamos esperar que a diferença na seqüência entre loci parálogos em cada espécie fosse ao menos tão grande quanto entre os loci ortólogos de espécies diferentes, desde que as diferentes mutações fossem fixadas por deriva gênica ou talvez por seleção.

A evolução concomitante de seqüências de nucleotídeos homogêneas entre os membros de uma família gênica é chamada de co-evolução. A permutação desigual e a conversão gênica, seguida de fixação por deriva gênica ou seleção, são mecanismos moleculares que podem causar essa evolução.

Observações levam a crer que a seleção natural pode ser fortemente influente ocorra ou não a co-evolução. Em particular, a uniformidade ou diversidade dentro de uma família gênica parece depender de quanto os produtos de um gene são ou não adaptativos.

Membros de algumas famílias gênicas sofrem co-evolução, permanecendo homogêneas na seqüência apesar das mutações divergentes, devido a permutação desigual ou conversão gênica (mecanismos de co-evolução) que pode ser parcial ou imparcial, seguida da fixação de homogêneos “arrays”.

A maioria dos “arrays” homogêneos é, provavelmente, fixada por deriva genética, mas a seleção natural também pode contribuir para a homogeneização de famílias gênicas que produzem um produto requerido em grandes quantidades. Famílias gênicas com funcionalidade distinta entre seus membros não sofrem co-evolução.

Elementos transponíveis (TEs):

Elementos transponíveis produzem cópias de si mesmos, geralmente por transcrição reversa, que são inseridas no genoma, onde eles freqüentemente causam mutações gênicas. Recombinações entre TEs em diferentes locais podem causar alterações estruturais nos cromossomos, e os genes flanqueados por recombinantes TEs podem ser inseridos em novos locais no genoma.

Estes efeitos são geralmente deletérios para o organismo, e os TEs persistem nele, apesar da seleção natural no nível do organismo. Seleção entre variantes TEs (seleção no nível gênico) favorece variantes com alta taxa de transposição. Embora TEs possam constituir mais que 10% do DNA total, eles não tem lugar certo no genoma.

Pelo menos em drosófilas, o número de cópias parece ser limitado por seleção natural ao nível de organismo, o qual elimina TEs com as alterações cromossômicas deletérias que eles causam. TEs são exemplos de genes egoístas, e são uma instância de conflitos entre seleção ao nível gênico e ao nível de organismo.

DNA altamente repetitivo e tamanho do genoma:

DNA altamente repetitivo (satélite) pode constituir mais que 90% do genoma. Mudanças no número de repetições ocorrem por permutação desigual e outros mecanismos moleculares, os quais, juntos com a deriva gênica, podem gerar complexos padrões, como repetições dentro de repetições.A teoria genética das populações também explica porque o DNA satélite é mais prevalente em regiões com baixa recombinação.

A quantidade de DNA satélite pode ser afetado por seleção natural, e como o conteúdo do DNA afeta o tamanho das células e a taxa de divisão celular, a quantidade de DNA repetitivo pode influenciar as taxas de crescimento e desenvolvimento, e possivelmente sua história de vida e morfologia.


Evolução de novos genes e proteínas:
Ao longo do curso da história evolutiva, o número de genes funcionalmente diferentes tem aumentado. Entre os mecanismos que têm engendrado novos genes são:

(a) duplicação gênica e divergência;
(b) duplicação e multiplicação de domínios ou motivos dentro dos genes;
(c) especialização, em loci duplicados, para várias funções provindas de um gene ancestral;
(d) embaralhamento de éxons, a união em várias combinações de diferentes domínios ancestrais funcionais (representados pelos éxons) dentro de grandes genes. Íntrons são ditos facilitadores de embaralhamento dos éxons.


Acredito que os tópicos acima são mais bem elucidativos que simplesmente dizer “foi deus”, o que não explica nada. É mero argumento da ignorância.


CONCLUSÃO:

Você, Douglas, é um especialista em discorrer sobre temas que não faz a menor idéia. Essa é a razão de sair por ai dizendo bobagens. Sua argumentação seja como religioso fanático e fundamentalista que é, seja como ferrenho apoiador da pseudociência, está abaixo da linha da mediocridade.

Quando nos propomos a discutir sobre um tema, temos de, em primeira mão aprender o mínimo sobre ele, para depois criticarmos. Não nos basearmos em achismos ou em dogmas religiosos ou em opiniões que ouvimos de outros as quais são replicadas nos meios em que vivemos.

Você fala muito em racionalidade, mas seus escritos, referentes a ciências ou filosofia, não possuem uma gota sequer dela, uma vez, que se encontra preso aos dogmas os quais não ousa contestar. Assim recomendo que se liberte de sua muleta em forma de cruz e pense um pouco antes de escrever bobagens como estas que estão presentes em seu texto.

Seria bem mais interessante que se restringisse a escrever textos religiosos e não a discutir o que não tem a menor noção.

É só romper com a preguiça mental, botar a ideologia de lado e se dar ao trabalho de pesquisar um pouquinho. Ai sim a ignorância começa apresentar quadros de melhora e deus começa a ficar em paz.

O fato de não entendermos algo, por enquanto, não significa que a hipótese deus esteja automaticamente validada. Se agirmos desta forma, estaremos incorrendo no argumento da ignorância e não resolveremos nada. Simplesmente é confundir o insondado com o insondável.

Mas, quais seriam as melhores respostas que o cristianismo fornece e suas evidências? Seriam elas Jardim do Éden e o dilúvio? Se forem, isso, não chega nem a ser nem uma resposta fraquinha, mas indigna de qualquer comentário...

Cada vez que você e o séqüito de criacionistas escrevem, eu imagino YHWH e vocês apontando para ele, cada um com uma uzi, mandando bala!!!

Acho que não são os ateus que querem matar deus, mas os próprios seguidores ferrenhos dele, por meio de seu fundamentalismo exacerbado e pela sua busca incessante de provas de que sua divindade existe e é séria.

Continuem assim, pois vocês já conseguiram deixar o deus mequetrefe de vocês em coma, uma vez que transformaram quase 6 mil anos de tradição hebraica numa enorme palhaçada, que beira uma comédia pastelão.

Ao menos aprenda os rudimentos daquilo que pretende criticar em vez de repetir, como um papagaio, os mantras sagrados do criacionismo e manter seus olhos vendados fazendo de conta que não existe nada além de sua crença.

Um comentário:

Anônimo disse...

O FATO DE NOSSA EXISTÊNCIA, NADA MAIS É DO QUE O RESULTADO DE UMA CADEIA INEVITÁVEL DE MUTAÇÕES QUIMICAS E ACIDENTES BIOLÓGICOS!!!